Na hora de contratar um plano de saúde, nos deparamos com diversas opções: ambulatorial, hospitalar (com a opção de obstetrícia), odontológico e referência. Essas segmentações existem para atender as necessidades dos consumidores. Mas o que é plano de saúde referência?
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Plano de Saúde: Tudo o que você precisa saber antes de contratar
Para cada segmentação assistencial, existe uma lista de procedimentos que precisam ser cobertos, o chamado Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), além de diferentes ofertas comerciais de cada operadora.
Revisado a cada dois anos, as obrigações valem para todos os convênios com contratos firmados a partir de janeiro de 1999 e, também, para aqueles que se adaptaram à Lei nº 9656/98.
Como existem algumas opções diferentes no mercado e que podem nos atender tanto em necessidade como no bolso, qual segmentação escolher? O plano referência vale a pena?
Vamos entender tudo sobre este tema? Veja abaixo os tópicos deste conteúdo:
- O que é o plano de saúde referência?
- O que contempla um plano referência na área ambulatorial?
- O que contempla um plano referência na área hospitalar?
- Vale a pena escolher um plano referência?
- Quem pode ter um plano referência?
- Quais são os tipos de coberturas existentes além da referência?
- Procurando um bom plano de saúde? Vem pra Sami
O que é o plano de saúde referência?
Como o próprio nome já diz, essa segmentação é a número 1, ou seja, o padrão em atendimento e cobertura. Ele garante, segundo o artigo 10 da lei nº 9656/98:
- Acesso à UTI;
- Tratamento de Obstetrícia;
- Assistência médico-ambulatorial;
- Acesso a Exames;
- Assistência hospitalar;
- Acomodação em enfermaria.
O rol de procedimentos médicos mínimos previsto pela ANS está dentro do plano referência. Portanto, ele oferece todas as vantagens de um plano ambulatorial, como consultas, exames e terapias, e, ainda, todos os procedimentos hospitalares, englobando desde internações a consultas pós-operatórias.
Além disso, o plano referência também contempla obstetrícia, desde o pré-natal ao nascimento do bebê.
Outro ponto importante que vale ser ressaltado é em relação aos serviços de urgência e emergência. Ao contratar um plano referência, depois das mínimas 24h de carência, o paciente já tem acesso ilimitado ao pronto-socorro, mesmo em caso de acidente.
Isso sem limite de tempo ou restrição de atendimento, mesmo que para alguns procedimentos tenha uma carência maior a ser cumprida.
Existe desvantagem?
Depende.
Para você, a acomodação na enfermaria é ruim? Se sim, essa é uma desvantagem a ser considerada. Essa segmentação tem como tipo de acomodação a internação em enfermaria, e não em quarto individual.
Além disso, nas outras segmentações assistenciais as operadoras de plano de saúde tem maior liberdade de montar planos com diferentes opções, o que permite oferecer condições financeiras melhores. Por isso, não se assuste se o plano de saúde referência for um pouco mais salgado do que as demais opções.
O que contempla um plano referência na área ambulatorial?
Para quem não entende ou quer saber o que, de fato, um plano referência inclui no âmbito ambulatorial, mapeamos uma lista de alguns dos serviços oferecidos:
- Consultas ilimitadas aos médicos da rede credenciada da operadora;
- Exames e procedimentos clínicos ilimitados, desde que estejam dentro da rede credenciada da operadora;
- Pré-natal;
- Urgência e emergência;
- Tratamento ambulatorial com internação na enfermaria, se necessário;
- Poder permanecer no hospital por até 12h para realizar exames e tratamentos;
- Hemodiálise;
- Radioterapia;
- Diálise.
O que contempla um plano referência na área hospitalar?
Já na área hospitalar, o plano referência engloba entre seus serviços:
- Consultas e exames feitos no hospital;
- Anestesia
- Internação na enfermaria e UTI;
- Salas cirúrgicas e materiais utilizados;
- Transfusão de sangue;
- Quimioterapia;
- Consultas em pós-operatório;
- Fisioterapia;
- Embolizações e radiologia intervencionista;
- Hemodinâmica e nutrição, seja por qualquer via ou administração.
Vale a pena escolher um plano referência?
Todo plano de saúde precisa levar em conta dois fatores essenciais: bolso e necessidades. Qual o orçamento disponível para investir em um plano de saúde? Ele envolve todos os serviços, ou a maioria, que você precisa?
São perguntas que precisam ser analisadas antes de contratar um plano de saúde. Em relação ao custo, podemos perceber que quanto maior o pacote de serviços oferecidos pela operadora, maior o seu gasto mensal.
Cada família ou mesmo que seja individual deve colocar na ponta do lápis o orçamento para cuidar da qualidade de vida e segurança do acesso a uma boa estrutura de saúde. No mais, é importante entender as necessidades individuais de quem vai usufruir do plano.
Perguntas como: existe alguma doença crônica que precise de tratamento mais específico? Tudo bem ser internado na enfermaria ou quarto individual é melhor para mim? Pretendo ter filhos em um futuro próximo?
É necessário entender o que é essencial em um plano de saúde. Caso, por exemplo, queira ter filhos em um futuro próximo, é importante escolher um plano que tenha cobertura em obstetrícia, como o de referência.
Se existe um doente crônico na família, as idas aos hospitais são mais frequentes, então vale pensar o quão importante é ter um hospital com emergência e urgência 24h, bem como o tipo de acomodação é mais confortável para você.
Quanto a cobertura odontológica também faz parte da vontade do cliente. Se o paciente optar em ter acesso aos serviços relacionados à odontologia, pode solicitar para a operadora o que pode ser melhor para você, como um plano hospitalar + odontológico. É claro que isso custa um pouco além do plano sem esse tipo de cobertura.
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Quem pode ter um plano referência?
Segundo a ANS, o plano referência está disponível para ser adquirido individualmente, para empresas, no modelo corporativo, ou para microempreendedores individuais (MEI).
Caso seu caso seja o de microempreendedor, é importante ficar atento às regras de contratação relacionadas ao modelo. Isso porque ele pode ser uma economia, mas precisa que seja aderido por duas ou três pessoas a mais no mesmo contrato, ou seja: seus empregados.
Quais são os tipos de coberturas existentes além da referência?
Como vimos acima, há diversos tipos de segmentações para planos de saúde com o intuito de atender melhor o consumidor. Seguindo as normas estabelecidas pela ANS, os planos podem ter, além do plano referência:
Cobertura ambulatorial: Serviços de saúde como consultas, exames e tratamentos ambulatoriais são cobertos por esse tipo de modalidade.
Cobertura Hospitalar: Sem limite de tempo de internação, atende urgência e emergência.
- Hospitalar com obstetrícia: atenção ao parto e assistência ao filho recém-nascido.
- Hospitalar sem obstetrícia: sem atenção ao parto, mesmo que seja de caráter emergencial.
Cobertura odontológica: Consultas, exames, tratamentos e atendimentos de urgência e emergência em odontologia são cobertos por essa modalidade. Além disso, procedimentos e exames feitos na urgência ou emergência também estão cobertos pela modalidade, de acordo com o rol da ANS.
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Índice
- 1 O que é o plano de saúde referência?
- 2 O que contempla um plano referência na área ambulatorial?
- 3 O que contempla um plano referência na área hospitalar?
- 4 Vale a pena escolher um plano referência?
- 5 Quem pode ter um plano referência?
- 6 Quais são os tipos de coberturas existentes além da referência?
- 7 Procurando um bom plano de saúde? Vem pra Sami