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A dor do reajuste nos planos de saúde empresariais: como enfrentar?

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Todo ano, a época de reajuste nos planos de saúde empresariais se torna uma dor de cabeça para muitos empreendedores, gestores e equipes de Recursos Humanos.

Como a atualização dos valores deve ser negociada diretamente com a operadora do plano, costuma resultar em reajustes altos, capazes de comprometer o fluxo de caixa e até a lucratividade.

Principalmente quando o cliente é MEI, empresário individual, micro ou pequeno empresário.

Por vezes, a única saída encontrada para continuar com a assistência médica é a portabilidade do convênio, o que exige um processo de avaliação, seleção e contratação de uma nova operadora.

Fazer isso a cada 12 meses é cansativo, além de demandar tempo e dinheiro que poderiam ser gastos com atividades mais vantajosas, concorda?

Se esse é o seu caso, você chegou ao lugar certo.

Nas próximas linhas, apresentaremos detalhes sobre o reajuste no plano empresarial, além de alternativas para controlar melhor essa variação e não precisar trocar de convênio todo ano.

Boa leitura! Neste conteúdo, vamos falar sobre:

  1. Como funciona o reajuste do plano de saúde empresarial?
  2. Por que o reajuste é tão alto? 5 possíveis causas
  3. Quais alternativas a empresa possui para enfrentar o reajuste?
  4. Por que a Sami tem o melhor plano empresarial?

Como funciona o reajuste do plano de saúde empresarial?

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) permite a aplicação de dois tipos de reajuste aos planos de saúde no Brasil. São eles:

  • Reajuste anual por variação de custos: como o nome sugere, é aplicado a cada período de 12 meses, sempre na época do aniversário do contrato. Serve para corrigir a inflação do período e garantir o lucro para a operadora do plano, considerando fatores como a sinistralidade e Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH)
  • Reajuste por variação de faixa etária: obedece à máxima de que, quanto mais envelhece, mais o beneficiário utiliza os serviços de saúde. O primeiro reajuste por idade é aplicado quando o usuário completa 19 anos, sendo seguido por atualizações a cada intervalo de 5 anos. A última é feita aos 59.

Enquanto o reajuste por faixa etária segue regras rígidas, o anual se pauta por uma série de quesitos – principalmente quando se trata do reajuste de planos coletivos, como o empresarial.

Isso porque a ANS tem maior controle sobre o reajuste de planos individuais e familiares, que são destinados a pessoas físicas.

Todo ano, o órgão calcula e divulga o percentual máximo de correção no valor das mensalidades desses convênios, a fim de proteger o consumidor de aumentos abusivos.

Contudo, essa regulação não se estende aos contratos coletivos, firmados entre pessoas jurídicas.

Nesses casos, o reajuste é negociado diretamente pela empresa junto à operadora ou administradora de benefícios.

Ele costuma ser calculado considerando critérios como:

  • IPCA: sigla para Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que corresponde à inflação do período
  • Procedimentos realizados durante o ano: mede o total de serviços utilizados, a fim de verificar se o valor das mensalidades cobriu seus custos sem comprometer a lucratividade para a operadora
  • Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH): considera atualizações nas despesas com os serviços cobertos pelo convênio médico
  • Sinistralidade: valor compensatório adicionado às mensalidades para garantir a margem de lucro da operadora do plano.

Por que o reajuste é tão alto? 5 possíveis causas

Tradicionalmente, os planos coletivos são mais baratos que os individuais ou familiares.

Afinal, seu custeio é rateado entre muitos beneficiários, o que tende a reduzir as despesas para a operadora e manter uma carteira com maior número de clientes.

Esse raciocínio vale tanto para os planos empresariais (incluindo o convênio para MEI) quanto para os coletivos por adesão – contratados por associações e entidades sindicais.

No entanto, os reajustes desses produtos tendem a ser mais altos que o dos planos para pessoa física.

Para se ter ideia, em 2020 o reajuste médio dos planos coletivos superou o percentual determinado pela ANS para os planos individuais em mais de 3 pontos, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

A média de atualização entre os planos empresariais foi de 11,28%, frente ao teto de 8,14% para os individuais e familiares.

Confira abaixo algumas razões para a aplicação de valores altos no reajuste do plano empresarial.

1. Menor regulação dos reajustes de planos coletivos

Como a gente citou antes, o reajuste do plano individual tem maior controle por parte da ANS, que estabelece um teto anualmente.

Planos coletivos, por outro lado, têm a mensalidade atualizada conforme critérios contratuais e negociações entre a empresa e a operadora do plano.

2. Contratação sem análise prévia

Por vezes, a empresa cai em armadilhas como promoções relâmpago e outras iscas usadas por corretores que só querem aumentar a carteira de clientes.

Como a negociação é rápida, detalhes importantes deixam de ser discutidos ou registrados no contrato, impedindo um maior controle dos quesitos utilizados no cálculo do reajuste.

Por consequência, são aplicados aumentos desproporcionais.

3. Sinistralidade

Sinistralidade é o nome dado ao reparo relativo aos custos que a operadora teve com procedimentos de saúde ao longo do ano.

Ela utiliza um modelo comparativo entre receitas e despesas para identificar gastos excedentes que, quando são altos, se refletem na elevação do percentual de reajuste para o próximo ano.

4. Modelo de remuneração fee for service

Esse modelo é usado por muitas operadoras para evitar prejuízo financeiro.

Basicamente, consiste no pagamento por cada serviço utilizado, fazendo jus ao termo fee for service (que significa taxa por serviço, numa tradução livre).

O problema é que, ao considerar esse quesito na aplicação do adicional, provavelmente haverá grande impacto no valor a cada ano, impulsionado por alguns beneficiários que precisam de mais cuidados de saúde.

5. Pouca transparência na VCMH

Nem sempre as operadoras divulgam dados consistentes sobre as referências e o cálculo da Variação de Custos Médico-Hospitalares.

Essa falta de transparência pode deixar margem para reajustes maiores, pois a empresa contratante não conseguirá monitorar os fatores que influenciam nesse indicador.

Quais alternativas a empresa possui para enfrentar o reajuste?

É verdade que todo plano de saúde tem reajuste anual, mas existem medidas que ajudam a evitar aumentos abusivos e a constante troca de convênio para preservar o caixa.

Uma delas é a busca pela reputação da operadora do plano que sua empresa está cotando, realizada em sites como o Reclame Aqui.

Por ali, dá para verificar se há muitas queixas por causa do reajuste e se a operadora procura negociar soluções vantajosas para seus clientes.

Outra dica é conversar com usuários atuais do plano de saúde em questão, obtendo informações sobre o histórico de reajustes nos últimos anos.

Afinal, é provável que a tendência se mantenha nas próximas atualizações nos valores.

E por fim, mas não menos importante: procure dar prioridade a um convênio com bom custo-benefício.

Ou seja, além do preço, inclua fatores como qualidade e proximidade da rede credenciada na lista de quesitos indispensáveis para o seu plano empresarial.

Você pode começar seguindo nosso roteiro:

1. Primeiro, converse ou aplique questionários junto aos funcionários para traçar o perfil dos beneficiários do plano. Muitas vezes, as necessidades das pessoas não são evidentes. É o caso, por exemplo, de um empregado que deseja um plano com cobertura hospitalar com obstetrícia, pois está planejando ter um filho em breve e seria interessante incluir sua parceira como dependente

2. Use as informações coletadas para definir as características da assistência médica, selecionando a abrangência, tipo de cobertura, modalidade de pagamento e rede credenciada

3. Com essa base em mãos, faça uma pesquisa de mercado, cotando apenas os produtos que atendem às necessidades do seu time. Vale dar preferência às operadoras dispostas a negociar o tempo de carência (diminuir o período de espera para usufruir de todos os serviços), a portabilidade (caso sua empresa vá mudar de plano) e as opções de reajuste anual

4. Compare os planos de saúde que combinam a quantidade e qualidade de serviços que você deseja a mensalidades que cabem no orçamento. Avalie também os convênios que disponibilizam serviços extras que seriam contratados à parte, resultando em economia para a organização.

Por que a Sami tem o melhor plano empresarial?

Aqui na Sami, queremos construir uma relação de longo prazo com cada cliente.

Não vemos sentido na troca anual de plano de saúde por conta de reajustes que sacrificam o orçamento de empreendedores, micro e pequenos empresários.

Por isso, criamos nossa própria metodologia para oferecer sempre atualizações justas e que cabem no seu bolso.

E o melhor: sem deixar a qualidade do atendimento de lado, porque priorizamos a saúde de forma integral.

Cliente Sami tem seu próprio Time de Saúde, com médico e profissionais de enfermagem que atendem seus colaboradores sempre que eles precisam, além de indicar e coordenar o cuidado com os especialistas necessários.

Junto a essa facilidade, seus funcionários terão ainda uma Rede de Hábitos Saudáveis, com apps de malhação, acesso a academias com o Gympass e adicionais exclusivos como meditação guiada, yoga, exercícios de mindfulness e até terapia digital – tudo grátis, já incluído no plano.

Quando precisar de assistência, sua equipe pode contar com uma rede credenciada de qualidade, com hospitais, clínicas e laboratórios como Beneficência Portuguesa, Maternidade Santa Izildinha e Labi.

Clique no botão para cotar nossos planos para MEI e empresas de pequeno e médio porte, a partir de uma pessoa, nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Osasco, Taboão da Serra e no ABC, com preços a partir de R$ 172 por mês por pessoa.

Vem pra Sami!

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