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Como a cultura organizacional afeta a qualidade de vida no trabalho?

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O que vem à sua mente quando ouve falar de cultura organizacional?

Ensinamentos, práticas, condutas e clima estão entre os elementos que ajudam a definir esse conceito.

Mas não podemos nos esquecer das pessoas que fazem parte da empresa, cada qual acrescentando ideias e interpretações a respeito do comportamento no ambiente de trabalho.

Significa que os colaboradores auxiliam na construção da cultura, assim como os gestores e lideranças.

Ao mesmo tempo, todos são influenciados pela missão, visão, valores e rotinas adotadas pela companhia.

O que, por sua vez, gera impactos para a saúde mental e física.

Neste artigo, explicaremos a relação entre cultura organizacional e qualidade de vida no trabalho, incluindo dicas para tornar o ambiente mais sadio e valorizar seu capital humano.

Faz sentido, por exemplo, investir em benefícios como horário flexível e plano de saúde corporativo para promover o bem-estar no trabalho.

Boa leitura! Neste conteúdo, falamos sobre:

  1. O que é a cultura organizacional de uma empresa?
  2. Quais são os tipos de cultura organizacional?
  3. Impactos da cultura na saúde e qualidade de vida no trabalho
  4. Como o RH ajuda a promover uma boa cultura organizacional
  5. Sami tem o plano de saúde ideal para sua equipe

O que é a cultura organizacional de uma empresa?

Podemos definir a cultura organizacional como o conjunto de regras, padrões de comportamento, processos, crenças e valores que direcionam uma empresa.

Esses quesitos podem ser observados de modo formal ou informal, interferindo na trajetória e nas decisões dos indivíduos que compõem a companhia.

Se existe a norma de usar traje social todos os dias, expressa em seu código de conduta, esse é um componente formal da cultura.

Já um componente informal não estará determinado em um documento, porém, será facilmente percebido.

Por exemplo, se os próprios funcionários celebram o aniversário dos colegas com um bolo, todos os meses, independentemente da presença ou aprovação de seus gestores.

Nas palavras do especialista em Gestão de Pessoas Daniel Castello:

“A Cultura é composta, essencialmente, do que comunicamos, em todas as suas formas, e o significado que as pessoas derivam disto. Desde a escolha do local físico, do mobiliário, da forma como o espaço está dividido, do nome, da grafia, das cores, do jeito como falamos, das palavras que escolhemos ao tom de voz que usamos em cada situação…”

Investir na construção de uma cultura consistente, que seja conhecida e celebrada por todos os colaboradores, é fundamental para conquistar os objetivos de um negócio.

Afinal, cada um terá o seu papel rumo ao alcance das metas, contudo, seu nível de comprometimento depende de que reconheçam o que é valorizado ou não no trabalho.

Diferença entre cultura e clima organizacional

É bastante comum confundir a cultura com o clima organizacional.

Isso porque ambos são conceitos que integram o universo da gestão empresarial e de pessoas, além de estarem ligados entre si.

Mas não quer dizer que sejam a mesma coisa.

Enquanto a cultura se refere à base dos procedimentos de uma organização, o clima tem a ver com a percepção das pessoas sobre o ambiente de trabalho.

A confusão ocorre exatamente porque o clima é afetado por fatores culturais.

Em outras palavras, um ambiente pesado pode ser fruto de uma cultura de cobranças excessivas, sobrecarga de trabalho ou até permissividade diante de atitudes prejudiciais como bullying e assédio moral.

Nesse contexto, é importante tanto estabelecer os padrões de trabalho e comportamento esperados pela empresa, além de contratar e promover de acordo com um bom fit cultural, quanto fazer valer esses guias para preservar um clima organizacional leve e saudável.

Quais são os tipos de cultura organizacional?

Existe mais de uma classificação de modalidades de cultura organizacional.

Escolhemos trazer a proposta pelo filósofo Charles Handy, que está entre as divisões mais populares e simples de entender.

Vale lembrar que dificilmente os tipos existem de modo isolado e que não são naturalmente bons ou ruins.

Os resultados para a organização vão depender de seu propósito e do fit entre a cultura adotada e os colaboradores.

Acompanhe.

Cultura do Poder

Também chamada de cultura de clube, essa modalidade corresponde a um ambiente centralizador, em forma de teia.

São os gestores e líderes que definem as ações a serem tomadas e as estratégias, portanto, há poucas regras ou processos formais.

Geralmente, os funcionários mais valorizados são aqueles que têm boa relação com a liderança.

Cultura dos Papéis

Empresas com esse tipo de cultura focam na função de cada funcionário, em procedimentos sólidos e na obediência a regras e padrões.

A organização funciona como uma engrenagem, com limites fortes que delimitam as atividades, formando um ambiente previsível que favorece a acomodação dos empregados.

Cultura da Tarefa

Esse tipo de cultura dá grande autonomia às pessoas, valorizando mais os resultados do que a estrutura, limites ou processos.

Ela prioriza a capacidade de resolução de problemas, sem dar tanta atenção à maneira como isso será realizado.

Cultura de Pessoas

Chamada também de cultura existencial, dá enfoque ao público interno da organização, absorvendo seus valores e propostas para atingir resultados.

Há pouco controle por parte da empresa, permitindo uma estrutura horizontal e o destaque à competência de cada colaborador.

Impactos da cultura na saúde e qualidade de vida no trabalho

Por afetar o clima organizacional, a cultura acaba impactando a qualidade de vida no trabalho e, por consequência, a saúde dos trabalhadores.

Daí a necessidade de disseminar boas práticas, reforçando comportamentos benéficos e removendo aqueles que não condizem com a missão, visão e valores da empresa.

Afinal, a falta de ação da liderança diante de injustiças e atitudes prejudiciais legitima esses comportamentos.

Se existe uma exaltação de quem passa muitas horas no trabalho, a tendência é o desrespeito aos períodos de descanso, que são essenciais para a saúde.

Assim como o incentivo ao autocuidado é capaz de potencializar resultados, com ganhos para o colaborador, a equipe e a organização.

Para se ter uma ideia, esta pesquisa realizada pela Sodexo constatou que investir na melhoria da qualidade de vida no trabalho levou a um aumento de 86% nos níveis de produtividade dos funcionários, gerando 70% mais rentabilidade para os negócios.

Como o RH ajuda a promover uma boa cultura organizacional

Agora que você sabe mais sobre a cultura organizacional, vamos avançar para o papel dos profissionais de Recursos Humanos nesse cenário.

Por encabeçar a gestão de pessoas, eles são indispensáveis na construção ou melhora nos processos, padrões, crenças e valores da empresa.

Pensando nisso, reunimos 4 dicas certeiras para concluir essa tarefa com sucesso, promovendo um bom employee experience.

Estabelecendo missão, visão e valores

Esse deve estar entre os primeiros passos para delinear a cultura de uma empresa, pois missão, visão e valores servem de base para a definição de estratégias e o direcionamento dos colaboradores.

A missão indica o propósito da organização, mostrando o porquê de sua existência.

Já a visão resume a principal aspiração da companhia, sendo ligada a um prazo para que essa conquista se torne realidade.

Por fim, os valores são um conjunto de premissas que norteiam o comportamento das pessoas que trabalham na empresa.

Comunicando a cultura aos colaboradores

De nada adianta definir os pilares da cultura organizacional se eles não forem comunicados, concorda?

Simplesmente porque a cultura é criada em conjunto, contando com a participação de todos os indivíduos para alcançar um objetivo comum.

Portanto, é preciso espalhar a mensagem com assertividade, a fim de engajar o time e fazer valer a missão, visão e valores estabelecidos.

Quanto mais transparente for a comunicação, maiores as chances de formar vínculos de confiança entre a organização e seus funcionários.

Vale fazer campanhas de divulgação, reuniões, informativos e eventos que reforcem essas boas práticas.

Usando o feedback de forma estratégica

Ainda que a empresa adote uma cultura rígida e hierarquizada, é um erro não abrir espaço para feedback.

Comentários, dúvidas e até reclamações podem ser usadas em benefício da companhia, servindo como ponto de partida para mudanças necessárias.

Por isso, um RH inteligente não apenas mostra que os funcionários podem dar feedback, como também solicita opiniões e aplica questionários como a pesquisa de clima organizacional periodicamente.

Definindo rituais

Rituais são rotinas que contribuem para aproximar as pessoas e reafirmar os valores de uma organização.

Confraternizações, homenagens e até reuniões que acontecem em um determinado momento do mês ou ano fazem parte dos rituais que podem ser coordenados pelo RH.

Aos poucos, eles serão assimilados por todos, favorecendo um bom clima organizacional e espírito de colaboração.

Fornecendo benefícios interessantes

Outro elemento que reforça a cultura são os benefícios corporativos, que têm o potencial de aumentar a satisfação e a realização profissional.

Claro que os benefícios devem estar alinhados ao propósito da organização, servindo como motivadores na busca pelo autodesenvolvimento dos funcionários.

Então, faz sentido consultar gestores e colaboradores para escolher os mais interessantes para ambos.

Oferecer um plano de saúde completo, por exemplo, auxilia na prevenção de doenças, diminuindo o absenteísmo e a taxa de rotatividade na empresa.

Sami tem o plano de saúde ideal para sua equipe

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Nossos planos são para MEI e empresas de pequeno e médio porte, a partir de 1 pessoa, nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Osasco, Taboão da Serra e no ABC, com preços a partir de R$ 172 por mês por pessoa.

Nossa rede credenciada tem hospitais, laboratórios e maternidades de qualidade como Beneficência Portuguesa, Hospital 9 de Julho, maternidades Santa Joana e Santa Terezinha, laboratórios Labi, entre outros.

Como a gente sabe que saúde não se resume aos cuidados clínicos, colocamos um Time de Saúde com médico e enfermeiros que ajudam a organizar a rotina para aumentar o bem-estar.

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