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Erisipela: entenda os sintomas e como tratar

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Está com feridas avermelhadas na pele e que causam dor? Isso pode ser erisipela, um processo infeccioso que atinge pessoas de qualquer idade. 

Por causa dos sintomas que podem ser facilmente confundidos com outras condições, muitas pessoas têm dúvidas sobre o assunto, ainda mais quando se fala em contágio. Por isso, já adiantamos que essa doença pode ser considerada contagiosa, já que sua transmissão acontece por meio de contato com bactérias. Sendo assim, pacientes com esse quadro clínico e que apresentam feridas abertas e não tratadas podem, sim, contaminar outras pessoas. 

Segundo Karina de Paula Bastos Santos, médica de Família e Comunidade na Sami, a erisipela é mais comum em pessoas com condições que afetam o sistema imunológico, com diabetes, sobrepeso ou baixa imunidade

Vamos entender um pouco mais sobre o assunto? A seguir você conhecerá a causa, os tipos, sintomas e tratamento da erisipela. 

  1. O que causa erisipela?
  2. Sintomas da erisipela
  3. Erisipela bolhosa
  4. Tratamento para erisipela
  5. Pomada para erisipela
  6. Como prevenir a erisipela

O que causa erisipela?

De acordo com o Ministério da Saúde, a erisipela ocorre por meio do contato com uma bactéria, a streptococcus beta-hemolíticos do grupo A, que pode penetrar a pele através de feridas abertas. É por isso que a erisipela está relacionada a um fator que se chama “porta de entrada”. As feridas podem ser de todos os tipos, desde úlceras venosas crônicas (comuns em pessoas com diabetes), até picada de inseto e pé de atleta (micose). 

Sintomas da erisipela 

Os sinais mais comuns da erisipela são semelhantes a qualquer infecção. Entretanto, variam de acordo com o grau da doença. Veja os sinais que mais surgem no corpo:

  • Inchaço e dor na região afetada;
  • Feridas na pele;
  • Calafrios e mal-estar;
  • Vermelhidão;
  • Febre alta;
  • Vômito;
  • Dor de cabeça constante;
  • Bolhas volumosas e preenchidas por um líquido (no caso da erisipela bolhosa).

Geralmente, os sintomas aparentes na pele surgem rápido, podendo formar feridas por necrose (células mortas) e até bolhas. A pele começa a ficar mais lisa, vermelha e brilhosa, além de esquentar, causando uma sensação de calor. 

Com o passar dos dias, a progressão da erisipela acontece com um inchaço. Há casos de pacientes que se queixam de “íngua” (nódulos) na área da virilha, isso porque, em alguns casos, ocorre o aumento dos gânglios linfáticos.  

Erisipela bolhosa

Erisipela bolhosa é um estágio mais grave da doença, e o próprio nome já a diferencia: bolhas volumosas e com líquido aparecem na pele. A forma de contágio é a mesma, a diferença está, especialmente, na manifestação da infecção.

Tratamento para erisipela

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o tratamento para erisipela é uma junção de diversas ações que só podem ser prescritas por um profissional da saúde, pois os casos variam e devem ser analisados cuidadosamente por quem domina o assunto. Dentre as ações estão: 

  • Uso de antibióticos específicos com objetivo de eliminar a bactéria;
  • Limpeza frequente da região afetada para evitar o aumento da infecção;
  • Uso de medicações que atuam na circulação venosa e linfática do organismo;
  • Repouso absoluto para redução do inchaço, o ideal é ficar com as pernas elevadas (quando a doença ataca os membros inferiores);
  • Enfaixamento da perna para desinchar mais rápido a área afetada;
  • Tratamento das lesões que servem como porta de entrada para a bactéria da erisipela, como, por exemplo, frieiras;
  • Compressas frias para diminuir o desconforto no local.

Pomada para erisipela 

É comum o uso de algumas pomadas no tratamento da erisipela, associada à prescrição de antibiótico. O importante é saber que o tempo de tratamento, medicação usada e dosagem só podem ser indicados por um médico que conheça o quadro clínico do paciente. Lembre-se sempre: a automedicação pode colocar a cura e o controle da doença em risco. 

Outro alerta: nunca interrompa o uso da medicação ou aumente a quantidade sem se consultar com o médico responsável, isso pode interferir no tratamento. Caso sinta algum sintoma que considere fora do normal, a recomendação é entrar em contato com o profissional que está cuidando do seu quadro o mais rápido possível.

Como prevenir a erisipela

Uma forma de prevenção da erisipela é manter a higiene do corpo sempre em dia, especialmente nos locais em que ela mais ataca, considerando que as feridas são a “porta de entrada” da doença. Por exemplo, os espaços entre os dedos devem estar sempre secos e limpos, e caso apresente algum sinal de frieira, procure por um médico para o tratamento adequado. 

Além disso, a prática de exercícios físicos também é uma maneira de se prevenir. Isso porque o sedentarismo e a obesidade podem desencadear e agravar os riscos de erisipela. Uma rotina de atividade físicas aliada à alimentação saudável combatem e diminuem o sobrepeso e, consequentemente, ajudam a prevenir a infecção.

O interessante é que essa rotina mais saudável traz vantagens tanto para saúde física quanto para a mental. Portanto, tenha em mente que mudanças nos hábitos de vida são importantes para o combate de doenças como a erisipela, e que quanto antes se iniciar o tratamento, menor as complicações e agravamento do quadro clínico. 

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