Fazer horas extras. Chegar cedo e sair tarde. Ficar até depois do horário ou trabalhar aos fins de semana pode ser bem visto pelo chefe que coordena uma equipe, mas será que é o certo?
“Deus ajuda quem cedo madruga”, não é esse o dito popular? Pois bem. O trabalho excessivo, principalmente enquanto enfrentamos a pandemia causada pelo coronavírus, a Covid-19, tornou-se algo comum e muito praticado.
Em abril de 2020, uma pesquisa feita pelo LinkedIn indicou que 68% dos profissionais em home office entrevistados trabalham pelo menos uma hora a mais por dia. O estudo ainda mostra que 62% ainda estão mais estressados que antes da pandemia, quando tinham horário mais regrado.
O home office passou a ser sinônimo de trabalho às 22h, do chefe ligando às 7h e a jornada a cumprir sem horário definido. O trabalho de forma contínua e sem pausas, quando parece que vivemos para o trabalho, pode causar sérios danos à saúde física e mental. E para aquele que acha importante cumprir horas extras é essencial para ser promovido na empresa, se atente a realidade: o excesso de trabalho prejudica a produtividade.
Como gestores, líderes e profissionais de RH, ainda mais no período que estamos vivendo, é essencial avaliarmos a jornada de trabalho dos nossos colaboradores. Nos atentar se eles estão cumprindo uma jornada exaustiva. Sabemos que o bem-estar do funcionário é a chave para o sucesso de uma organização.
Neste conteúdo, vamos falar sobre:
- O que é a carga horária de trabalho?
- Como isso afeta a saúde do colaborador?
- O que o RH pode fazer para promover jornadas saudáveis de trabalho?
- Promova a saúde no trabalho com um plano de saúde Sami
O que é a carga horária de trabalho?
Atualmente, devido a alta competitividade e o mercado de trabalho atual, ficar depois do horário é bem visto por alguns gestores. No entanto, não podemos deixar de lado a legislação trabalhista, que determina diversos limites em relação à jornada de trabalho e em como elas devem ser administradas.
A Consolidação das Leis de Trabalho aceita horas extras, mas impõe limites: duas horas diárias a mais, não mais que isso. Além disso, de acordo com o artigo 58 da CLT, o período de trabalho deve equivaler a 8 horas por dia e 44 horas por semana no máximo.
Mais adiante, no artigo 59, aponta que a jornada poderá ter acréscimo de 2 horas se apontada em acordo com o trabalhador e o empregador.
O trabalho excessivo está relacionado à jornadas superiores àquelas apontadas pela CLT, o que pode causar um desgaste físico e mental e refletir diretamente no dia a dia da empresa.
Como isso afeta a saúde do colaborador?
Para se ter uma ideia, o excesso da jornada de trabalho pode trazer consequências físicas e mentais na saúde e bem-estar do colaborador. De acordo com uma pesquisa feita pelo Centro Para o Crescimento Equitativo, em Washington, horários instáveis podem elevar o nível de estresse dos funcionários.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), jornadas de trabalho maiores que 55 horas semanais aumentam em 17% as chances de ataque cardíaco e 35% o risco de morte por AVC. Por conta dos dados, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) elaborou um manual com práticas para criar um ambiente saudável no trabalho, que você acessa no link acima.
Mas não só a saúde física é afetada. Existem danos que não são tão visíveis quanto um ataque cardíaco e um AVC, são as chamadas doenças mentais, que necessitam de cuidados psicológicos e psiquiátricos. Entre os transtornos mais comuns, estão a ansiedade, o estresse e a síndrome de burnout.
Crises de ansiedade podem resultar em alimentação compulsiva, alterações da pressão, angústia, choros, tremedeiras, baixa produtividade, desânimo e excesso de preocupação. Já altos níveis de estresse deixam pessoas com alta irritabilidade.
Também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, a síndrome de burnout acontece pelo excesso de carga de trabalho e pode causar cansaço físico e mental, dores de cabeça e batimentos cardíacos acelerados.
Ao afetar a saúde física e mental do colaborador, o problema traz desvantagens para ambos os lados. Para o trabalhador, além dos citados, a produtividade cai, as entregas atrasam e não tem muita qualidade no trabalho prestado.
Já para a empresa, os atrasos trazem problemas nos resultados, a rotatividade de funcionários aumenta, acontece o absenteísmo e aumento de atestado, bem como ações judiciais.
O que o RH pode fazer para promover jornadas saudáveis de trabalho?
O RH, ao lado dos gestores, consegue promover a organização e jornadas mais saudáveis para os colaboradores. Como, delegar funções e tarefas, criar um cronograma para seguir uma jornada de trabalho, promover treinamento e delimitar tarefas.
Além disso, é possível fazer um acompanhamento, incentivar a prática de exercícios, explicar a importância do cuidado com a saúde mental, investir em melhores tecnologias e ferramentas.
É fundamental também ouvir as sugestões dos colaboradores, como eles se sentem com a jornada de trabalho e o que a empresa poderia fazer para melhorar o ambiente.
Criar uma cultura de respeito mútuo também pode ser uma ferramenta importante para a melhora do bem-estar da equipe. Nesse caso, os líderes têm um papel fundamental: criar laços e relações respeitosas e transparentes.
Promover atividades colaborativas também é importante. Para se ter uma ideia, todas as melhores empresas para trabalhar compartilham seu propósito com os colaboradores. Pratique, ainda, a flexibilidade. Horários rígidos não são saudáveis. Que tal ajustar um horário ideal com o seu funcionário?
Dê atenção a quem precisa de aumento e promoções. Valorize o seu empregado e lembre-se que ele é o seu primeiro cliente.
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