Engana-se quem pensa que tratamento com fonoaudiólogo é indicado apenas para crianças em desenvolvimento. Seu trabalho é útil tanto para crianças, que possuem dificuldades ao falar, como para adultos que cresceram sem o tratamento.
Com o intuito de melhorar a qualidade de vida do paciente, a fonoaudiologia atende diversas faixas etárias e tem crescido bastante nos últimos anos, com avanços científicos e humanos. O fonoaudiólogo integra o indivíduo ao meio em que ele vive e o trata, seja na fala, na audição, na linguagem ou na motricidade oral.
A área atua em diversas frentes do corpo e é necessária para promover a qualidade de vida do ser humano. Portanto, é de grande importância que o seu uso esteja incluído em planos de saúde, mas será que cobre?
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Plano de Saúde: Tudo o que você precisa saber antes de contratar
É sobre isso que vamos falar neste conteúdo. Veja abaixo os tópicos que vamos abordar:
- O plano de saúde cobre fonoaudiologia?
- Quantas sessões o plano de saúde cobre?
- Existe carência?
- O que o Rol da ANS diz sobre a cobertura?
- Qual o papel do fonoaudiólogo?
- Procurando um bom plano de saúde? Vem pra Sami
O plano de saúde cobre fonoaudiologia?
A lei nº 9656/98, que é a responsável pelo rol de coberturas de planos de saúde no Brasil, excluiu, em 1999, a fonoaudiologia da cobertura dos convênios.
Mas calma: por meio de uma luta dos médicos da área, a partir de 2008, todos os planos de saúde se tornaram obrigados a cobrir o atendimento ao fonoaudiólogo.
A Resolução Normativa nº 167 foi publicada e ampliou a cobertura da especialidade a todos os beneficiários de convênios. No entanto, é preciso estar atento à data de contrato do seu plano de saúde: essa garantia só é dada aos planos que têm contrato firmado a partir de janeiro de 1999, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Além da fonoaudiologia, foram aprovados na mesma pauta a cobertura de atendimentos relacionados a Terapia Ocupacional, Nutrição e Psicoterapia, mas com sessões limitadas de até 12 por ano.
Quantas sessões o plano de saúde cobre?
Em janeiro de 2016, a ANS fez uma revisão completa de todo o rol de atendimento de planos de saúde e alterou o número de sessões que o convênio pode cobrir com o fonoaudiólogo.
Para pacientes com dificuldades na fala e na linguagem, a ANS aumentou o número de sessões por ano para 48, o que antes eram apenas 24. Já para pacientes com outros transtornos, como autistas, disfasia, afasia e Síndrome de Asperger, as sessões foram de 48 para 96 ao ano.
Pacientes com dificuldade para reconhecer objetos, agnosia, ou executar movimentos, coordenados, apraxia, as sessões foram de 12 para 24 ao ano. Por fim, pacientes que receberam implante de prótese auditiva, as sessões aumentaram para 96 ao ano.
Existe carência?
Basicamente, a carência é o tempo em que você deve esperar para acionar a cobertura de um procedimento ou consulta para o plano de saúde. Toda carência é regulamentada pela ANS, que traz prazos máximos para os períodos, que podem ser de 24h a 24 meses.
No caso da fonoaudiologia, encontramos dois prazos: 180 dias e 24 meses. Vamos entender melhor:
Carência de 180 dias: Assim que se contrata um plano de saúde, a ANS regula prazos máximos que a operadora pode dar em relação às carências. No caso da fonoaudiologia, após a contratação, é necessário aguardar 180 dias para ter a consulta com o especialista liberada.
No entanto, o problema apresentado pelo paciente não pode ser preexistente, ou seja: já existir antes da contratação do plano. Caso seja, o período é maior. Veremos abaixo.
Carência de 24 meses: Caso você já tenha consciência de alguma doença que necessite do especialista em fonoaudiologia no momento da contratação, a ANS regula o prazo de 24 meses. Isso porque acaba caracterizando doença ou lesão pré-existente, o que incorre na Cobertura Parcial Temporária.
Isso quer dizer que será necessário aguardar dois anos para conseguir a liberação da consulta com o fonoaudiólogo pelo plano de saúde.
O que o Rol da ANS diz sobre a cobertura?
De acordo com o Rol de Eventos e Procedimentos da ANS, a cobertura da fonoaudiologia acontece da mesma forma que de outras especialidades: o paciente pode fazer o atendimento sempre que achar necessário, respeitando, claro, o limite de sessões, sendo 24 ao ano. E sempre respeitando o período de carência, se houver, em relação ao seu contrato.
A ANS também recomenda que, ao marcar a consulta com o especialista, faça a verificação se o atendimento com o médico selecionado está coberto pelo tipo de contrato assinado com a operadora. Existem casos de que, mesmo que a especialidade seja atendida, alguns planos cobrem um médico fonoaudiólogo específico.
Qual o papel do fonoaudiólogo?
Podemos perceber que o acompanhamento com o fonoaudiólogo é de extrema importância em muitos casos, visto que foi uma necessidade da ANS incluir a especialidade no seu rol de atendimentos.
Você sabia que é o fonoaudiólogo que pode diagnosticar aspectos da comunicação tão essenciais para a sociedade? A voz, a linguagem e a audição são estudadas constantemente pelos especialistas, bem como tratadas, quando necessário, para a reabilitação do paciente.
Possivelmente, você conhece a área pelo cuidado com as crianças que têm dificuldades em aprender palavras. Mas o médico especialista abrange um leque muito maior: para se ter uma ideia, casos em que há dificuldades de engolir ou mastigar são atendidos por ele.
Por isso, para muitos, a fonoaudiologia é qualidade de vida. O especialista pode ser visto como responsável por desenvolver atividades que são úteis na convivência na sociedade, por meio da prevenção, avaliação, orientação e diagnóstico. E não para por aí: após o diagnóstico, uma possível terapia também será acompanhada pelo especialista.
Além disso, para tratamentos ainda mais efetivos, o fonoaudiólogo pode trabalhar ao lado de fisioterapeutas e psicólogos para tratamentos que vão além da comunicação, como tratar ou enfrentar algum problema ou trauma.
Não só para pacientes com dificuldades na fala, mas aqueles que querem melhorar sua dicção, a fonoaudiologia pode ser muito útil. Jornalistas, professores, cantores, entre outras profissões que usam a voz como meio, precisam do especialista para prevenir e cuidar das cordas vocais.
Por exemplo, o médico da área avalia a motricidade orofacial, ou seja: se respira enquanto fala, se articula as palavras da maneira certa, a mastigação, entre outros. Ele também trata de pacientes que sofreram algum tipo de acidente que comprometeu a sua comunicação e precisa de acompanhamento para se recuperar.
Procurando um bom plano de saúde? Vem pra Sami
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Nossa rede credenciada, os Parceiros Clínicos da Sami, incluem opções de hospitais com acreditações internacionais, maternidades, clínicas e laboratórios de qualidade, como Beneficência Portuguesa, Hospital 9 de Julho, maternidades Santa Joana e Santa Izildinha, laboratórios Labi, entre outros.
Por fim, sabemos que saúde é muito mais que a carteirinha do plano de saúde. Por isso, criamos a nossa Rede de Hábitos Saudáveis, com o aplicativo de academias e exercícios Gympass e adicionais exclusivos como meditação guiada, yoga, exercícios de mindfulness e até terapia digital – tudo grátis, já incluído no plano.
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