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Plano de saúde com coparticipação vale a pena?

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Avaliar se o plano de saúde com coparticipação vale a pena é um dos desafios de pessoas físicas, MEI, empresários e profissionais de RH para escolher o convênio médico ideal.

Geralmente, essa opção permite reduzir o valor das mensalidades num primeiro momento.

Mas o beneficiário terá de pagar uma taxa extra por cada procedimento utilizado – que pode ser uma consulta, exame, atendimento no pronto-socorro etc.

Então, é preciso calcular os gastos por inteiro para evitar surpresas desagradáveis no fim do mês, desembolsando valores além do orçamento destinado ao convênio.

Neste artigo, trazemos pontos de atenção e dicas para ajudar você a fazer essa conta, priorizando o plano com melhor custo-benefício.

Boa leitura! Neste conteúdo vamos falar sobre:

  1. Plano de saúde com coparticipação vale a pena?
  2. Como decidir por plano com ou sem coparticipação
  3. Como funciona a coparticipação em plano de saúde
  4. Qual o melhor plano de saúde sem coparticipação?

Plano de saúde com coparticipação vale a pena?

Está aí uma dúvida e tanto.

Será que é mais vantajoso apostar num convênio com pagamento tradicional, restrito a mensalidades fixas?

Ou contratar um plano de saúde com coparticipação, distribuindo o custo entre mensalidades e taxas cobradas por serviço utilizado?

O primeiro ponto a esclarecer é que essa resposta será diferente para cada beneficiário, dependendo principalmente da finalidade e perfil de uso do convênio.

Muitas vezes, o que é bom para seu amigo ou colega de trabalho não será a escolha mais assertiva para o seu perfil.

Esse raciocínio, aliás, serve para definir outras características do seu plano de saúde, por exemplo:

  • Qual a modalidade de contratação: se será individual, familiar, coletivo por adesão ou empresarial (que também atende ao microempreendedor individual)
  • Quais coberturas ele vai ter: se será apenas para consultas e exames (ambulatorial), para internação e cirurgia (hospitalar), se inclui procedimentos obstétricos ou vai ser uma combinação entre essas alternativas
  • Qual a acomodação adequada: em caso de internação, dá para ficar no quarto compartilhado ou enfermaria, por um valor menor, ou em um quarto individual, chamado apartamento
  • Qual será a abrangência: se basta ter atendimento na cidade onde você mora ou é preciso englobar uma região, estado ou país
  • Se terá algum serviço agregado: como convênio com academias, desconto em produtos ou seguros adicionais.

Apresentamos, a seguir, situações em que o plano de saúde com coparticipação vale a pena, e outras em que não vale.

Quando vale a pena

Neste espaço, trazemos 3 contextos em que aderir à coparticipação faz sentido e pode resultar em economia.

Quando você quase não utiliza o plano

Pessoas jovens e saudáveis que desejam manter um convênio apenas por segurança podem ter vantagem ao escolher a coparticipação.

Elas vão pagar mensalidades mais baixas quando comparadas a planos tradicionais, e as taxas por procedimento realizado serão raras.

Para incentivar o uso consciente dos serviços

Por vezes, o fato de dispor de um plano de saúde faz alguns membros de grupos familiares ou de profissionais a usarem serviços sem necessidade.

Um exemplo são as idas ao pronto-socorro para conseguir atendimento rápido, quando, na verdade, o usuário poderia agendar uma visita ao consultório.

A passagem pelo serviço de emergência acaba custando mais do que uma consulta normal, o que pode encarecer o plano coletivo por causa do fator sinistralidade, que impacta no reajuste anual.

Basicamente, a sinistralidade é um cálculo feito a partir do valor pago pelos procedimentos realizados dividido pelo valor da mensalidade a fim de verificar se a operadora está tendo lucro com o plano.

Caso o índice de sinistralidade esteja acima do normal, é aplicado reajuste proporcional no ano seguinte, ou seja, a mensalidade fica mais salgada.

Esse quadro pode ser revertido com um convênio com coparticipação, que deixa as taxas referentes aos serviços para cada usuário pagar.

Quando a empresa está com o orçamento apertado

Durante períodos de crise, a coparticipação pode ajudar a enxugar despesas de uma empresa.

Em vez de cortar o benefício de vez, a instituição pode dividir os custos com os funcionários, arcando somente com as mensalidades.

Quando a situação melhorar, dá para voltar a assumir o pagamento total do convênio, fazendo a portabilidade para uma opção mais completa.

Quando não vale a pena

Veja, agora, 3 situações em que não vale a pena investir no plano com coparticipação.

Quando você usa o plano com frequência

Seja com finalidade curativa ou preventiva, quem usa o convênio médico com frequência tem mais vantagens ao escolher a modalidade pré-paga, pois não precisa pagar qualquer taxa adicional.

Essa escolha dá mais liberdade para marcar um checkup, levar bebês e crianças todo mês ao pediatra ou cuidar melhor de uma doença crônica, evitando que se agrave.

Para manter o controle de gastos

Quem opta pela coparticipação pensando só no preço pode acabar se enrolando com as taxas, que representam um custo variável.

Já a mensalidade fixa se mantém ao longo do ano, permitindo um planejamento mais eficiente para prevenir o endividamento.

Quando a empresa quer investir em prevenção

A coparticipação pode preservar certo montante num primeiro momento, porém, ela desestimula a busca por cuidados preventivos entre os colaboradores.

Como terão de pagar taxas, eles vão pensar duas vezes antes de recorrer a qualquer serviço, ainda que seja útil para evitar doenças no futuro.

Portanto, escolher o plano sem coparticipação é um jeito inteligente de reforçar a importância dos bons hábitos e mostrar que a empresa valoriza os funcionários, apoiando seu bem-estar.

Como decidir por plano com ou sem coparticipação

Agora que você conferiu exemplos de quando esse tipo de plano é ou não vantajoso, está pronto para avaliar se a coparticipação faz sentido para o seu perfil de uso.

Para ajudar você nessa tarefa, trazemos os fatores que devem entrar nessa equação.

Acompanhe.

Contratante

A primeira questão válida é: quem será o responsável pela contratação do plano de saúde?

O produto será individual ou coletivo?

Esse dado faz toda a diferença, porque determina se o contratante terá que pagar apenas a mensalidade ou todos os custos do convênio (incluindo as taxas).

Empresas podem arcar apenas com o valor fixo e deixar as taxas por procedimento para os funcionários, enquanto grupos familiares, pessoas físicas ou MEI terão de custear tanto a mensalidade quanto as taxas adicionais.

Perfil de uso dos beneficiários

Como explicamos acima, a coparticipação é indicada para quem utiliza o plano esporadicamente.

Caso contrário, as taxas podem fazer o valor total ultrapassar o custo da mensalidade em planos sem coparticipação, resultando em prejuízo para o contratante.

Nesse cenário, traçar o perfil de uso é importante, uma vez que permite calcular a média de consultas, exames e procedimentos que serão feitos durante o mês.

Assim, dá para comparar o preço das opções com e sem coparticipação.

Mensalidade x taxas por serviço

Por fim, não se esqueça de fazer uma comparação direta entre os custos.

Vamos imaginar, por exemplo, que você tenha cotado um convênio sem coparticipação por R$ 350, enquanto a alternativa com coparticipação tem custo fixo de R$ 230.

Fazendo um levantamento mensal, você descobre que utiliza uma média de 2 consultas e 4 exames simples por mês. Cada consulta sai por R$ 50 e cada exame, por R$ 15.

Então, no cálculo do valor das taxas, teremos:

  • (2 x 50) + (4 x 15) = R$ 160.

Acrescentando a mensalidade fixa de R$ 230, veremos que o valor ultrapassa a mensalidade do plano sem coparticipação, chegando a R$ 390.

Como funciona a coparticipação em plano de saúde

A coparticipação é um formato que mistura pré e pós pagamento, sendo formada por uma mensalidade fixa mais uma taxa cobrada por serviço utilizado.

Geralmente, a taxa corresponde a uma porcentagem do custo desse procedimento para a operadora e aparece detalhada no contrato.

Por não incluir uma previsão de gastos com os serviços, essa modalidade costuma ter mensalidades mais baixas que outras opções, sendo interessante para quem só usa o plano de saúde de vez em quando.

Segundo determina a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o valor cobrado pelas taxas não pode ser superior ao da mensalidade fixa do convênio com coparticipação.

Além disso, a porcentagem paga por procedimento costuma ser menor do que os preços de serviços de saúde particulares.

Diferentes coberturas, abrangência e tipos de acomodação estão disponíveis em produtos com coparticipação, permitindo que o consumidor escolha o mais adequado.

Qual o melhor plano de saúde sem coparticipação?

A melhor dica que podemos dar na hora de selecionar o seu plano de saúde é escolher pelo melhor custo-benefício

Ou seja, ir além do preço para entender qual opção supre suas necessidades diminui as preocupações e eleva o seu bem-estar.

Dependendo do seu caso, é mais útil investir num plano sem coparticipação, mas que não sacrifique o orçamento.

A boa notícia é que essa alternativa existe!

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