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Pesquisa da Sami traça o perfil de quem contrata plano de saúde no Brasil

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Qual o perfil dos brasileiros que buscam e contratam um plano de saúde? Em busca de uma resposta para essa pergunta, a Sami realizou uma pesquisa que traz informações inéditas sobre o assunto.

Intitulada “O que mais importa para quem compra um plano de saúde?”, a pesquisa revelou que as pessoas valorizam o apoio do médico em quem confiam, ainda que isso signifique um gasto adicional. 

Dados recém-divulgados pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) revelam que 22,22% da população no Brasil possui planos de saúde médico-hospitalares, número representado por 47,1 milhões de brasileiros.

A partir dessas informações públicas, a idealização da pesquisa tornou-se ainda mais decisiva para a Sami, que pretende inovar cada vez mais no setor de saúde suplementar, visando atender de forma mais simples e individualizada às necessidades dos usuários. 

A pesquisa 

Com seu plano de saúde lançado em novembro de 2020 e em constante evolução, a Sami investigou as necessidades e perspectivas dos consumidores em um estudo com duas etapas realizadas entre agosto e setembro de 2020.

O objetivo era entender dois pontos: o que é mais relevante no momento da decisão de compra de um plano de saúde e quais são os principais diferenciais que determinam a escolha.

A primeira fase, quantitativa, contou com 197 participantes entre empreendedores, profissionais liberais e pequenos e médios empresários.

Em comum, a maioria apresentava renda média mensal acima de R$ 2.000 e possuía plano de saúde, seja como benefício da empresa ou como contratante. 

Pesquisa realizada pela Sami sobre consumidores de plano de saúde trouxe insights interessantes sobre o tema
Sami realizou um estudo em duas etapas para conhecer as necessidades dos consumidores de planos de saúde

Para indicar os atributos mais importantes de um plano de saúde, eles precisaram dar uma nota de 1 a 5 para cada item apresentado, sendo 1 para os atributos que não agregam valor e 5 para os que agregam muito valor.

Como resultado, os fatores mais importantes, em ordem decrescente, são:

  • Reembolso – 4,86
  • Modelo baseado em valor – 4,69
  • Reajuste menor – 4,67
  • Médico de família 24h – 4,64
  • Saúde preventiva – 4,48
  • Aprovação em 1 dia – 4,3
  • Gympass – 4,25
  • Começar o atendimento por um Time de  Saúde – 4,2
  • Compra em 1 hora – 4,07
  • Pagamento com débito automático – 4,01
  • Pagamento com cartão de crédito – 3,99

“O reembolso foi considerado o atributo mais importante de todos e, na prática, isso revela que as pessoas buscam o médico em quem confiam para acompanhá-las – como um ginecologista ou cardiologista, por exemplo – ainda que tenham um gasto adicional com isso”, explica Lívia Lourenço, Gerente de Estratégia da Sami e coautora do estudo. 

O modelo de remuneração baseado em valor também tem grande apelo de mercado, embora não seja adotado em 96% dos pagamentos feitos no Brasil para procedimentos de saúde, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

“Esse modelo é altamente vantajoso para o paciente, pois prioriza qualidade em vez de quantidade no atendimento à saúde, e também para o próprio plano, já que promove maior sustentabilidade do sistema”, completa Lívia. 

As dores dos usuários 

Na segunda etapa do estudo, foram realizadas 18 entrevistas com pessoas de 24 a 70 anos de idade para investigar como se sentiam em relação ao seu plano de saúde.

Para eles, os principais pontos de melhoria envolvem: a falta de entendimento sobre o que motiva os reajustes a serem tão altos; a falta de valor percebido em relação ao que pagam; e a demora e baixa qualidade no atendimento.

A pesquisa indica que a confiança é um fator importante para quem busca planos de saúde.
Pesquisa feita pela Sami indica que a confiança é um fator importante para o acompanhamento clínico

“O paciente se sente perdido em sua jornada clínica e, quando precisa de um médico que o acolha e transmita confiança em uma consulta de qualidade, lida com profissionais que frustram sua expectativa. Por que não direcionar esta pessoa para aquele especialista que irá solucionar a sua necessidade? Por que não priorizar qualidade em vez de quantidade quando se trata de assistência médica?” questiona Lucas Robini, Analista Sênior de Estratégia da Sami e coautor do estudo.

Reflexões para o mercado de saúde

Com o estudo, a Sami propõe algumas discussões para o mercado.

“Se o reembolso é um item tão importante, por qual motivo o usuário precisa pagar um profissional fora da rede credenciada da qual ele já contrata o serviço? Se a qualidade do atendimento médico é o fator decisivo para uma relação de longo prazo com o paciente, seria interessante investir em bons profissionais e não apenas em quantidade”, defende Lívia. 

Fica claro, na pesquisa, que planos de saúde precisam centralizar o foco do serviço nos clientes
Com a pesquisa, é possível entender que a saúde suplementar precisa deixar os clientes como principal foco do serviço

Outro ponto é o valor percebido pelo cliente.

“Se os usuários dos planos acreditam que pagam mais do que recebem, entende-se que o valor agregado não é proporcional ao custo do plano. É o momento de os modelos predominantes no mercado repensarem sua estratégia e adotarem uma abordagem mais customer centric, trazendo o cliente como foco principal do serviço”, completa Lívia. 

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