Considerada, desde 1º de janeiro, como doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde, a Síndrome de Burnout tem sido muito abordada em debates relacionados à saúde devido ao aumento de casos, chegando a afetar 28 milhões de trabalhadores no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.
Conhecida também como síndrome do esgotamento profissional, a doença foi incluída na Classificação de Doenças (CID), da OMS, como fenômeno ocupacional na CID-11. Por ser uma doença relacionada diretamente ao trabalho, antes da sua adoção ao fenômeno ocupacional, ela afetava apenas o colaborador. No entanto, com as mudanças, o Fator Acidentário de Prevenção das empresas, conhecido por FAP, também sofreu alterações.
Para se ter uma ideia, de acordo com as pesquisas da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), a doença já aflige 30% dos trabalhadores brasileiros.
Vamos entender melhor o que é o burnout e como as mudanças podem impactar na sua empresa? E o que o RH pode fazer para promover melhor qualidade de vida no trabalho?
Veja abaixo os tópicos que vamos abordar:
- O que é a síndrome de burnout?
- O que impacta no RH o fato de burnout agora ser doença ocupacional?
- O que o RH deve saber para evitar o desenvolvimento de burnout no negócio?
- Como um bom plano de saúde como a Sami pode ser parceiro na prevenção do burnout
O que é a síndrome de burnout?
Caracterizada por um estresse crônico relacionado ao trabalho, de acordo com a OMS, a síndrome pode apresentar falta de energia e/ou sentimento de exaustão, atitude negativa no trabalho, perda de produtividade e distanciamento mental.
Apesar de ser relacionada ao ambiente de trabalho, o burnout pode provocar problemas emocionais, nos relacionamentos e na vida social. Se não tratado, pode ser um grande fator de origem para outras doenças, como ansiedade generalizada e depressão.
A doença surge quando um estresse crônico no trabalho não é gerenciado da maneira correta. Ela se diferencia de um cansaço pontual, sendo uma exaustão prolongada. Além disso, o esforço além do normal para participar das atividades diárias em equipes, por exemplo, pode gerar sentimentos negativos como frustração, tristeza e crises de ausência. O sentimento de impotência por não conseguir realizar uma tarefa, mesmo se esforçando, provoca emoções negativas no trabalhador.
Sintomas físicos também podem aparecer na síndrome, como: dores de cabeça constantes, enxaquecas, cansaço, palpitação, falta de ar, tensão, insônia, distúrbios gastrointestinais e baixa imunidade.
Que tal um vídeo do Ministério da Saúde sobre a síndrome do esgotamento emocional? Dá o play!
O que impacta no RH o fato de burnout agora ser doença ocupacional?
Como profissional de recursos humanos, gestor ou empreendedor, grande parte dos esforços é feito para um aumento de produtividade, alto desempenho e bons resultados. Portanto, funcionários estressados e esgotados já eram motivo de preocupação para as empresas.
No entanto, com a inclusão da doença na CID, a organização passa a ter uma preocupação a mais: o jurídico. Assim como outras doenças que estão ranqueadas no FAP, a síndrome passa a ser uma responsabilidade da empresa, caso o colaborador receba o laudo médico que ateste a condição.
Não é de hoje que a Justiça do Trabalho promove condenações que responsabilizam o empregador por funcionários que ficam doentes, mesmo antes da inclusão do burnout na CID. Apesar disso, a empresa precisava provar, em caso de processo trabalhista, que a síndrome não era causada por prazos curtos, pressão de chefes e cobrança de metas.
Porém, a partir de janeiro deste ano, a organização não pode mais alegar outros fatores externos que poderiam provocar a doença. Com a nova classificação, o empregador precisa provar que o diagnóstico está errado, já que a síndrome passou a ser responsabilidade das organizações.
Empresas que coordenam profissionais da saúde precisam de ainda mais atenção: 83% dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente na prevenção de doenças demonstram sinais que sofrem com a síndrome, bem como 79% dos médicos e 75% dos enfermeiros, de acordo com a healthtech de conteúdo para médicos, PEBMED.
Além disso, o tipo de afastamento previdenciário também muda: caso o colaborador, por meio de atestado, se ausente do seu trabalho, ele passa a ter o Benefício Acidentário, e não mais o Auxílio Doença como era feito antes.
Mas qual a diferença? Para entender melhor, o auxílio doença é dado quando o funcionário se afasta por uma doença não-relacionada ao trabalho, como gripe, pneumonia, enxaqueca, entre outros. Já o benefício acidentário acontece por acidentes de trabalho. É importante ressaltar, ainda, que o colaborador afastado pela síndrome não pode ser demitido pelos próximos 12 meses.
O que o RH deve saber para evitar o desenvolvimento de burnout no negócio?
É fundamental que gestores reconheçam que a síndrome do esgotamento profissional é uma doença e que precisa ser levada a sério. Infelizmente, algumas doenças mentais ainda são levadas a sério e não recebem a atenção merecida.
Para todo empreendedor, é essencial não poupar esforços para prevenir estresses desnecessários, altas cobranças e metas impossíveis. Oferecer um ambiente de trabalho saudável, motivar equipes, delegar tarefas, dar feedbacks, gerir melhor o tempo e estar aberto a conversas, mesmo que delicadas, pode ser a chave para diminuir a incidência do burnout na empresa.
Em uma pesquisa feita pela Kenoby com profissionais de recursos humanos revelou que 93% ignoram as questões de saúde mental. Entre eles, 53,4% não sabem dizer se a empresa pretende investir na saúde, contra apenas 35% que informa que o investimento acontecerá em menos de um ano.
Investir em benefícios para os colaboradores também é uma boa opção. Colaboradores satisfeitos são mais produtivos e felizes. Oferecer um plano de saúde eficaz e que cubra assistência mental, como terapias, é um diferencial. Assim como vale alimentação, trabalho híbrido, recompensas, atividades, entre outros.
Como um bom plano de saúde como a Sami pode ser parceiro na prevenção do burnout
Como sabemos, o psicólogo é uma peça importante no equilíbrio e bem-estar mental. Ele auxilia e direciona seus pacientes a entender suas questões e superar seus desafios. Independente de sofrer de alguma síndrome ou doença, o profissional é essencial para todos, sem contraindicação.
Entendendo a necessidade, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) obriga todo plano de saúde a cobrir consultas psicológicas. No entanto, há um limite: cada paciente tem direito a 40 sessões por ano.
Alguns planos de saúde, como a Sami, prezam ainda mais por seus membros e oferecem aplicativos para controle de humor, meditação e terapias. Aliado à terapia, a prática de exercícios também equilibra o corpo e a mente, trazendo benefícios como prevenção de doenças e promoção da saúde.
Você sabia que a OMS recomenda que todo adulto faça atividades físicas moderadas de 150 a 300 minutos por semana? Isso porque já ficou comprovado que a atividade física traz benefícios psicológicos, entre eles a diminuição do estresse e ansiedade, alívio dos sintomas da depressão e redução do isolamento social.
Um bom plano de saúde, além de oferecer as consultas obrigatórias de terapia pela ANS, pode promover programas de exercícios físicos e hábitos saudáveis. Na Sami, todo membro conta com o Wellhub (antigo Gympass), que dá acesso à diversas academias para praticar atividades físicas, e a Vitalk, que traz tecnologia para o cuidado com saúde mental, gerando acolhimento à distância e da maneira mais acessível.
Além desses benefícios, seus colaboradores também tem acesso ao seu próprio Time de Saúde, com médico pessoal e equipe de enfermagem que cuidam do seu time sempre que eles precisarem, com atendimento presencial ou por telemedicina, além de coordenar o atendimento com os especialistas necessários.
Nossos planos são para as cidades de São Paulo, Guarulhos, Osasco, Taboão da Serra e para o ABC e conta com hospitais e laboratórios de qualidade como a Hospital Leforte, Hospital 9 de Julho, laboratórios Femme e Lavoisier, e mais. Clique no botão abaixo e faça uma cotação!