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Empreender arde, mas tudo deve ser celebrado

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Nós somos empreendedores, Guilherme e eu. Sempre fomos, desde a faculdade. E gostamos de ser e de estar entre empreendedores. 

Se um plano de saúde tradicional é caro e ruim para todos os brasileiros, é especialmente ruim para o empreendedor. A pessoa à frente de um negócio tem as mesmas dificuldades de qualquer paciente, mas também tem responsabilidades adicionais: com seu time, inclusive com a saúde dele, e com os custos de uma empresa que nem sempre tem certeza das suas receitas.

Gui e eu também temos em comum uma obsessão em tornar a saúde brasileira mais inteligente, agradável e acessível. Melhor. Fazer isso para empreendedores nos dá um prazer ainda maior.

Queríamos um plano que aceitasse pequenos e médios empreendedores, o motor do Brasil, o nosso herói infantil, a nossa realidade adulta. Um plano de saúde diferente pra quem pensa diferente. Que tratasse o cliente do jeito certo, do jeito dele.

Criamos a Sami para isso. Um plano de empreendedores para empreendedores. Ou melhor, para todas as pessoas que não têm medo. Que dirigem a própria vida, que não são passageiras.

E ufa, tá dando certo! 

Mas colocar a Sami no ar está sendo um desafio atrás do outro.

Montar uma operadora de saúde no Brasil é duro, mas era o único caminho. Guilherme e eu queríamos mudar a saúde brasileira, mas vimos muitas healthtechs morrerem nas filas das operadoras tradicionais, que não tinham pressa, perfil pioneiro, visão para fazer parceria com aquelas startups. Startup tem pressa para crescer, e a gente não queria depender da caneta de alguém que não entendeu que o mundo mudou.

A gente precisava criar o plano de saúde que queríamos.

Botão com a pergunta: "Você tem pressa, mas seu plano de saúde dificulta? Conheça o Sami Sol"

Ouvimos “não” mais de 62 vezes em um ano

Eu e o Gui tivemos que quebrar ou quase quebrar em outras empresas para a ideia da Sami surgir, em 2018. De lá pra cá, recebemos incríveis 62 nãos de clientes e pelo menos uma porta fechada de fundos que, hoje, viraram nossos investidores (e muitos outros que deram não e nunca voltaram). 

É muito sedutor julgar de fora. Julgar os erros e os acertos. Dizer que faria melhor ou que não conseguiria fazer. Criticar nas redes sociais. Mas por trás de toda empresa, do outro lado da tela, há milhares de decisões sendo colocadas na balança, milhares de histórias humanas em curso. 

Histórias de gente que escolhe e persegue o sonho. 

Histórias de conquistas e de muitas derrotas (errar não só faz parte, é fundamental!), sorrisos alegres e de tensão, preocupações de tirar o sono e descobertas incríveis. Histórias de pessoas como nós e como nossos membros, empreendedores que ralam e se adaptam todos os dias a circunstâncias adversas em nome de um sonho. 

Tudo isso deve ser celebrado! Os testes, os tombos e os aprendizados. Às vezes arde, mas tudo deve ser celebrado.

Tudo deve ser celebrado

A Sami está só começando, é um bebê. E somos pais jovens ainda aprendendo a criar esse bebê. Mas está dando certo! Menos de 6 meses depois de começar a vendas, vamos chegar ao 1.000º contrato. Ainda é pouco, cosquinha no mercado. Mas deve ser celebrado.

Sem espaço para constrangimentos

A uma altura dessas você pode ter visto algumas matérias sobre a Sami e pensar na gente como a empresa de grandes investidores e advisors internacionais que conseguiu a maior Série A da Saúde na história América Latina

Mas há bem pouco tempo, em março de 2019, estávamos fechando a primeira rodada de investimento da Sami. Gui e eu estávamos no lobby de um hotel em São Paulo, mas não era em reunião com hóspedes. Aquele era o nosso escritório diário: era confortável, gratuito e tinha internet boa. O café era o coado de casa que o Guilherme levava na garrafa térmica “sem constrangimento algum”. 

O CAFÉ ERA O COADO DE CASA QUE O GUILHERME LEVAVA NA GARRAFA TÉRMICA “SEM CONSTRANGIMENTO ALGUM”. 

Quando os cofundadores da Sami, sem escritório, trabalhavam no lobby de um hotel.

Foi esse o cenário da nossa primeira rodada de investimento – abaixo, fizemos a linha do tempo com esse e outros causos. Ufa, conseguimos! Vitória? Que nada. O novo abacaxi era encontrar líderes de tecnologia para a equipe. Tínhamos o “health”, faltava o “tech”. E aí começava mais uma perseguição. É isso! Empreender é uma perseguição que nunca acaba, onde:

  1. Não há romantismo nem glamour.
  2. Nunca tem nada ganho, o jogo tá sempre empatado ou perdendo.
  3. É emocionante!
Botão com a frase: "Chega de ouvir não sem motivo do seu plano de saúde. Conheça o Sami Sol. O plano que te acompanha e te escuta.

Empreender não é romântico, é visceral. E é incrível!

Esquece aquilo de “empreender não é fácil”. Isso é eufemismo. Empreender é difícil pra caramba! Exige 24h do nosso tempo por dia, um otimismo inveterado que beira o escapismo, e problemas enormes que testam diariamente cada gota da nossa resiliência e da saúde emocional. 

Aliás, outro eufemismo: desafio.

Desafio é bem romântico, né? Fulano de tal vai agora em busca de um novo desafio. Meu herói! Super Fulano em: Um Novo Desafio! Em breve na sua locadora*.

Desafio é o caramba! 

Problema, galho, BO, bomba, merda gigantesca, bizarrice, bicho pegando, capinar um lote… Aí sim, tá mais no caminho. Desafio é romântico demais para o que ocorre do lado de cá. As “Salas de Guerra” são chamadas salas de guerra não é à toa.

Lidar com o imprevisível, adaptar-se a ele e prevalecer. Essa é a missão. “Se a receita é uma esperança, a despesa é uma certeza”, disse uma pessoa iluminada. Mas no fim, empreender é emocionante e tudo deve ser celebrado. Até a merda gigantesca.

A Sami está só começando. Às vezes esquecemos de celebrar, faz parte. Daqui a uns 2 anos, nossa linha do tempo vai estar maior e cheia de novas histórias. De novos aprendizados e celebrações. 

Como disse o poeta: saudades do que ainda não vivemos.

* Locadora: antigo estabelecimento comercial em que clientes alugavam filmes. Na época, não existia streaming, e os filmes eram disponibilizados em formatos VHS ou DVD. A locadora foi para o audiovisual o que o modelo tradicional de plano de saúde foi para a saúde. Teve seu tempo, mas o mundo mudou.

Botão com a frase: "Saúde é mais do que ir ao médico. É estar bem pra encarar os desafios. Conheça o Sami Sol"

Nossa nada romântica batalha para empreender a Sami

Talvez você esteja procurando um plano de saúde e veio conhecer mais a Sami.

Talvez você já tenha ou queira abrir um negócio e goste de ler sobre empreendedorismo.

Talvez você seja Samer ou queira entrar para o nosso time.

Foi pra você que abrimos nosso “livro da vida”. Nossa história ainda é curta, mas já tem muita coisa legal, engraçada e desafiadora.

2017

TERCEIRO TRIMESTRE
Founders se conhecem
Vitor Asseituno e Guilherme Berardo se conhecem quando lideram as empresas Live HealthCare e Dr. Agora. Vitor também é advisor da Minuto Med.

NOVEMBRO
Fim de um ciclo
Uma tentativa de fusão entre Dr. Agora e MinutoMed fracassa. Dr. Agora fecha as portas, Guilherme fica desempregado e pensa em sair do Brasil.  

2018

MARÇO
Contato reestabelecido.
MinutoMed fecha. Vitor e Guilherme retomam o contato, trocando mensagens. 

MAIO
Padaria na Vila Olímpia
Vitor vende a Live Healthcare. Os futuros fundadores da Sami tomam café na Padaria Santa Fé, na Vila Olímpia (São Paulo). A vontade de recomeçar e o desejo de fazer algo inovador na Saúde Suplementar os reunia. A ideia da Sami nascia.

“Víamos muitas healthtechs morrendo nas filas das operadoras, que não tinham pressa, perfil pioneiro ou visão para comprar ou fazer parceria com aquelas startups. Startup tem pressa para crescer, e a gente não queria ser mais uma a morrer na fila de espera. A gente precisava criar o plano de saúde que queríamos”.

2 DE JULHO 
Sami tem nome. 
O nome “Sami” surge pela primeira vez. Está até hoje num convite nas agendas online dos fundadores. 

O nome Sami surgiu literalmente da noite pro dia. A esposa de Guilherme, Verena, sugeriu o nome durante um brainstorming preparatório para reunião com investidores. Porque era curto e bonito.

2º SEMESTRE 
Prospecção
Vitor e Guilherme tentam replicar o modelo da MinutoMed e prospectam clientes por 4 meses. 

DEZEMBRO
Primeiro investimento
Sami recebe seu primeiro investimento (pré-seed), do executivo de finanças Nemer Rahal. A proposta era oferecer serviço de atenção primária digital como primeiro passo de uma eventual solução sistêmica.
2019

MARÇO
Seed round: R$ 5 milhões com Redpoint 
Sami recebe a primeira rodada de investimentos. Redpoint Eventures e Canary investem R$ 5 milhões na seed round. Outros fundos declinaram a oferta. O fundo Monashees, que viria a investir na Sami mais à frente, foi um deles. Não entrou na rodada porque Vitor estava apenas part-time na Sami, e porque os fundadores não eram de tecnologia. 

Vitor e Guilherme fecharam a seed round sentados no sofá do Hotel Mercury, em São Paulo. O lobby do hotel foi a primeira estação de trabalho da Sami. Era confortável, bacana e tinha wi-fi gratuita. Gui chegava com café na garrafa térmica de casa “sem constrangimento algum”. "Cheap down to the bone" - disse a esposa Verena durante a entrevista. (Vitor tem fotos) 
Pessoal de Tech
Para cobrir o gap de tecnologia que tirou a Monashees do seed round, Vitor e Guilherme trazem a bordo os advisors Paulo Veras (fundador da 99) e Alan Warren (ex-VP do Google) e conversam com o futuro CTO Júlio Salina. 

ABRIL
Primeiro time para o MVP
Sérgio Ricardo Santos (ex-CEO da Amil) embarca na Sami como advisor. O advogado Ricardo Ramires chega para liderar assuntos regulatórios e negociações com rede médica. Também chega o time que operaria o MVP com dois clientes: Unimed Piracicaba (operadora) e Pátria Investimentos (empresa-cliente).

Sami no Cubo
A Sami abre seu escritório físico, no Cubo Itaú, na Vila Olímpia. O foco era a estruturação do MVP com Unimed e Pátria, aos quais a Sami ofereceria serviço de atenção primária e gestão de dados para tratar melhor e de forma mais eficiente as carteiras de pacientes.

“Vender inovação no Brasil é difícil. As empresas não têm orçamento para inovação. Então, o modelo original de Gestão de Saúde da Sami enfrentou esse desafio, por não se encaixar nas caixinhas que os clientes tinham em seus orçamentos. Falamos com 64 empresas e conseguimos 2 contratos. ‘Vocês são uma corretora? Uma operadora? Uma consultoria?’ - os clientes perguntavam.”.

4 DE OUTUBRO
Vamos virar uma operadora
No MVP, Vitor e Guilherme decidem enfrentar o risco atuarial e antecipar a transformação da Sami em Operadora. Mas uma diferente, que olhasse a saúde das pessoas por inteiro e transformasse o segmento. Começam a estudar healthtechs no mercado internacional.

	A decisão foi tomada durante um jantar no restaurante Jardineira Grill.?️

“O foco sempre foi olhar a saúde de forma sistêmica. Todo mundo olhava em pedaço, mas a saúde funciona em sistema, com soluções conectadas numa cadeia de valor. Tínhamos que olhar a cadeia de valor, conectar as pontas.” 
4º TRIMESTRE
Mercado investindo muito
Mercado financeiro está com alta liquidez, muito dinheiro para investir. Primeira reunião da Sami com Valor Capital. Outros fundos procuram a Sami. Com juros baixos, muito dinheiro é aplicado em teses. Nos Estados Unidos, healthtechs como Bright HealthCare, Oscar Health e Clover Health já têm operações maduras. E no Brasil, a experiência com mercados altamente regulados, como o financeiro, ajuda a crescer a onda de healthtechs.
DEZEMBRO
Monashees e Valor embarcam
Os dois fundos aceitam participar da rodada de Série A, que seria formalizada em abril, já sob a tese da Sami como Operadora. Após o deal, Vitor e Guilherme vão a Nova York conhecer protagonistas do mercado tech. 
Manifesto Sami
Durante o jantar em um restaurante de Nova York, Vitor escreve e lê o Manifesto Sami, com os princípios norteadores do nosso negócio e da nossa cultura: Sami é aquela que escuta e que constrói relacionamentos de confiança em toda a cadeia de valor.
2020
12 DE MARÇO
Covid-19: Sami vai pra casa
Por causa da pandemia, a Sami adota o home-office em 12 de março. O time tinha cerca de 20 pessoas.

ABRIL
Série A: R$ 86 milhões com Monashees e Valor 
Monashees e Valor Capital lideram a rodada de Série A que também contou com Redpoint Eventures e outros investidores. Na época, foi o maior investimento de Série A numa healthtech na história na América Latina (US$ 15,5 milhões).

SETEMBRO
Sami obtém licença da ANS
Em 15 de setembro, Sami obtém a licença junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para atuar como operadora de saúde.

Cultura Sami ganha corpo
Em 9 de setembro, nossa Cultura ganha um corpo: a primeira versão do Guia de Cultura, trazendo o propósito, as razões de ser e os 6 valores organizacionais da Sami. 
OUTUBRO
Pré-lançamento do Sami Sol
Em 20 de outubro, vai para o ar o primeiro site da Sami, com uma lista de espera do nosso primeiro plano, o Sami Sol, com foco em pessoas jurídicas residentes em São Paulo/SP.
Notícias da rodada de Série A levam a Sami aos principais veículos da imprensa.
03 DE NOVEMBRO
Sami começa a vender planos de saúde
Sami inicia as vendas oficialmente. Na semana seguinte, o primeiro “vídeo-manifesto” é publicado, mostrando o desejo de revolucionar a saúde no Brasil.

2021
FEVEREIRO
Plano para 1 pessoa ou mais
Sami começa a vender planos de saúde para CNPJs com 1 pessoa. O foco é o Microempreendedor Individual (MEI). A novidade faz disparar em 4x o número de membros.
MARÇO
Um ano em casa 
Em março de 2021, a Sami completa um ano em regime home-office devido à pandemia do coronavirus (Covid-19). Em casa, o time pulou de 20 samers para 140 em um ano. Foram construídos um time, uma cultura, uma marca e dois planos de saúde: versões enfermaria e apartamento do Sami Sol. 

ABRIL
Temos uma quantidade ilimitada de sonhos a realizar e vidas a transformar.

Para baixar nossa Linha do Tempo, é só clicar abaixo:

E mais: Sami 1 ano em casa – desafios e aprendizados

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