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Urgência ou emergência? Veja a diferença e saiba qual dos dois é mais grave

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Urgência e emergência são termos considerados sinônimos pelo dicionário. Mas, quando se trata de atendimento de saúde, eles recebem significados diferentes; e são utilizados para classificar o estado de saúde dos pacientes que vão ao pronto-socorro em diferentes níveis de gravidade.

Isso ajuda a definir a ordem de prioridade do atendimento e, muitas vezes, até mesmo a indicar onde a pessoa deve procurar ajuda profissional (se é realmente no pronto-socorro ou com algum time de saúde de rotina). É importante que todas as pessoas que usam serviços de saúde saibam a diferença entre urgência e emergência, pois isso possibilita um uso adequado do atendimento.

Afinal, ninguém quer ir ao pronto-socorro e ter que esperar muito tempo e ainda correr o risco de contrair alguma doença, não é mesmo? Por isso, neste artigo, iremos te ajudar a entender como funcionam essas classificações e quais condições estão incluídas em cada uma delas. Vem com a Sami! 

  1. O que é considerado uma urgência na saúde?
  2. O que é considerado uma emergência na saúde?
  3. O que é mais grave: urgência ou emergência?
  4. Como diferenciar urgência e emergência de problemas de rotina?
  5. Quando devo ir ao pronto-socorro? 
  6. Procurando um bom plano de saúde? Vem pra Sami!

O que é considerado uma urgência na saúde?

Urgência é o termo usado para sugerir que algo precisa ser feito de maneira rápida. Na definição de saúde, a urgência indica um processo agudo, que pode ser clínico ou cirúrgico, mas que não apresenta risco de vida iminente.

Contudo, uma situação de urgência médica pode ter seu risco aumentado quando não atendida de maneira adequada. Dessa forma, apesar de demandar uma pronta avaliação médica, uma urgência não exige necessariamente algum procedimento instantâneo. 

São consideradas situações de urgência em saúde:

  • Fraturas, luxações ou torções de dedos, mãos, pés, punhos ou tornozelos;
  • Crise de asma ou bronquite;
  • Feridas de corte sem grandes hemorragias;
  • Crises de transtornos psiquiátricos;
  • Febre maior que 38 graus há, pelo menos, 48 horas;
  • Episódios repetitivos de vômito em até 12 horas. 

O que é considerado uma emergência na saúde? 

A emergência, por sua vez, é usada para classificar o surgimento repentino e imprevisto de alguma condição. Na saúde, é uma condição com risco iminente de morte, com forte ameaça aos sinais vitais. Isso indica que o paciente precisa ser diagnosticado e tratado já nas primeiras horas após a avaliação.

Por isso, casos de emergência têm prioridade em relação aos de urgência. De acordo com a Lei dos Planos de Saúde (nº 9.656/98), em casos de emergência há risco imediato de morte ou de lesões irreparáveis para o paciente. As condições que representam esse risco são:

  • Hemorragia/ grandes sangramentos;
  • Infarto ou parada cardiovascular;
  • Dificuldade para respirar ou paradas respiratórias;
  • Acidente vascular cerebral (ou dormência nos braços e pernas);
  • Acidentes de carro, moto ou de origem elétrica;
  • Atropelamentos; 
  • Afogamentos;
  • Quedas;
  • Convulsões;
  • Cortes profundos;
  • Queimaduras;
  • Picadas/ mordidas de animais venenosos;
  • Desmaios;
  • Intoxicação alimentar ou por medicamentos;
  • Reações alérgicas graves;
  • Febre alta e constante;
  • Presença de sangue na tosse, no vômito, na urina ou nas fezes;
  • Participação em conflitos com agressão física.

O que é mais grave: urgência ou emergência?

É compreensível que a distinção entre urgência e emergência seja bastante sutil – considerando que uma urgência pode se tornar uma emergência a qualquer momento. Mas, para não confundir: a emergência é mais grave do que a urgência, uma vez que casos de urgência podem esperar para ser tratados; já nos casos de emergência o risco de morte aumenta a cada segundo, sendo necessária uma intervenção imediata.

Essa distinção é feita logo na chegada ao pronto-socorro, e a partir da classificação de risco (expressa naquelas pulseiras coloridas que colocam nos nossos braços após a triagem). Ela funciona da seguinte maneira:

  • Vermelho: emergência, necessita de atendimento imediato pois há risco de morte;
  • Laranja: muito urgente, com risco significativo de evoluir para morte;
  • Amarelo: urgente, é necessário ter atendimento rápido, mas pode aguardar;
  • Verde: pouco urgente, pode aguardar o atendimento ou ser encaminhado para outros serviços de saúde;
  • Azul: não urgente, podendo aguardar o atendimento ou ser encaminhado para outros serviços de saúde.

A classificação de risco é um processo usual do cotidiano de profissionais da saúde para identificar quais pacientes necessitam de tratamento imediato e quais podem esperar. No entanto, essa priorização deve acontecer apenas entre casos de urgência e emergência e, atualmente, a demanda faz com que médicos também tenham que filtrar os casos de rotina.

Como diferenciar urgência e emergência de problemas de rotina?

Para que o paciente possa identificar se um caso é uma urgência ou emergência no momento de buscar auxílio profissional, é preciso levar em consideração que o incômodo, muitas vezes, não é o que dita a prioridade no atendimento, mas sim o risco de vida que a situação apresenta. 

Quanto maior o risco de vida, mais rápida deve ser a intervenção. Caso o incômodo seja grande, mas não há necessidade de um procedimento imediato, o caso será atendido como urgência – podendo até ser considerado pouco urgente.

Porém, sabemos que a falta de acesso a outros atendimentos e a comodidade de um serviço 24 horas disponível com médicos e enfermeiros faz com que muitas pessoas busquem o pronto-socorro sempre que não estão bem de saúde, por motivos que poderiam ser facilmente resolvidos em uma consulta médica de rotina. 

Por isso, ao sentir aquela tosse chata, uma dor de cabeça constante, dores no ouvido e outros sintomas que não colocam sua vida em risco, converse com seu time de saúde e evite ir ao pronto-socorro – especialmente com crianças, que possuem a saúde mais fragilizada e podem contrair outras doenças nesse ambiente de pronto atendimento.

Avaliar a gravidade do caso antes de buscar o pronto-atendimento ajuda a:

  • Evitar a sobrecarga de algumas unidades de saúde; 
  • Reduzir o tempo de espera dos pacientes de urgência e emergência;
  • Permitir que as equipes e os recursos disponíveis estejam dedicados aos casos de maior gravidade e traumas;
  • Evitar a contaminação desnecessária de pacientes com casos de rotina, que podem contrair alguma infecção ao se expor ao ambiente de pronto-socorro sem necessidade.

Quando devo ir ao pronto-socorro?

Como explicamos até agora, o pronto-socorro é destinado aos casos graves, de urgência ou emergência, que não podem esperar consulta marcada. Fora essas situações, a orientação é evitar a ida ao pronto-socorro e buscar o Time de Saúde. Isso porque, ao atender alguém no pronto atendimento, o médico emergencista irá buscar um tratamento pontual para reverter o quadro grave; já quando o atendimento é feito pela equipe que acompanha de forma contínua, o profissional investiga o paciente em busca da causa do problema e do melhor tratamento.

Por isso, é importante avaliar se a situação é uma demanda de urgência ou emergência antes de ir ao pronto-socorro pensando em comodidade e tratamentos rápidos.

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