Avaliar se o plano de saúde com coparticipação vale a pena é um dos desafios de pessoas físicas, MEI, empresários e profissionais de RH para escolher o convênio médico ideal.
LEIA MAIS NO BLOG DA SAMI
Plano de Saúde: Tudo o que você precisa saber antes de contratar
Geralmente, essa opção permite reduzir o valor das mensalidades num primeiro momento.
Mas o beneficiário terá de pagar uma taxa extra por cada procedimento utilizado – que pode ser uma consulta, exame, atendimento no pronto-socorro etc.
Então, é preciso calcular os gastos por inteiro para evitar surpresas desagradáveis no fim do mês, desembolsando valores além do orçamento destinado ao convênio.
Neste artigo, trazemos pontos de atenção e dicas para ajudar você a fazer essa conta, priorizando o plano com melhor custo-benefício.
Boa leitura! Neste conteúdo vamos falar sobre:
- Plano de saúde com coparticipação vale a pena?
- Como decidir por plano com ou sem coparticipação
- Como funciona a coparticipação em plano de saúde
- Qual o melhor plano de saúde sem coparticipação?
Plano de saúde com coparticipação vale a pena?
Está aí uma dúvida e tanto.
Será que é mais vantajoso apostar num convênio com pagamento tradicional, restrito a mensalidades fixas?
Ou contratar um plano de saúde com coparticipação, distribuindo o custo entre mensalidades e taxas cobradas por serviço utilizado?
O primeiro ponto a esclarecer é que essa resposta será diferente para cada beneficiário, dependendo principalmente da finalidade e perfil de uso do convênio.
Muitas vezes, o que é bom para seu amigo ou colega de trabalho não será a escolha mais assertiva para o seu perfil.
Esse raciocínio, aliás, serve para definir outras características do seu plano de saúde, por exemplo:
- Qual a modalidade de contratação: se será individual, familiar, coletivo por adesão ou empresarial (que também atende ao microempreendedor individual)
- Quais coberturas ele vai ter: se será apenas para consultas e exames (ambulatorial), para internação e cirurgia (hospitalar), se inclui procedimentos obstétricos ou vai ser uma combinação entre essas alternativas
- Qual a acomodação adequada: em caso de internação, dá para ficar no quarto compartilhado ou enfermaria, por um valor menor, ou em um quarto individual, chamado apartamento
- Qual será a abrangência: se basta ter atendimento na cidade onde você mora ou é preciso englobar uma região, estado ou país
- Se terá algum serviço agregado: como convênio com academias, desconto em produtos ou seguros adicionais.
Apresentamos, a seguir, situações em que o plano de saúde com coparticipação vale a pena, e outras em que não vale.
Quando vale a pena
Neste espaço, trazemos 3 contextos em que aderir à coparticipação faz sentido e pode resultar em economia.
Quando você quase não utiliza o plano
Pessoas jovens e saudáveis que desejam manter um convênio apenas por segurança podem ter vantagem ao escolher a coparticipação.
Elas vão pagar mensalidades mais baixas quando comparadas a planos tradicionais, e as taxas por procedimento realizado serão raras.
Para incentivar o uso consciente dos serviços
Por vezes, o fato de dispor de um plano de saúde faz alguns membros de grupos familiares ou de profissionais a usarem serviços sem necessidade.
Um exemplo são as idas ao pronto-socorro para conseguir atendimento rápido, quando, na verdade, o usuário poderia agendar uma visita ao consultório.
A passagem pelo serviço de emergência acaba custando mais do que uma consulta normal, o que pode encarecer o plano coletivo por causa do fator sinistralidade, que impacta no reajuste anual.
Basicamente, a sinistralidade é um cálculo feito a partir do valor pago pelos procedimentos realizados dividido pelo valor da mensalidade a fim de verificar se a operadora está tendo lucro com o plano.
Caso o índice de sinistralidade esteja acima do normal, é aplicado reajuste proporcional no ano seguinte, ou seja, a mensalidade fica mais salgada.
Esse quadro pode ser revertido com um convênio com coparticipação, que deixa as taxas referentes aos serviços para cada usuário pagar.
Quando a empresa está com o orçamento apertado
Durante períodos de crise, a coparticipação pode ajudar a enxugar despesas de uma empresa.
Em vez de cortar o benefício de vez, a instituição pode dividir os custos com os funcionários, arcando somente com as mensalidades.
Quando a situação melhorar, dá para voltar a assumir o pagamento total do convênio, fazendo a portabilidade para uma opção mais completa.
Quando não vale a pena
Veja, agora, 3 situações em que não vale a pena investir no plano com coparticipação.
Quando você usa o plano com frequência
Seja com finalidade curativa ou preventiva, quem usa o convênio médico com frequência tem mais vantagens ao escolher a modalidade pré-paga, pois não precisa pagar qualquer taxa adicional.
Essa escolha dá mais liberdade para marcar um checkup, levar bebês e crianças todo mês ao pediatra ou cuidar melhor de uma doença crônica, evitando que se agrave.
Para manter o controle de gastos
Quem opta pela coparticipação pensando só no preço pode acabar se enrolando com as taxas, que representam um custo variável.
Já a mensalidade fixa se mantém ao longo do ano, permitindo um planejamento mais eficiente para prevenir o endividamento.
Quando a empresa quer investir em prevenção
A coparticipação pode preservar certo montante num primeiro momento, porém, ela desestimula a busca por cuidados preventivos entre os colaboradores.
Como terão de pagar taxas, eles vão pensar duas vezes antes de recorrer a qualquer serviço, ainda que seja útil para evitar doenças no futuro.
Portanto, escolher o plano sem coparticipação é um jeito inteligente de reforçar a importância dos bons hábitos e mostrar que a empresa valoriza os funcionários, apoiando seu bem-estar.
Como decidir por plano com ou sem coparticipação
Agora que você conferiu exemplos de quando esse tipo de plano é ou não vantajoso, está pronto para avaliar se a coparticipação faz sentido para o seu perfil de uso.
Para ajudar você nessa tarefa, trazemos os fatores que devem entrar nessa equação.
Acompanhe.
Contratante
A primeira questão válida é: quem será o responsável pela contratação do plano de saúde?
O produto será individual ou coletivo?
Esse dado faz toda a diferença, porque determina se o contratante terá que pagar apenas a mensalidade ou todos os custos do convênio (incluindo as taxas).
Empresas podem arcar apenas com o valor fixo e deixar as taxas por procedimento para os funcionários, enquanto grupos familiares, pessoas físicas ou MEI terão de custear tanto a mensalidade quanto as taxas adicionais.
Perfil de uso dos beneficiários
Como explicamos acima, a coparticipação é indicada para quem utiliza o plano esporadicamente.
Caso contrário, as taxas podem fazer o valor total ultrapassar o custo da mensalidade em planos sem coparticipação, resultando em prejuízo para o contratante.
Nesse cenário, traçar o perfil de uso é importante, uma vez que permite calcular a média de consultas, exames e procedimentos que serão feitos durante o mês.
Assim, dá para comparar o preço das opções com e sem coparticipação.
Mensalidade x taxas por serviço
Por fim, não se esqueça de fazer uma comparação direta entre os custos.
Vamos imaginar, por exemplo, que você tenha cotado um convênio sem coparticipação por R$ 350, enquanto a alternativa com coparticipação tem custo fixo de R$ 230.
Fazendo um levantamento mensal, você descobre que utiliza uma média de 2 consultas e 4 exames simples por mês. Cada consulta sai por R$ 50 e cada exame, por R$ 15.
Então, no cálculo do valor das taxas, teremos:
- (2 x 50) + (4 x 15) = R$ 160.
Acrescentando a mensalidade fixa de R$ 230, veremos que o valor ultrapassa a mensalidade do plano sem coparticipação, chegando a R$ 390.
Como funciona a coparticipação em plano de saúde
A coparticipação é um formato que mistura pré e pós pagamento, sendo formada por uma mensalidade fixa mais uma taxa cobrada por serviço utilizado.
Geralmente, a taxa corresponde a uma porcentagem do custo desse procedimento para a operadora e aparece detalhada no contrato.
Por não incluir uma previsão de gastos com os serviços, essa modalidade costuma ter mensalidades mais baixas que outras opções, sendo interessante para quem só usa o plano de saúde de vez em quando.
Segundo determina a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o valor cobrado pelas taxas não pode ser superior ao da mensalidade fixa do convênio com coparticipação.
Além disso, a porcentagem paga por procedimento costuma ser menor do que os preços de serviços de saúde particulares.
Diferentes coberturas, abrangência e tipos de acomodação estão disponíveis em produtos com coparticipação, permitindo que o consumidor escolha o mais adequado.
LEIA MAIS NO BLOG DA SAMI
Qual o melhor plano de saúde sem coparticipação?
A melhor dica que podemos dar na hora de selecionar o seu plano de saúde é escolher pelo melhor custo-benefício.
Ou seja, ir além do preço para entender qual opção supre suas necessidades diminui as preocupações e eleva o seu bem-estar.
Dependendo do seu caso, é mais útil investir num plano sem coparticipação, mas que não sacrifique o orçamento.
A boa notícia é que essa alternativa existe!
Aqui na Sami, temos planos para MEI e empresas de pequeno e médio porte a partir de 1 pessoa, nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Osasco, Taboão da Serra e no ABC, com preços a partir de R$ 280 por mês por pessoa.
LEIA MAIS NO BLOG DA SAMI
O que é a Sami e quais nossas vantagens sobre os planos de saúde tradicionais
Nossos produtos focam no seu bem-estar por completo, disponibilizando um Time de Saúde com médico e profissionais de enfermagem para acompanhar você de perto e agilizar os cuidados clínicos.
Damos ainda aquela forcinha para você se exercitar na rede academias Wellhub (antigo Gympass) e cuidar da saúde mental com adicionais exclusivos como meditação guiada, yoga, exercícios de mindfulness e até terapia digital – tudo grátis, já incluído no plano.
Ficou interessado? Clique no botão abaixo e peça sua cotação!