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Feedback no trabalho: sua importância, como fazer bem e quais são os impactos

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Antes de dar feedback no trabalho para alguma pessoa da equipe ou mesmo coletivamente, é preciso considerar a

s possíveis consequências de um retorno positivo ou negativo sobre o desempenho de cada um, assim como na forma de dar esse retorno para que seja construtivo, as pessoas percebam dessa forma, não fiquem reativas e se sintam realmente motivadas a trabalhar eventuais pontos fracos.

É importante ter em mente que o feedback no trabalho pode afetar bastante o bem-estar no trabalho através do clima organizacional – que é o reflexo das necessidades, preocupações e percepções dos colaboradores de uma empresa – e até a saúde dos envolvidos.

Vamos entender melhor sobre o tema? Neste conteúdo, falaremos sobre:

  1. O que é o feedback no trabalho?
  2. Por que dar feedbacks no trabalho é importante para as organizações?
  3. Quais os tipos de feedback no trabalho e como realizá-los?
  4. Como realizar um feedback no trabalho de forma eficiente?
  5. Qual o impacto no bem-estar de uma cultura de feedback no trabalho?
  6. Procurando um bom plano de saúde para o seu negócio? Vem pra Sami!

O que é o feedback no trabalho?

O feedback no trabalho é a forma como as organizações avaliam e respondem à conduta e ao desempenho dos funcionários. Dar feedback no trabalho não se trata de dizer “bom trabalho” ou “mandou bem” para alguém da equipe, embora expressões informais de reconhecimento pela boa atuação sejam importantes para manter o clima positivo e estimulante no ambiente de trabalho. 

Ele serve para mostrar se o profissional está atendendo às expectativas e o que é preciso melhorar ou mudar no seu desempenho. 

É possível que o feedback no trabalho pareça difícil pelo potencial que tem de causar mágoas, insatisfações e reações negativas que podem afetar o ambiente e a produtividade. Entretanto, o feedback tem como propósito melhorar o desempenho e contribuir justamente para um bom ambiente de trabalho.

Por que dar feedbacks no trabalho é importante para as organizações?

Quando é realizado da maneira correta, o feedback pode resultar em engajamento dos colaboradores, ou seja, trazer um retorno extremamente positivo. Em 2020, uma pesquisa da Pulses – que é especializada em medir o clima organizacional das empresas – mostrou que o reconhecimento e a frequência com que o feedback é feito, deixa os profissionais 2,4 vezes mais engajados. Mas existem inúmeras outras vantagens do feedback no trabalho, por exemplo:

  • Aumentar a transparência nas relações;
  • Contribuir para o desenvolvimento da inteligência emocional;
  • Estimular novas habilidades;
  • Melhorar a confiança dos gestores e liderados;
  • Aumentar a produtividade;
  • Aumentar a qualidade dos produtos e/ou serviços prestados;
  • Melhorar o clima no ambiente de trabalho.

Do ponto de vista dos gestores, o feedback no trabalho também é importante para descobrir novos talentos, remanejar equipes e controlar o turnover, que é a rotatividade dos colaboradores na empresa e implica em muitos gastos. Afinal, sempre que um profissional sai é preciso investir na contratação e treinamento de outro, além da perda – mesmo que temporária – que isso significa na produtividade.

  • Importante – o feedback malsucedido ou inexistente pode aumentar os índices de insatisfação, insegurança e até mesmo de problemas de saúde emocional, como a ansiedade.

Quais os tipos de feedback no trabalho e como realizá-los?

Dar feedback significa fazer uma avaliação estruturada da performance de um colaborador, o que envolve aspectos positivos e também negativos.

Feedback positivo – esse, claro, é um dos mais esperados. Mas, não é incomum que deixe de ser feito por se acreditar que elogios são dispensáveis. Mas, é justamente aí que está o equívoco. Não se trata de elogiar de forma gratuita e aleatória, mas sim de dar um feedback positivo em uma avaliação feita de forma estruturada, abordando aspectos específicos e sendo claro sobre como eles foram “medidos”. Esses aspectos podem ser técnicos e ou comportamentais e devem ter sido previamente definidos para serem analisados.

  • Transparência nos critérios da avaliação – nada melhor do que ser transparente em relação ao que é esperado dos colaboradores e estabelecer um tempo para que eles sejam avaliados em relação a esses quesitos, não é?

Feedback negativo – o nome já indica o tipo de retorno que é. O feedback negativo aponta pontos fracos do profissional, que podem ser comportamentais ou técnicos. No que diz respeito às questões comportamentais negativas, apesar do potencial que elas têm de influenciar até o ambiente de trabalho e a produtividade individual e coletiva, é fundamental que também sejam analisadas com base em quesitos claros e não em “achismos” e fofocas de corredor.

  • Atitude construtiva – uma conversa franca, com critérios transparentes de análise e indicação de pontos de melhoria e até de como atingi-los é a melhor forma para que o colaborador reconheça que precisa melhorar e sinta vontade de fazer isso de verdade.

O feedback no trabalho pode ser feito somente a com a avaliação do líder para o liderado, com avaliação do líder para o liderado e autoavaliação do liderado e, também, com a avaliação de um profissional por pessoas de diversas instâncias. Conheça os diferentes tipos de feedback:

Feedback 90 graus – é o retorno do líder para o liderado. Quando é negativo, ele pode ser dolorido, mas a proposta é apresentar pontos de melhoria e soluções para isso. É, sim, importante considerar os erros, mas enfatizando os mecanismos de transformação. Afinal, não faz sentido avaliar alguém que é considerado dispensável pela empresa, não é?

Feedback 180 graus – é o retorno do líder para o liderado com a autoavaliação do liderado. O processo deve ser estruturado, ou seja, as partes devem avaliar quesitos específicos usando critérios claros para isso. O intuito sempre é reforçar os pontos positivos e indicar formas de corrigir eventuais falhas das partes. A avaliação nunca deve ser feita com base em percepções subjetivas e virar um desabafo emocional em tom acusatório.

  • Se você é o líder, tenha sempre em mente a manutenção de um clima positivo no ambiente de trabalho, que seja motivador, que estimule o aperfeiçoamento de cada um e a colaboração entre todos.
  • Se você é o liderado, seja franco e objetivo, mas de forma a manter também um ambiente positivo, de confiança e de colaboração.

Feedback 360 graus – é um retorno mais amplo da performance profissional de um colaborador, pois envolve todos que têm alguma interação com o avaliado. Normalmente, participa quem é o chefe imediato dele, subordinados (se ele os tiver), colegas, clientes e fornecedores. São avaliados quesitos pré-determinados e existem critérios claros para fazer isso. Mas, seja qual for o tipo de feedback, o objetivo sempre é reforçar pontos positivos e indicar o que pode ser melhorado. É um processo construtivo, não uma execração pública.

  • Periodicidade – pela complexidade do feedback 360 graus, geralmente, é realizado uma vez por ano.

Como realizar um feedback no trabalho de forma eficiente?

Realmente, não é tarefa simples realizar um bom feedback no trabalho. No entanto, é imprescindível que líderes e liderados saibam como fazer bom uso dessa ferramenta para que a equipe fique motivada e corresponda às expectativas de como as pessoas devem se comportar e dos objetivos que devem ser atingidos – tanto os individuais quanto os de cada setor e também os da empresa como um todo. O processo sempre deve ser orientado pela área de RH. Mas, deve-se levar em conta alguns pontos importantes na hora de dar o feedback no trabalho:

  • Pense bastante no que pretende falar. A precipitação pode gerar imenso desconforto e arrependimento. Então, se prepare antes e anote os pontos fortes e fracos e possibilidades de como melhorar;
  • Fazer uma reflexão prévia também é importante para construir um retorno claro e objetivo a fim de que o profissional entenda o que está sendo colocado e tenha uma percepção positiva em relação ao que está sendo dito;
  • Escolha um local agradável para deixar o clima menos tenso;
  • Comece pelos pontos positivos e depois, aborde os que precisam ser melhorados;
  • Apresente as possibilidades de como melhorar os pontos fracos de forma estimulante para engajar a pessoa;
  • Dê espaço para o profissional falar, é importante escutar, mesmo que você ache que ele está sendo reativo;
  • Mantenha um tom motivador;
  • Mostre empatia e disposição para ajudar no processo de mudança.

Importante! Quando você avalia outra pessoa, deve ficar claro que isso está sendo feito porque algo é esperado dela, mesmo que seja só manter o desempenho. No caso de você indicar que ela precisa desenvolver habilidades técnicas e ou comportamentais, também deve ficar claro o tempo que ela terá para fazer isso até uma nova avaliação e de que forma ela pode desenvolver essas competências. Inclusive, dando apoio para que a pessoa faça isso.

Qual o impacto no bem-estar de uma cultura de feedback no trabalho?

O brasileiro dedica, em média, 40 horas da semana para atividade profissional, considerando o regime de trabalho mais comum, de oito horas por dia. Assim, é natural que os acontecimentos dentro do ambiente de trabalho influenciem em sua saúde, especialmente a emocional. Nesse sentido, o impacto da cultura do feedback no trabalho é grande. Retornos positivos feitos de forma frequente ajudam a diminuir: 

  • Estresse e ansiedade gerados pela pressão de uma boa performance;
  • As chances de desenvolver síndrome de burnout
  • Quadros de depressão.

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial em 2020 apontou que 52% dos profissionais entrevistados sentiam ansiedade por não terem as suas necessidades atendidas. Dessa forma, quando o problema é ignorado e não existe a prática do feedback, ele pode evoluir para problemas de saúde ainda mais sérios, impactando a produtividade individual e coletiva.

Empresas são feitas por pessoas, é fundamental colocar a saúde de todos como prioridade, inclusive a emocional, para garantir um ambiente de trabalho saudável!

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