Início Empresa Riscos ocupacionais: o que são e como gerenciá-los?

Riscos ocupacionais: o que são e como gerenciá-los?

Autor

Data

Categoria

Você pode até nunca ter reparado, mas em determinados locais do ambiente de trabalho existe um mapa com a disposição física da empresa e alguns círculos coloridos dispostos no decorrer das áreas ali demarcadas. Esses círculos podem ser de cinco cores diferentes e, muitas vezes, um mesmo local é sinalizado com mais de uma cor.

Essa indicação de círculos e cores é a classificação dos riscos ocupacionais que aquele determinado ambiente de trabalho da empresa oferece para o funcionário que tem que atuar ou passar por ali.

Mas você sabe o que são os riscos ocupacionais? Quais são os tipos deles e que toda empresa pode (e deve) gerenciá-los a fim de diminuir esses riscos?

Nesse post iremos explicar o que são riscos ocupacionais, como são classificados, o que a legislação diz sobre esse assunto e que medidas uma empresa pode tomar para controlá-los. Veja abaixo os tópicos do texto:

  1. O que são riscos ocupacionais?
  2. Tipos de riscos ocupacionais
  3. Mapa de riscos: o que é?
  4. Como gerenciar os riscos ocupacionais?
  5. Procurando plano de saúde para o seu negócio? Vem pra Sami!

O que são riscos ocupacionais?

Um levantamento do Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho revelou dados alarmantes referentes à saúde dos trabalhadores brasileiros. Entre 2012 e 2018, foi constatado que uma pessoa morreu por acidente de trabalho a cada 3 horas e 40 minutos no Brasil.

Os números são referentes a mortes de funcionários em razão de algum acidente ou doença derivados do trabalho, daí a importância em olhar com atenção para os riscos ocupacionais.

Resumidamente, podemos definir riscos ocupacionais como todo e qualquer risco à saúde de um funcionário que possa ser causado por algum elemento direto ou indireto da linha de ação do mesmo.

Isso significa que um empregado está sujeito a riscos ocupacionais tanto pela função que desempenha na empresa — o que seria um fator direto —, quanto pelo local da empresa em que ele trabalha — o que já configura como um risco indireto.

Tipos de riscos ocupacionais

Existem cinco tipos de riscos ocupacionais e eles são determinados por cores, de acordo com o Ministério do Trabalho (MTb). Veja abaixo:

  • Acidentais/Mecânicos: azul;
  • Biológicos: marrom;
  • Ergonômicos: amarelo;
  • Químicos: vermelho;
  • Riscos físicos: verde.

A separação por cor serve para elencar quais as naturezas dos riscos que o trabalhador pode eventualmente enfrentar ao transitar ou trabalhar no ambiente.

Os riscos acidentais (ou riscos mecânicos) são referentes a máquinas e equipamentos sem proteção, risco de sofrer choque elétrico, de incêndio, ferramentas e iluminação que não estão apropriadas ou ainda atmosferas que podem explodir, entre outros.

Os riscos biológicos, que são sinalizados em marrom, são referentes aos riscos de bactérias, protozoários, parasitas e vírus, entre outros, dentro desse universo.

Os riscos ergonômicos seguem a lógica do próprio nome. Quando um funcionário precisa desempenhar uma função que exija esforço físico excessivo, postura inadequada durante a jornada de trabalho, jornadas extensas de atuação, levantamento e transporte de peso e trabalho noturno, para exemplificar.

Na questão dos riscos químicos, encaixam-se toda função ou local que tiver substâncias compostas ou produtos químicos que possam causar danos ao funcionário, como gases e vapores.

E, por último, temos os riscos físicos, que contemplam ameaças ao bem-estar do trabalhador por conta de radiações ionizantes, frio, calor, ruídos, vibrações, umidade e pressões anormais.

Podemos separar esses cinco tipos de riscos, de uma forma mais abrangente, em três grupos:

  • Riscos operacionais;
  • Riscos comportamentais;
  • Riscos ambientais.

Essa divisão é importante, pois no caso de riscos ambientais — considerados aqui os riscos físicos, químicos ou biológicos e ergonômicos — existe uma portaria específica só pra eles, estabelecida em 1994: a portaria nº 25, que abrange a Norma Regulamentadora número 9, feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego e a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho.

Além dessas classificações apresentadas acima, os riscos em determinados ambientes são classificados por grau também. Um determinado setor pode apresentar risco pequeno, médio ou grande — que será indicado de acordo com o tamanho do círculo disposto no mapa de riscos da empresa.

Mapa de riscos: o que é?

A portaria nº 25 é quem norteia as empresas para criar medidas de prevenção referentes aos riscos ocupacionais, entre eles, a criação do mapa de riscos.

É essa portaria que estabelece que as empresas precisam ter um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que inclui a antecipação e reconhecimento dos riscos, estabelecimento de prioridades e metas de avaliação de controle, avaliação dos riscos e exposições dos trabalhadores, implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia, monitoramento da exposição aos riscos e registro e divulgação dos dados.

Quanto ao mapa de riscos, a portaria determina também que ele seja elaborado com os objetivos de reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa e possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

Como gerenciar os riscos ocupacionais?

O trabalho dos Recursos Humanos de uma empresa é fundamental para diminuir ao máximo os riscos ocupacionais no ambiente de trabalho.

É preciso que a empresa tenha normas de segurança bem estipuladas e, principalmente, que os funcionários cumpram essas normas.

Para isso, é papel da organização reforçar a importância desse cumprimento por parte dos colaboradores. Fixar a ideia de que essas normas são para o bem deles e que isso pode, de fato, salvar a vida do trabalhador.

Além de garantir um menor índice de acidentes, um funcionário bem adequado às normas de segurança consegue desempenhar sua função com mais confiança e sentimento de segurança.

Para isso são necessários treinamentos esporádicos e obrigatórios de instrução aos funcionários. Uma empresa também deve levar em consideração a opinião de seus colaboradores. Entender as queixas e investigar eventuais reclamações referentes à segurança

Existem situações práticas que devem ser adotadas a fim de garantir meios eficientes de prevenção e eliminação dos riscos ocupacionais, como a implantação de medidas coletivas de proteção (conhecidas como EPCs), o uso de EPIs, criar e estimular a participação de eventos para a conscientização, como a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) e Diálogo Diário de Segurança (DDS), entre outros.

A empresa deve investir ainda em exames médicos dos funcionários e inspeções sazonais dos ambientes de trabalho. Uma vez diagnosticado um problema recorrente, é possível criar uma estratégia adequada para solucioná-lo e dar continuidade ao bom andamento da rotina de trabalho.

Por último, mas não menos importante, demonstrar preocupação em promover o bem-estar corporativo. A realização de ginásticas laborais, incentivos à prática de atividades físicas fora do trabalho, pequenas pausas no expediente e promover hábitos saudáveis por meio de campanhas são pequenos exemplos de como melhorar consideravelmente a vida do trabalhador dentro da empresa.

Uma empresa que tenha todas essas preocupações com a saúde do seu colaborador tem mais chance de promover uma rotina com alta produção por parte do trabalhador e menos interrupção do trabalho por conta de eventuais acidentes, além de reduzir custos com indenizações e afastamentos. 

Tudo isso joga a favor da credibilidade e imagem da empresa no mercado de trabalho. Um ambiente com baixo risco ocupacional demonstra que a empresa tem preocupação social com seus funcionários.

Procurando plano de saúde para o seu negócio? Vem pra Sami!

Uma outra maneira de demonstrar cuidado com os funcionários do seu negócio é oferecendo um plano de saúde de qualidade. Aqui na Sami, temos essa missão: oferecer saúde de qualidade e que cabe no bolso do empreendedor.

Nossos planos são para MEI e PJ a partir de 1 pessoa nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Osasco, Taboão da Serra e no ABC, com preços a partir de R$ 172 por mês por pessoa.

Cada membro da Sami tem acesso ao seu Time de Saúde, com médico pessoal e time de enfermagem que fazem o cuidado coordenado da sua saúde junto com você e os especialistas necessários.

Nossa Rede Credenciada, os Parceiros Clínicos da Sami, conta com opções de hospitais, clínicas, maternidades e laboratórios de qualidade reconhecida, como Hospital Oswaldo Cruz (unidade Vergueiro), Beneficência Portuguesa, Maternidade Santa Izildinha, laboratórios Labi, entre outros.

Por fim, sabemos que saúde vai muito além da carteirinha do convênio. Por isso, criamos a nossa Rede de Hábitos Saudáveis, com o aplicativo de academias e exercícios Gympass e adicionais exclusivos como meditação guiada, yoga, exercícios de mindfulness e até terapia digital – tudo grátis, já incluído no plano.

Clique no botão abaixo e faça uma cotação.

Ei, RH! Quer economizar até30% no plano da sua empresa?

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Posts Recentes

IMC: entenda as faixas e o peso ideal

O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma ferramenta utilizada na área da saúde para avaliar a relação entre peso e altura de uma pessoa e, assim, classificar seu estado nutricional em categorias.

Etarismo: o que é, impactos na vida do idoso e a importância da pirâmide etária

o etarismo se refere a estereótipos, preconceitos e discriminação direcionada às pessoas com base na idade que elas têm.

Pluralidade cultural: o papel do pluralismo nas empresas

A pluralidade é um tema importante nos dias atuais, onde as fronteiras entre as nações se tornam cada vez mais fluidas e o mundo cada vez mais globalizado.

O que é ambidestria organizacional e quais são os benefícios

A ambidestria organizacional é uma abordagem que tem como objetivo equilibrar-se em dois focos sem perder a eficiência de suas operações.

Mundo BANI: o que é e como ele impacta a sua empresa

O BANI é uma maneira mais assertiva de enquadrar e entender o estado do mundo atual. Ao contrário do que muitos pensam, o mundo BANI não surgiu após a pandemia da Covid-19.
Ei, RH!Já conhece o planode saúde com foco emretenção de talentos?
×