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O que é inflação médica e como ela afeta o seu plano de saúde

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A Variação de Custo Médico-Hospitalar (VCMH), também chamada de inflação médica, é um índice muito importante no setor de saúde, usado para avaliar o comportamento dos custos no sistema de saúde suplementar, além de ser um fator-chave na determinação do reajuste anual da mensalidade dos planos de saúde. Saiba mais sobre a inflação médica.

Neste conteúdo, vamos falar sobre:

  1. O que é inflação médica e como é calculada?
  2. Fatores que influenciam a inflação médica
  3. Como a inflação médica afeta o plano de saúde?
  4. Procurando plano de saúde? Vem pra Sami!

O que é inflação médica e como é calculada?

A Variação de Custo Médico-Hospitalar (VCMH), ou inflação médica, representa a variação das despesas médico-hospitalares das operadoras de planos de saúde por beneficiário. É calculada dividindo-se o total de custos assistenciais da operadora pelo número de beneficiários ativos. 

A cada apuração é considerado o custo médio de um período de 12 meses em relação ao custo médio dos 12 meses imediatamente anteriores. Por exemplo, o índice VCMH de dezembro de 2020 refere-se à variação das despesas assistenciais do ano de 2020 comparadas com as de 2019.

Cada operadora define anualmente o seu próprio índice de inflação médica para aplicar o reajuste anual nos contratos com as empresas. Além disso, a VCMH é calculada e divulgada anualmente pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), que fornece um panorama das oscilações das despesas assistenciais no Brasil, utilizando os dados de um conjunto de planos individuais de operadoras.

Um relatório elaborado pelo IESS referente à inflação médica de 2020 aponta que os gastos com internações foram os principais responsáveis pelo impulso no índice em relação ao ano anterior. Veja a composição dos custos com assistência à saúde que são de responsabilidade das operadoras: 

  • Internações – 61%; 
  • Terapias – 13%; 
  • Exames Complementares – 11%; 
  • Consultas 8%;
  • Outros Serviços Ambulatoriais – 7%.

Fatores que influenciam a inflação médica

Geralmente, a inflação médica é superior à inflação econômica. Isso não ocorre só no Brasil, mas também em países como Estados Unidos e membros da União Europeia. Isso porque o valor da inflação geral apresentada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) acompanha a variação dos preços. Já a inflação médica é resultado tanto do aumento dos custos dos serviços de saúde quanto da frequência de utilização de consultas, exames, cirurgias, tratamentos e internações

Suponha que um determinado exame tenha seu custo aumentado de um ano para o outro. E, no mesmo período, ele é realizado com mais frequência pelos beneficiários. Tanto o aumento do preço quanto o de demanda impactam diretamente no índice. Também é preciso levar em conta outros fatores que impulsionam o aumento dos custos médico-hospitalares no Brasil e no mundo:

Incorporação de tecnologias em saúde – a medicina não para de avançar, e cada vez surgem novas tecnologias que trazem mais eficácia ao diagnóstico ou ao tratamento de certas condições médicas. A adoção de novas tecnologias, muito positiva, é um dos principais fatores que impulsionam os custos de saúde no mundo. A inclusão destas inovações exige a utilização de mais treinamento especializado e equipamentos, o que, por sua vez, elevam os custos. 

Medicamentos de alto custo com a alta do dólar, o uso de materiais e medicamentos importados também impactam os custos médicos no Brasil.

Envelhecimento da população – com o avanço da medicina e a adoção de medidas preventivas, as pessoas têm a possibilidade de ter uma vida mais longeva do que no passado. Apesar de o envelhecimento ser um processo natural, ele pode vir acompanhado de uma maior prevalência de doenças e, portanto, aumentar as necessidades em saúde. O número de beneficiários com mais de 60 anos já cresce de forma superior às demais faixas etárias e, visto que essa parcela da população tende a aumentar, espera-se ver mais pessoas contando com um plano de saúde para assisti-las. 

Hábitos prejudiciais – os riscos relacionados ao estilo de vida, como sedentarismo, má alimentação e estresse, representam um desafio, uma vez que esses fatores contribuem persistentemente para o declínio da saúde e para a incidência de condições crônicas, como as doenças cardiovasculares. Além de impulsionar os custos de planos de saúde em todo o mundo. 

Como a inflação médica afeta o plano de saúde?

A inflação médica influencia o reajuste anual do plano de saúde. Veja como isso funciona para cada modalidade de convênio:

Contratos individuais ou familiares

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é o órgão responsável, entre outras funções, por controlar os aumentos das mensalidades dos planos de saúde nos contratos individuais ou familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à lei dos planos de saúde (Lei nº 9.656/98).

Anualmente, a ANS divulga o índice máximo de reajuste que pode ser aplicado pelas operadoras. Para chegar ao percentual, o órgão usa a metodologia de cálculo que se baseia na variação das despesas médicas das operadoras nos planos de saúde individuais e na inflação geral da economia, conforme determina a Resolução Normativa nº 441/2018. 

Para os contratos individuais ou familiares firmados antes da lei dos planos de saúde, foi estabelecido o chamado VCMH Teto. O índice máximo de reajuste é obtido através da diferença média entre a VCMH mais eficiente e o Índice de Reajuste dos Planos Individuais novos aplicados entre 2007 e 2012.

Planos coletivos empresariais ou por adesão

Em relação aos planos coletivos, a ANS não determina limite de reajuste, por entender que pessoas jurídicas possuem maior poder de negociação junto às operadoras. Nesse caso, o órgão apenas acompanha os aumentos de preços. A porcentagem de reajuste anual dos planos coletivos empresariais ou por adesão é definida a cada ano tendo por base, entre outros índices, a variação do custo médico-hospitalar (VCMH) calculada pela própria operadora e validada pela ANS.

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