Há quem se pergunte: existem formas de cuidar da saúde e fazer um acompanhamento eficaz capaz de evitar idas frequentes ao pronto-socorro e até consultas desnecessárias? Hoje em dia, a resposta mais provável para essa questão está na Atenção Primária à Saúde (APS). A APS é uma forma de criar um relacionamento de longo prazo com times de saúde que podem prevenir e promover tratamentos de doenças e demais problemas.
A Atenção Primária preza pela saúde de forma integral e cria uma conexão do paciente com a equipe médica, que acompanha o paciente durante toda a vida.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cuidados preventivos como esses são capazes de atender 80% das demandas de pacientes. Além disso, segundo o Banco Mundial, dessa forma é possível reduzir 17% das internações, 29% de serviços de urgência e emergência e 30% de hospitalizações.
Atenção Primária à Saúde na prática
Segundo o médico de família e coordenador médico da Sami Alexandre Calandrini, a Atenção Primária, ou simplesmente APS, é um elemento organizador de um sistema de saúde. Na prática, o atendimento é um cuidado e acompanhamento que visa prevenir problemas de saúde e, portanto, as idas desnecessárias a consultas e pronto-atendimentos.
Também é por meio desse atendimento que se tem acesso ao sistema de saúde, no qual se constrói um relacionamento de longo prazo com um time de saúde responsável pela prevenção, promoção e tratamento de cerca de 80 ou 90% dos problemas de saúde.
“Um time de atenção primária cuida de uma lista limitada de pacientes de forma individual e populacional. Esse time cuida do paciente ao longo da vida e faz a coordenação da sua saúde”, explica Calandrini. O cuidado do time de APS é feito de forma integral, em que o paciente é tratado por inteiro, como pessoa, considerando seu contexto, seus desejos e limitações.
Assim, pacientes podem ser assistidos por médicos de família e somente recorrer a clínicas de especialistas e demais serviços, como hospitais, quando realmente houver necessidade. E, claro, fazem isso com o encaminhamento de seus médicos principais.
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Quais são as vantagens da APS?
A atenção primária à saúde oferece vantagens para pacientes, médicos e inclusive planos de saúde.
Para pacientes, a grande vantagem é poder contar com um profissional que irá assisti-lo, sem precisar passar por profissionais diversos que não conhecem seu histórico e, no geral, sem precisar esperar tanto tempo por consultas.
O acesso no atendimento primário é maior e, assim, é possível prevenir e tratar ocasionais problemas que possam aparecer. Além disso, com acompanhamento mais próximo é possível detectar certos quadros antes que se tornem graves.
Para médicos e planos, os benefícios são a alta resolutividade clínica, ou seja, um grande número de problemas que serão tratados sem a necessidade de atendimento secundário e terciário. O que pode inclusive baratear planos.
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Por que estamos falando desse tema de forma tão frequente atualmente?
Para o médico, esse tipo de atendimento ganhou destaque nos últimos tempos especialmente por causa da elevação nos gastos com saúde para muitas pessoas, empresas e planos de saúde.
Os planos de saúde privados, por exemplo, observaram que o modelo de acesso livre e irrestrito a especialistas aumentam os custos de forma insustentável e sem melhora em desfechos clínicos.
Ao procurar soluções para isso, especialistas observaram que os países com melhor APS, como Canadá e países da Europa Ocidental, sobretudo Inglaterra, tinham os melhores resultados de saúde a custos aceitáveis. Assim, há um impulso que tenta lidar com o crescimento insustentável dos custos na saúde.
Outros motivos, ao ver do médico mais relevantes, envolvem a necessidade de retomar relacionamentos de qualidade entre pacientes e médicos, como com aqueles médicos de antigamente. “Hoje, a saúde ficou muito ‘transacional’. As relações ficaram equivalentes a ir a fast-food: ‘Em que posso ajudar? Próximo!’ Só que as pessoas começaram a se dar conta de que, na saúde, esse tipo de relação não ajuda para aliviar o sofrimento das pessoas.”
Por isso, é importante e essencial para o cenário da saúde apostar novamente em relações boa e duradouras entre médico e paciente.
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Qual a importância da Atenção Primária?
“Esse é um modelo altamente resolutivo, o que significa que é capaz de solucionar grande parte, se não a maioria, dos problemas de saúde”, diz Alexandre Calandrini.
Sistemas e planos que contam com atenção primária forte têm melhores resultados, como menor mortalidade geral, melhor acompanhamento de doenças crônico-degenerativas (como diabetes e hipertensão arterial), menor mortalidade infantil, entre outros.
Por esse motivo, o sistema de saúde tem olhado com mais cuidado para a APS, que garante melhores desfechos com o melhor custo-efetividade.
Qual o objetivo da Atenção Primária?
O principal objetivo desse modelo é garantir acesso para pessoas atrelado a um relacionamento de longo prazo, com coordenação e resolutividade clínica. Isso significa funcionar como um filtro!
Podendo divulgar orientações sobre doenças e promoção da saúde, esse atendimento soluciona casos antes de terem agravamento e, caso aconteça, pode direcionar os pacientes para atendimento especializado.
Quais são os princípios da Atenção Primária à Saúde?
Para especialistas, os princípios são chamados de atributos e, quando falamos de atenção primária, existem dois tipos: os essenciais e os complementares
Essenciais:
– Acesso: Parte fundamental, porque significa facilidade no contato com o médico
– Continuidade: Para que o paciente continue com seu médico, sendo acompanhado por ele por toda a vida
– Coordenação: É coordenar e ser um guia para o paciente, criando a relação de encaminhamento, coordenando para onde você vai, com que especialista você precisará falar e sempre tendo o médico principal acompanhando os processos
– Integralidade: Cuidar da saúde do paciente como um todo, não apenas olhando para cada parte de uma pessoa
Complementares:
– Orientação familiar: trazer o contexto familiar para entender possíveis problemas, como aqueles voltados à saúde mental
– Orientação comunitária: assim como o ponto anterior, é trazer o contexto do ambiente de cada pessoa, como o trabalho, para poder tratar doenças físicas ou mentais
– Competência cultural: significa olhar para o contexto cultural no qual o paciente está inserido e como isso pode impactar na sua saúde
Quais são as diferenças entre a atenção primária, secundária e terciária?
Todos esses são níveis de atenção à saúde, mas há pequenas diferenças entre eles.
“A maioria dos problemas de saúde são resolvidos na APS, mas alguns problemas, porém, exigem avaliação de especialistas como cardiologistas, endocrinologistas e afins. Esses fazem parte da atenção secundária”, esclarece Alexandre Calandrini.
Já a atenção terciária corresponde aos cuidados que são fornecidos por hospitais, já que também existem problemas que só podem ser resolvidos nesses locais.
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O que são os níveis de atenção primária, secundária e terciária?
Índice
- 1 Atenção Primária à Saúde na prática
- 2 Quais são as vantagens da APS?
- 3 Por que estamos falando desse tema de forma tão frequente atualmente?
- 4 Qual a importância da Atenção Primária?
- 5 Qual o objetivo da Atenção Primária?
- 6 Quais são os princípios da Atenção Primária à Saúde?
- 7 Quais são as diferenças entre a atenção primária, secundária e terciária?
Qual é a diferença entre os planos Sol e Antares?
Oi, Thomas! O plano Sami Sol tem cobertura apenas na cidade de São Paulo, e o Sami Antares possui abrangência na região metropolitana de São Paulo. Vale lembrar que ambos os planos são feitos para empresas a partir de 1 pessoa, portanto, é necessário ter um CNPJ ativo para contratar, tá bom? Caso tenha alguma dúvida, você pode entrar em contato com a Sami pelo telefone 3003-3996 e Whatsapp no número (11) 3003-3996.