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Plano de saúde cobre cirurgia de diástase abdominal?

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A cirurgia de diástase abdominal, a princípio, tem cobertura obrigatória pelos planos de saúde. Isso porque ela faz parte do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estabelece a cobertura assistencial obrigatória a ser garantida nos planos privados de saúde. Mas, existem exceções! Então, continue a leitura para saber quando o plano de saúde cobre cirurgia de diástase abdominal, o que é necessário para isso e o que está incluído na cobertura.

Neste conteúdo, vamos falar sobre:

  1. Quais as regras da legislação para cirurgia de diástase abdominal?
  2. Mas, o que é a diástase abdominal exatamente?
  3. Como é a cirurgia de diástase abdominal?
  4. Procurando um bom plano de saúde? Vem pra Sami

Quais as regras da legislação para cirurgia de diástase abdominal?

O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde vale para os planos de saúde contratados a partir de 1º de janeiro de 1999 e também para os contratados antes disso que foram adaptados à Lei nº 9.656, de 1998. O Rol inclui os procedimentos que são considerados indispensáveis para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças e eventos em saúde, sendo atualizado a cada dois anos.

Apesar de a cirurgia de diástase abdominal ser considerada como cobertura obrigatória no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, para que isso seja válido, é necessário que o plano de saúde contratado dê direito à internação. O que só é coberto pelos seguintes:

Além disso, é preciso observar a carência, pois alguns tipos de assistências a que esses planos dão direito não podem ser usadas imediatamente. Há um tempo máximo – estabelecido pela ANS para várias situações – que você precisa esperar para usar determinados serviços depois que contratar um plano. Pode ser oferecida uma carência menor pra esses serviços, mas nunca maior ou impor depois um limite para a utilização. Por isso, você precisa levar em consideração tudo o que diz respeito ao tratamento da diástase abdominal:

  • Se é pré-existente – 24 meses de carência;
  • Consultas, exames – 180 dias;
  • Internação – 180 dias;

Para que uma cirurgia seja autorizada pela operadora do plano de saúde, é importante que o médico dê uma série de informações na recomendação, por exemplo: qual o problema de saúde, o motivo clínico para realizar a cirurgia, a gravidade do caso, há quanto tempo o paciente está debilitado pelo problema. Também é importante que ele faça um histórico do quadro da pessoa com diástase abdominal. Inclusive, se já tiver sido feito outro tipo de tratamento, isso deve ser relatado.

Depois que for cumprido tudo o que for necessário para solicitar a cirurgia de diástase abdominal e for dada entrada no pedido, a operadora do plano de saúde tem o prazo de autorização de até 21 dias para marcar o procedimento. Esse prazo vale para qualquer cirurgia eletiva. Já para as cirurgias de urgência, a marcação deve ser imediata.

Mas, o que é a diástase abdominal exatamente?

A diástase abdominal – ou diástase dos retos abdominais – é um afastamento excessivo entre as duas seções verticais do músculo reto abdominal. Esse músculo fica na parte da frente do abdômen e vai da quinta costela até a área pubiana. Ele é separado ao meio, de cima abaixo, por uma faixa de tecido conjuntivo chamada linha alba. Além disso, ele tem várias divisões horizontais, que podem ficar proeminentes nos praticantes de exercício físico que têm pouca gordura abdominal. Quando isso acontece, são chamadas popularmente de “barriga tanquinho”.

Embora possa acontecer em mulheres depois que tiveram um bebê e também em homens, a diástase abdominal afeta, principalmente, mulheres grávidas e recém-nascidos, sendo uma importante consideração na hora de escolher um plano de saúde para gestantes. Nas mulheres grávidas ou depois do parto, pode acontecer devido ao útero em crescimento estender o reto abdominal, sendo mais comum nas que tiveram várias gestações. Já nos bebês, pode ocorrer pelo fato do músculo não estar totalmente desenvolvido, então, a linha alba ainda não está selada. É mais frequente em bebês prematuros e em bebês negros.

O afastamento necessário para caracterizar a diástase dos retos abdominais não é um consenso. Mas, uma distância de 15 a 25 mm é considerada anormal a depender de alguns fatores, como sexo e, no caso de uma mulher após o parto, o tempo desde o nascimento do bebê. Nem todas as pessoas com a condição sentem algo, mas os sinais e sintomas da diástase abdominal podem ser os seguintes:

  • Dor e desconforto no abdômen;
  • Problemas musculoesqueléticos, como instabilidade pélvica e dor lombar;
  • Problemas uroginecológicos, como incontinência urinária, incontinência fecal e prolapso de órgãos pélvicos, que é quando eles saem do lugar correto;
  • Protuberância sobre a linha alba que, às vezes, só é percebida quando o músculo é contraído.

As pessoas com diástase abdominal também podem ter uma percepção negativa do próprio corpo, dificuldade de levantar objetos ou fazer outras atividades do dia a dia e uma menor qualidade de vida em relação às pessoas em geral.

Como é a cirurgia de diástase abdominal?

A cirurgia de diástase abdominal, que também é chamada de cirurgia de diástase dos retos abdominais, é um procedimento para corrigir um afastamento excessivo entre as duas seções verticais do músculo reto abdominal. Normalmente, ela é indicada quando o tratamento com fisioterapia não tem sucesso e a diástase causa problemas graves. Existem alguns tipos de cirurgias de diástase abdominal:

Cirurgia aberta – é feita uma incisão para abrir as camadas de tecido até expor o músculo para ser feita a correção do afastamento. A taxa de sucesso geralmente é alta. A maior parte dos estudos sobre o resultado seis meses depois da realização desse tipo de cirurgia mostra que não há reincidência da diástase dos retos abdominais.

Laparoscopia – são feitos pequenos orifícios no abdômen, por onde vão ser introduzidos os instrumentos, inclusive uma câmera, para fazer a correção do problema. A taxa de sucesso também é alta, pois a maioria dos estudos a respeito mostra a taxa de recorrência do problema seis meses depois da cirurgia é de 0%. 

Cirurgia robótica – o procedimento é feito por braços robóticos controlados pelo cirurgião em um console semelhante ao de um videogame. Um desses braços tem uma câmera 3D, que permite visualizar as imagens em alta definição em um monitor. Ainda não há estudos significativos sobre taxa de recorrência por ser uma técnica mais recente, mas é minimamente invasiva, muito precisa e diminui o tempo de internação. 

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Referências

  • https://www.gov.br/ans/pt-br/assuntos/consumidor/o-que-o-seu-plano-de-saude-deve-cobrir-1/o-que-e-o-rol-de-procedimentos-e-evento-em-saude – acessado em 21/07/2021;
  • https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-normativa-rn-n-465-de-24-de-fevereiro-de-2021-306209339 – acessado em 21/07/2021;
  • http://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-do-consumidor – acessado em 21/07/2021;
  • http://www.ans.gov.br/aans/index.php?option=com_centraldeatendimento&view=pergunta&resposta=866&historico=29779721 – acessado em 21/07/2021;
  • https://radiopaedia.org/articles/diastasis-recti – acessado em 21/07/2021;
  • https://www.unm.edu/~lkravitz/Article%20folder/abdominal.html – acessado em 21/07/2021;
  • https://www.mayoclinic.org/healthy-lifestyle/pregnancy-week-by-week/expert-answers/diastasis-recti/faq-20057825 – acessado em 21/07/2021;
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