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UTI e CTI: o que são os leitos de alta tecnologia no plano de saúde?

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Nunca se falou tanto em UTI como nos últimos tempos. Na pandemia do coronavírus, pacientes com complicações graves causadas pela Covid-19 precisam ser internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). 

Mas você sabe o que é uma UTI? Já ouviu falar em CTI? Qual a diferença? O que são os leitos de alta tecnologia? E o que isso tudo tem a ver com plano de saúde? Você tirará suas dúvidas e entenderá tudo isso após a leitura deste texto. 

Neste conteúdo, vamos falar sobre:

  1. O que é uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)? 
  2. Rotinas de uma UTI
  3. Quais são os critérios para internação na UTI?
  4. O que é um Centro de Terapia Intensiva (CTI)? 
  5. O que significa UTI neonatal? 
  6. O que o plano de saúde diz sobre os leitos de alta tecnologia? 
  7. Procurando plano de saúde? Vem pra Sami

O que é uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)? 

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor do hospital preparado para receber pacientes em estado grave que precisam de atendimento e supervisão constantes, 24 horas por dia. 

Diferente de uma internação convencional, na UTI os cuidados necessários são mais complexos e profissionais da saúde de diferentes especialidades trabalham fazendo uso de alta tecnologia para manter o paciente vivo e favorecer sua recuperação.  

Conhecidos como intensivistas, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos, fonoaudiólogos formam a equipe multidisciplinar atuante em uma UTI. 

Segundo a resolução 2.271/2020 do CFM (Conselho Federal de Medicina), as Unidades de Terapia Intensiva são setores dentro de hospitais que oferecem:

  • “Suporte vital de alta complexidade, com diversas modalidades de monitorização das funções corporais essenciais para a vida;
  • Suporte orgânico avançado a fim de manter a vida do paciente em condições clínicas de gravidade extrema e risco de morte por insuficiência orgânica”. 

Rotinas de uma UTI

Na rotina de um profissional da saúde de UTI, os sinais vitais do paciente são aferidos constantemente – pressão arterial, frequência de batimentos cardíacos, frequência respiratória, temperatura corpórea, saturação, eliminações (intestinais, urinárias e gástricas). 

Exames necessários para avaliar as condições de saúde do paciente também são realizados a todo momento. Assim como a administração das medicações via oral, intramuscular, subcutânea e via intravenosa – quando os remédios são injetados diretamente na veia do paciente. 

Quando impossibilitado de comer, a alimentação é feita através de uma sonda nasogástrica ou nasoenteral. Trata-se de um tubo fino e flexível que é inserido desde o nariz até o estômago do paciente para levar alimentos devidamente preparados, garantindo que ele seja nutrido como é necessário durante o período da internação. 

Os cuidados de higiene também fazem parte da rotina de uma UTI e acontecem de acordo com o quadro clínico. Os pacientes que estão apresentando um quadro clínico instável, ou mesmo necessitando de ventilação mecânica, recebem estes cuidados no próprio leito. Como banho, higiene oral, higiene ocular, higiene íntima, troca de curativos, entre outros. 

A fisioterapia – motora ou respiratória – acontece diariamente em uma Unidade de Terapia Intensiva e é essencial para recuperação e reabilitação dos pacientes. 

Quais são os critérios para internação na UTI?

Como um setor de alta complexidade, a prioridade de internação na UTI é para pacientes em estado crítico, em situação instável que compromete sua vida. 

Depois de se submeter a grandes cirurgias, pacientes também são internados na UTI, monitorados de forma intensiva durante alguns dias para que recebam atendimento ágil e seguro caso uma complicação ocorra.

Doenças pulmonares e cardíacas geram dificuldade de respiração e, possivelmente o diagnóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Nestes casos, o uso do respirador é indicado para evitar que evolua para uma parada respiratória. 

Quando existem sinais de que os pulmões não estão oxigenando o sangue e os órgãos como é necessário, a internação em um leito de UTI é imprescindível para que o paciente seja monitorado com a estrutura e tecnologia fundamentais neste momento. 

Insuficiência respiratória, portanto, é uma das principais indicações de internação em uma UTI. Pacientes que passam por isso precisam de ventilação mecânica, ou seja, o auxílio de uma máquina, um respirador artificial, para continuar respirando. Um tubo acoplado ao respirador é inserido através da boca e garganta permitindo a chegada do ar aos pulmões.

As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) têm sido uma ferramenta crucial para recuperação de pacientes com Covid-19, pois nos casos graves da doença sintomas respiratórios sérios são recorrentes. 

O que é um Centro de Terapia Intensiva (CTI)? 

O Centro de Terapia Intensiva (CTI) é uma área do hospital preparada para receber pacientes em estado grave decorrente de diferentes patologias. A equipe multidisciplinar atende casos diferentes que precisam de monitoramento intensivo. 

Mas o que difere uma UTI de um CTI? 

Olhando somente para a descrição, essas duas áreas parecem bem semelhantes. E de fato, elas tem muitas características em comum. No entanto, existem algumas diferenças. Vamos entender um pouco mais:

Especialização: O Centro de Terapia Intensiva (CTI) não realiza atendimento especializado em uma patologia específica, mas atende qualquer paciente que precise de cuidado e monitorização contínuos. Ela possui equipamentos, equipe médica e de enfermagem e profissionais de apoio especializados em diversas áreas.

Já as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são destinadas a casos graves específicos. Por isso, contam com equipes especializadas para cada tipo de cuidado, como UTI neonatal, UTI pediátrica, UTI cardiológica, UTI neurológica, UTI para queimados, UTI pós-operatório, UTI para pacientes com Covid-19.

Porte de hospitais: geralmente, as CTIs estão em hospitais de menor porte, enquanto as UTIs estão em hospitais maiores.

Privacidade e visitantes: geralmente nas CTIs, os quartos são coletivos e os pacientes não tem autorização de receber visitantes. Já nas UTIs, os quartos costumam ser individuais e, caso exista a autorização médica, é possível receber visitantes.

O que significa UTI neonatal? 

Como dito anteriormente, as UTIs são classificadas conforme a faixa etária do paciente –  UTI neonatal, UTI pediátrica e UTI adulta – e a especialidade médica, que pode ser cardiológica, neurológica, cirúrgica, entre outras. 

A UTI neonatal é especializada no atendimento de bebês recém-nascidos prematuros, que precisam de monitoramento intensivo, pois parte de seu organismo ainda não está funcionando da forma ideal. 

Quando um bebê nasce antes de 37 semanas de gestação, com baixo peso, e tem alteração respiratória ou cardíaca, por exemplo, ele precisa ficar internado na UTI neonatal para receber o suporte necessário ao seu desenvolvimento. 

O que o plano de saúde diz sobre os leitos de alta tecnologia? 

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde no Brasil precisam seguir uma listagem mínima obrigatória de procedimentos que oferecem aos consumidores, como exames, consultas, cirurgias e outros procedimentos, dependendo da contratação.  

É importante observar a segmentação contratada. Se é ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, odontológico ou referência. Se o seu plano tiver cobertura para atendimento hospitalar, com internação, você tem direito a um leito de alta tecnologia – em UTI – caso seja necessário. No caso de planos com obstetrícia, o recém-nascido também tem acesso a UTI neonatal, caso seja necessário também.

Lembre-se que nessas coberturas se aplicam os prazos normais de carência e, no caso de doenças e lesões pré-existentes, Cobertura Parcial Temporária.

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