Atualizado em 21 de junho de 2023
O dia 21 de junho é marcado pelo início de uma nova estação: o Inverno.
A época do ano, que dura até setembro, tem temperaturas baixas e tempo seco, o que pode causar doenças típicas do inverno. O frio e a falta de circulação do ar deixa o período mais perigoso e as pessoas mais vulneráveis para o mal-estar e problemas de saúde.
Entre as principais doenças da temporada estão as doenças respiratórias, o AVC e o infarto. Sabendo disso, podemos incluir na rotina hábitos para evitar os incômodos e manter o corpo saudável. Entenda melhor abaixo.
Doenças respiratórias: quais são as principais e como prevenir
O grupo de doenças respiratórias é composto várias disfunções, mas as mais comuns da estação são gripe, resfriado, pneumonia, covid-19, sinusite e rinite.
Cada uma delas é causada por fatores diferentes, desde vírus, bactérias até ácaros e fungos. Seus quadros, mesmo que alérgicos, podem gerar inflamações, o que são agravamentos dos casos.
Segundo Tales Shibata, gerente médico da Sami, no outono e inverno é comum circular o vírus da gripe, conhecido como Influenza, e também o coronavírus. Por isso é fundamental prevenir-se com todos os cuidados que veremos abaixo.
Sintomas
Toda doença respiratória começa de forma parecida: tosse, coriza, congestão nasal e por vezes mal-estar. O que difere uma da outra são os agravamentos.
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Para rinite, há uma congestão nasal mais forte, já a sinusite, há dor de cabeça frontal e por vezes dor de cabeça.
No caso da gripe e do resfriado há diferenças também: o resfriado tem sintomas mais leves e geralmente não causa problemas muito graves. As pessoas tendem a sentir mais congestão nasal e coriza. Já a gripe costuma gerar mal-estar, tosse, febre e os sintomas são mais fortes.
Já no caso da Covid-19, é sempre muito importante prestar atenção nos sintomas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, eles são:
- Sintomas mais comuns: febre, tosse seca e cansaço;
- Sintomas menos comuns: dores e desconfortos, dor de garganta, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea ou descoloração dos dedos das mãos ou pés;
- Sintomas graves: dificuldade de respirar ou falta de ar, dor ou pressão no peito, perda de fala e movimento.
A OMS indica que pessoas saudáveis que apresentarem os sintomas leves devem acompanhar seus sintomas em casa. Em média, os sintomas aparecem após 5 ou 6 dias de ser infectado com o vírus, mas em alguns casos pode levar até 14 dias.
A indicação é procurar atendimento médico em caso de sintomas graves para a realização do teste e do atendimento. Isto porque o ambiente de prontos-socorros, hospitais e clínicas são ambientes propícios para uma infecção. Caso um sintoma mais leve não seja causado pela Covid-19, você corre o risco de ser infectado ao frequentar esses ambientes.
Prevenção e cuidados
No inverno, a tendência é fechar todas as janelas e buscar deixar os lugares quentinhos. Mas, com isso, não há circulação de ar, o que diminui a sua qualidade. Assim, é importante abrir as janelas, aproveitar os momentos de sol do dia e garantir que os locais fiquem arejados.
Investir em uma alimentação balanceada, boa hidratação e atividades físicas também faz diferença. Essas são medidas que deixam o corpo mais resistente e são fundamentais em qualquer estação. Além disso, manter a casa limpa e sem pó também ajuda a evitar problemas, especialmente a sinusite.
Além disso, durante a pandemia da Covid-19, passamos a tomar diversos cuidados para evitar a infecção pelo vírus. Esses mesmos cuidados também protegem contra as gripes sazonais causadas pelo vírus Influenza. São eles:
- Uso de máscaras durante todo o tempo e de forma correta, cobrindo a boca e o nariz;
- Higiene das mãos, inclusive com álcool-gel;
- Distanciamento social de no mínimo 1 metro;
- Evitar aglomerações;
- Isolamento se apresentar sintomas de dor de garganta, febre ou tosse.
Tomar a vacina no momento certo é essencial. Atualmente, no município de São Paulo, há disponíveis vacinas para a Covid-19 e para o vírus Influenza, que causa a gripe comum.
Você encontra mais detalhes sobre a campanha de vacinação contra o coronavírus e a influenza no site oficial da campanha em São Paulo. Você também pode ter mais informações sobre a vacinação contra a Influenza no site oficial da campanha em São Paulo.
Outras doenças comuns no inverno: AVC
O AVC é um acidente vascular cerebral. Ele é causado por uma artéria entupida ou rompida, que para de irrigar o cérebro.
As pessoas com maior risco de apresentar o problema são aquelas com saúde delicada, como idosos, hipertensos, diabéticos, tabagistas e obesos.
Sintomas
Basicamente, o que os médicos recomendam observar são problemas na fala ou dormência de membros, sintomas que aparecem de forma súbita. Quando isso ocorre, acontece um comprometimento de atividade do corpo.
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Além disso, os sintomas aparecerão em apenas um lado do corpo, independente de qual seja.
Prevenção e cuidados
Atrelado ao sistema imunológico mais sensível durante o inverno, por causa de gripes e resfriados, o AVC pode ser mais suscetível nesta época do ano.
Para proteger-se do problema, especialistas recomendam observar a pressão e mantê-la controlada, ter alimentação balanceada, dormir bem, praticar atividades físicas e evitar consumo exagerado de álcool.
Também é importante ter cuidado com a saúde mental, que impacta o restante do corpo.
Tratamento
O AVC pode acometer diferentes partes do cérebro e, assim, os tratamentos podem mudar. É certo que existem medicamentos que dissolvem coágulos e auxiliam na diminuição de sequelas, mas como isso será feito depende do quadro de cada paciente.
Outras doenças comuns no inverno: Infarto
Parecido com o AVC, o infarto também acontece quando uma artéria rompe ou entope, mas nesse caso, há impacto no coração, já que há um impedimento na irrigação de sangue para o músculo.
Também são mais suscetíveis pessoas do famoso grupo de risco, ou seja, idosos, hipertensos, diabéticos, tabagistas e obesos.
Sintomas
O sintoma mais comum do infarto é a dor no peito. Mas, além dela, algumas pessoas também podem sentir dor no corpo e falta de ar.
Prevenção e cuidados
Para evitar o infarto, os métodos são iguais aos cuidados de prevenção ao AVC. Isto quer dizer que é importante controlar sua pressão, ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas, dormir bem e não exagerar no álcool. Lembre-se, também, que a saúde mental precisa de atenção sempre!
Vale lembrar que, assim como o AVC, aqui o sistema imunológico comprometido também deixa o problema mais fácil de ocorrer e o cuidado nesse período do ano precisa ser redobrado.
Tratamento
A máxima de que o caso precisa ser avaliado se repete. O infarto tende a ser um problema com menos sequelas, porque o tecido cardíaco é mais resistente do que o cerebral, mas ainda assim, cada quadro precisa ser avaliado e será tratado como os médicos acharem necessários.
Com tudo isso, vale ressaltar que atendimento médico é imprescindível e profissionais estão sempre dispostos a auxiliar qualquer paciente. Assim, ao perceber qualquer sintoma, não hesite em procurar ajuda.
Na Sami, os membros têm um Time de Saúde à disposição, que acompanha, escuta e se interessa pelas dúvidas e preocupações. Então nada de esperar ter um problema de saúde grave pra falar com ele. Se precisar, eles já sabem: é só chamar no aplicativo da Sami.