Já tentou fazer o controle de sinistralidade do plano de saúde?
Essa é uma tarefa árdua, mesmo para profissionais de Recursos Humanos experientes.
Porém, não fazer a gestão do índice de sinistralidade abre espaço para a aplicação de reajustes anuais elevados, comprometendo o caixa de qualquer empresa.
Daí a necessidade de investir em conhecimento sobre o tema, a fim de tomar decisões assertivas desde a escolha do plano de saúde corporativo até a adoção de medidas que diminuam os sinistros.
E, por consequência, resultam em mais qualidade de vida e saúde no trabalho.
A gente explica mais sobre como controlar a sinistralidade do convênio médico nas próximas linhas, destacando ações de impacto que sua equipe pode implementar ainda hoje.
Vamos lá? Neste conteúdo, falaremos sobre:
- O que é o controle de sinistralidade no plano de saúde?
- Entendendo o índice de sinistralidade
- Como o RH deve fazer a gestão de sinistralidade
- 7 ações de controle da sinistralidade no plano de saúde
- Promova a saúde no trabalho com um plano de saúde Sami
O que é o controle de sinistralidade no plano de saúde?
Controle de sinistralidade no plano de saúde é um conjunto de estratégias que visam a reduzir o número de sinistros, geralmente coordenadas pelo RH e lideranças da organização.
Mas o que é um sinistro?
Podemos definir o sinistro como cada evento em que há uso do plano de saúde, incluindo consultas, exames, cirurgias, internações etc.
A soma de todos esses eventos tem efeito direto sobre o reajuste aplicado anualmente pela operadora do convênio médico, através do índice de sinistralidade.
Isso porque a taxa mostra se houve mais gastos para a operadora do que o estipulado – o que resulta em reajustes acima da inflação no ano seguinte.
Lembrando que todo plano de saúde tem reajuste anual, que é uma atualização no valor das mensalidades realizada no aniversário da assinatura do contrato.
Na prática, se os beneficiários estiverem gerando muitos sinistros, provavelmente a mensalidade do plano vai ter um aumento considerável no próximo ano.
Portanto, é inteligente trabalhar para diminuir os sinistros, evitando que sacrifiquem uma parte importante do orçamento da empresa.
Entendendo o índice de sinistralidade
Antes de falar do índice em si, vale ressaltar que ele incide apenas nos planos coletivos, ou seja, naqueles contratados por entidades que possuem CNPJ (organizações ou microempreendedores individuais, os MEI).
Quanto aos planos individuais ou familiares, que são destinados à pessoa física, eles seguem um percentual máximo de reajuste definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Como o plano empresarial é coletivo, seu reajuste sofre influência do índice de sinistralidade, que nada mais é do que a relação entre o custo dos sinistros e o valor das mensalidades pagas em um período de 12 meses.
Se a taxa for maior do que 100%, significa que os custos superaram os ganhos e não houve lucro para a operadora do convênio.
Nesse cenário, haverá reajuste superior à inflação no período para compensar a perda financeira.
Por outro lado, caso o índice se mantenha abaixo dos 80%, será considerado normal pela maioria das operadoras, e o valor das mensalidades poderá ser atualizado de acordo com a inflação.
Como ele é calculado?
O índice de sinistralidade pode ser encontrado a partir do seguinte cálculo:
(Valor de sinistros ao decorrer do período do contrato / Somatória das mensalidades pagas pela empresa) x 100 = taxa de sinistralidade (%).
Para facilitar a compreensão, vamos a um exemplo.
Imagine que uma organização tenha pago o montante de R$ 150 mil em mensalidades durante um ano, mas que os sinistros custaram R$ 180 mil para a operadora do plano de saúde.
Para encontrar a taxa de sinistralidade, começamos dividindo 180 mil por 150 mil, resultando em 1,2.
Agora, é só multiplicar o número por 100, obtendo um índice de 120%.
Essa taxa está acima do que é considerado normal, o que deverá elevar o percentual do reajuste aplicado.
Como o RH deve fazer a gestão de sinistralidade
Como toda boa estratégia, a gestão da sinistralidade tem início com um levantamento do perfil de uso do plano, a fim de que o time de RH consiga identificar os procedimentos mais procurados.
Também vai dar para perceber quais os grupos ou funcionários que mais recorrem ao convênio, e se houve períodos de grande aumento na quantidade de sinistros.
Essas informações são essenciais para encontrar fatores que podem se tornar riscos de sinistralidade e para pensar em maneiras de minimizá-los.
Sua empresa pode solicitar os dados sobre esses eventos à própria operadora do plano, pedindo um relatório de sinistralidade.
Com o documento em mãos, faça uma análise inicial para dividir os riscos em 3 grupos: aqueles que devem ser monitorados, reduzidos ou eliminados.
Porque nem todos os riscos serão mitigados através do controle feito pelo RH, já que alguns pedem somente um acompanhamento contínuo para que não virem um problema.
Monitorar riscos
Nesse primeiro grupo, são colocados os riscos que não podem ser eliminados, a exemplo das doenças crônicas e daquelas influenciadas pela sazonalidade.
É natural ver aumento nos casos de gripe e males respiratórios durante o inverno, o que pode gerar mais sinistros relacionados a esses cuidados.
Contudo, a influência da sazonalidade não dispensa o acompanhamento por parte da equipe de RH, junto à adoção de rotinas que previnam surtos e agravos à saúde.
Reduzir riscos
Nesse segundo grupo, reúna os casos tipicamente mais graves e condições peculiares, como funcionários com complicações de saúde e gestantes.
Essas pessoas se beneficiam de um monitoramento direcionado, com medidas específicas para reduzir a necessidade de usar os serviços do plano de saúde.
Muitas dessas medidas focam na medicina preventiva, incluindo exames periódicos e hábitos saudáveis.
Eliminar riscos
Por fim, há casos em que os riscos podem ser eliminados por completo, culminando em economia para a empresa.
Um exemplo são os perigos relacionados a estruturas inadequadas nos postos de trabalho, como fiação exposta e pisos irregulares.
Realizando atividades de manutenção periódica, esses riscos são erradicados.
7 ações de controle da sinistralidade no plano de saúde
Vamos, agora, a 7 estratégias simples que ajudam na gestão da sinistralidade pelas empresas.
Confira.
1. Invista em segurança e saúde no trabalho
Manter o ambiente de trabalho seguro, confortável e ergonômico colabora para prevenir acidentes e doenças ocupacionais.
Por isso, zelar pela segurança e saúde no trabalho tem o potencial de reduzir a quantidade de sinistros.
Veja algumas dicas neste outro artigo sobre o tema.
2. Trabalhe por um bom clima organizacional
Quem nunca teve o rendimento prejudicado por se sentir sozinho e sob um clima pesado?
Ruídos na comunicação, bullying, assédio moral ou sexual são alguns dos fatores que impactam o clima organizacional, prejudicando a produtividade e os lucros da companhia.
Também podem estar por trás de episódios de estresse, ansiedade ou até do adoecimento mental das pessoas.
Então, é importante combater abusos e fortalecer a comunicação interna, abrindo espaço para o feedback.
3. Conscientize sobre os sinistros
Outra medida sábia é explicar como funciona a aplicação de reajustes e os efeitos da sinistralidade no valor das mensalidades do plano de saúde.
Dessa forma, os colaboradores terão maior consciência na hora de usar os serviços.
4. Promova hábitos saudáveis
O tripé da saúde exige alimentação balanceada, exercício físico regular e boas noites de sono.
Quem não mantém essa rotina tem maiores chances de sofrer com patologias cardiovasculares, respiratórias, distúrbios mentais, entre outros.
Daí a relevância de promover hábitos saudáveis entre a sua equipe, o que pode ser feito premiando os funcionários que se empenham para manter a saúde em dia, e também dispondo de facilidades como a Rede de Hábitos Saudáveis Sami, que dá aquele empurrãozinho para a prática de atividade física na rede de academias Wellhub (antigo Gympass).
5. Foque em programas de prevenção
Os programas de prevenção consistem em ações educativas para conscientizar as pessoas sobre os benefícios de adotar comportamentos saudáveis.
E a respeito dos problemas causados pela alimentação desregrada, rica em calorias, sal e açúcar, pelo sedentarismo e sono inquieto.
O objetivo das ações é melhorar a qualidade de vida dos empregados, tanto dentro quanto fora da empresa.
6. Monitore grupos específicos
Falamos, mais acima, sobre o acompanhamento de grupos de maior risco, como doentes crônicos que estejam vivenciando complicações de diabetes, infarto etc.
Sempre que possível, ofereça orientações específicas para esses indivíduos, a fim de prevenir agravos à saúde.
Eles devem fazer o checkup anual e receber monitoramento de clínicos gerais e especialistas, cumprindo todas as recomendações desses profissionais para ter sucesso no tratamento.
O acompanhamento fica ainda melhor com o Time de Saúde da Sami, formado por médico e enfermeiros que conhecem cada paciente, tiram dúvidas e auxiliam no encaminhamento aos cuidados clínicos.
7. Ofereça benefícios adicionais
Existem planos de saúde que oferecem serviços adicionais como academias, programas de orientação alimentar e cuidados de saúde mental.
Esses benefícios dão suporte para que os colaboradores tenham uma rotina mais saudável, facilitando o acesso a locais e ferramentas importantes para o seu bem-estar.
Promova a saúde no trabalho com um plano de saúde Sami
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O que é a Sami e quais nossas vantagens sobre os planos de saúde tradicionais
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