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Como se prevenir do burnout como empreendedor

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O telefone não para, mensagens chegam a cada instante e o nível de informação que recebemos é mais alto que o saudável para um ser humano. Se sentir exausto emocionalmente e com baixo sentimento de realização e despersonalização pode ser uma grande bandeira vermelha para o esgotamento profissional.

Imagem de jovem empreendedora curtindo férias na praia, presente no texto da Sami que responde à pergunta: "Como empreender com qualidade de vida?"

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Como empreender com qualidade de vida?

Conhecido por Burnout, o estresse crônico relacionado ao trabalho é um distúrbio emocional que remetem à exaustão extrema, estresse e esgotamento físico, mesmo sem exercícios ou esforços contínuos.

Todo empreendedor sabe: liderar não é fácil e coordenar uma empresa no mercado não é uma tarefa simples. A alta competitividade e responsabilidade que empreender demanda são os ingredientes perfeitos para a Síndrome de Burnout ser formada.

Em um estudo realizado pela Harvard Business Review aponta que empreendedores têm mais risco de sofrer esgotamento profissional por serem mais apaixonados pelo que fazem e por viverem com altos níveis de incerteza, bem como tem mais tendência a se isolarem socialmente. Com isso, suas redes de apoio se tornam limitadas.

Sente-se incapaz de realizar todas as tarefas planejadas e de ser feliz? Desgastante, a síndrome pode levar à depressão profunda e consequentemente à falência da sua empresa.

E agora, como se prevenir da síndrome de burnout e priorizar a sua saúde mental? É sobre isto que vamos falar neste conteúdo. Veja abaixo os tópicos que vamos tratar:

  1. O que é síndrome de burnout?
  2. Como ela afeta a rotina de um empreendedor?
  3. Como prevenir-se do burnout como empreendedor?
  4. Procurando um bom plano de saúde para empreendedores? Vem pra Sami!

O que é síndrome de burnout?

Distúrbio psíquico registrado em 1974 por um médico americano, a síndrome é caracterizada como um transtorno e está no grupo 24 do CID-11, que é a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde.

A principal característica é dada pelo alto estresse e tensão provocados pelo trabalho, seja ele físico ou psicológico. Ambientes que trazem muita pressão, são muito voláteis e competitividade não-saudável podem levar à síndrome do esgotamento profissional, como também é conhecido.

Entre os sintomas são observados por meio das consequências que o estresse crônico físico e emocional pode gerar, como: ausências no trabalho, isolamento, agressividade, mudanças rápidas e bruscas de humor, irritabilidade fora do normal, perda de memória, falta de concentração, depressão, ansiedade, pessimismo, necessidade de fuga (pode buscar refúgio no álcool) e baixa autoestima.

Além disso, sintomas físicos como dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, suor excessivo, dores musculares, batimentos cardíacos irregulares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrointestinais, como gases e diarreias, também podem estar relacionadas à síndrome de burnout.

A diferença entre o cansaço comum de um dia de rotina e o cansaço do burnout é dado pela intensidade. A pessoa com a síndrome já acorda extremamente cansada, por exemplo, mesmo tendo dormido por longas horas.

Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa realizada pela Gallup, 45% dos empreendedores admitem se sentir estressados e que “se preocupam muito” em comparação à trabalhadores empregados.

Como ela afeta a rotina de um empreendedor?

Aos poucos, a sensação de não ser mais útil e não dar conta das suas responsabilidades toma conta do indivíduo. Segundo o portal canadense, Psychology Today, especialistas definem o burnout como um estresse crônico que atinge as três áreas da saúde humana: física, emocional e mental.

Empreender é desafiador e cansativo emocionalmente. Quando chegamos ao limite, nosso corpo começa a dar sinais de que precisamos recuar e nos cuidar. Acontece que é difícil parar, principalmente para empreendedores, onde os resultados dependem deles.

A síndrome começa a afetar a rotina diária do empreendedor, que se torna cada vez mais exausto e sem produtividade. Ideias, então, quase nunca chegam. Procrastinar vira uma grande parte da rotina e, ao mesmo tempo, a ansiedade de cumprir todas as tarefas planejadas.

Para alguns, ainda precisam liderar uma equipe, que depende da sua paciência e força de vontade para tudo se encaixar. O estresse se torna irritabilidade. Dores musculares e enxaquecas aparecem. Há perdas de memória e um grande pessimismo. O que vai ser do meu empreendimento daqui para a frente?

Tudo vira uma bola de neve, perde-se o sono, se isola, começa a ter sintomas nítidos de ansiedade, como palpitações e mudanças frequentes de humor.

A produtividade diminui, a equipe se desgasta e a rentabilidade cai. Mas, a maioria dos sintomas acima podem ser tratados com medicações paliativas e que não curam a raiz do problema.

De acordo com Freudenberger, o médico americano que descreveu a síndrome nos anos 70, o burnout engloba algumas fases para ficar atento:

  • Compulsão por autoafirmação: onde o empreendedor (ou trabalhador) quer mostrar sua capacidade e exige um reconhecimento;
  • Trabalho em excesso;
  • Fuga de conflitos: onde o empreendedor enxerga o problema, mas não quer lidar com ele. Muitos recorrem a drogas ou álcool;
  • Se isola: deixa de dar prioridade aos encontros com família e amigos;
  • Se sente vazio: e tenta se autocompletar com atitudes compulsivas;
  • Se sentem para baixo: a depressão pode ser um quadro comum;
  • Esgotamento: a fase final, que pode ser identificado crises de violências e colapsos mentais. Alguns podem correr risco de vida.

Como prevenir-se do burnout como empreendedor?

Dar a volta por cima exige esforço e cuidados profissionais. Sabemos que empreender exige nossa atenção em quase 100%, mas quando tratamos da síndrome do esgotamento precisamos olhar para si e realizar o autocuidado.

Algumas dicas e autorreflexões são importantes e válidas para prevenir a síndrome de burnout. Que tal incluir esse autocuidado na sua rotina?

  1. Tire um tempo para olhar para si. Avalie seu comportamento. Você tem ficado muito estressado? Por quê? É uma semana intensa ou não tem um motivo específico? Você tem tirado tempo para curtir com amigos e família ou só fala de trabalho?
  2. Imponha limites. E não os burle. Ter autocontrole é essencial. Traçar um limite faz bem para a sua saúde. Por exemplo: estipule um horário para finalizar as tarefas do dia. Caso não dê tempo, passe para o outro dia, mas não quebre o seu limite.
  3. Tire folgas. Para o empreendedor parece ser difícil ter uma folga, afinal é ele quem gere a empresa. Em regimes de CLT, quando é feriado, o trabalhador deixa de trabalhar, mas e o empreendedor, como funciona? Combine com a sua equipe e seus clientes o seu dia de folga. Desligue o celular e fique longe do trabalho. Faça coisas que goste e tire um tempo para si.
  4. Considere fazer terapia. Compartilhar suas dificuldades e desafios com um profissional pode ser essencial para o seu autocuidado e autocontrole. Caso algo não saia como o planejado, é o profissional que guiará seu caminho para um médico psiquiatra, por exemplo.
  5. Se possível, delegue funções. Confie no profissional que você contratou e delegue as funções que você pode delegar. Sua equipe precisa que você dê o espaço necessário para eles crescerem e, com isso, te aliviar na demanda. E se você não tem outra pessoa no time, considere esta possibilidade!
  6. Faça exercícios. O empreendedor que pratica exercícios tem mais autocontrole, sabe lidar com situações difíceis e aprende a lidar melhor com a pressão. Exercitar-se ao início do dia pode mudar a sua rotina por completo e te deixar mais produtivo, além de afastar todos os possíveis malefícios do sedentarismo.

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