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Performance e bem-estar no trabalho: o equilíbrio entre produtividade e saúde

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Falar sobre performance e bem-estar no trabalho pode parecer um tema difícil para gestores de pessoas. Contudo, quando o bem-estar de seus funcionários está prosperando, sua organização se beneficia diretamente. Leia atentamente o texto a seguir e entenda a importância da performance e bem-estar no trabalho.

Uma maneira de acompanhar a performance e bem estar no trabalho pode ser usando uma plataforma de sucesso do colaborador. Softwares de People Analytics irão otimizar a rotina das áreas de pessoas e líderes de times, por exemplo.

  1. Afinal, o que é performance e bem-estar?
  2. Qual é o custo de não investir no bem-estar no trabalho?
  3. Como a falta de bem-estar afeta a performance das pessoas no trabalho?
  4. Mais que programas ou slogans: o RH precisa criar uma verdadeira cultura de bem-estar no trabalho
  5. O papel dos líderes e RHs nisso tudo
  6. People Analytics
  7. Acompanhar a experiência dos colaboradores

Afinal, o que é performance e bem-estar?

Performance é o resultado obtido no cumprimento de atividades no trabalho, enquanto o bem-estar é a capacidade de uma pessoa suprir as suas necessidades e se satisfazer com a vida. Quando o bem-estar no trabalho está sendo cuidado os funcionários:

  • faltam menos no trabalho por doenças,
  • proporcionam maior desempenho e
  • têm taxas mais baixas de burnout e rotatividade.

Mas quando seus colaboradores sofrem com mal-estar, o mesmo acontece com os resultados da sua organização. A pressão para atingir as metas financeiras pode levar os líderes de muitas empresas a se concentrarem apenas nisso e ignorar o que se revela ser uma alavanca quantificável e administrável que comprovadamente afeta o resultado final: o bem-estar dos trabalhadores.

Muitos assumem que o bem-estar é uma questão “soft” e não um problema de gestão para resolver; no entanto, isso é um erro. Os benefícios potenciais à saúde dos programas de bem-estar no local de trabalho têm sido muito bem demonstrados nas últimas quatro décadas e também incluem engajamento, retenção e produtividade.

Qual é o custo de não investir no bem-estar no trabalho?

Aqui estão apenas alguns dos custos do mal-estar no trabalho, segundo a Gallup:

  • 75% de custos médicos acumulados principalmente devido a condições evitáveis;
  • 20 milhões de dólares de oportunidades adicionais perdidas para cada 10 mil trabalhadores devido à luta (pessoas que lutam – ‘struggle’ – em sua vida atual e têm uma visão incerta ou negativa do futuro) ou sofrimento (pessoas que relatam que suas vidas são infelizes e têm visões negativas do futuro) dos funcionários;
  • de 300 bilhões em turnover e perda de produtividade a nível mundial por conta de estresse e burnout;
  • 15% a 20% do total da folha de pagamento em custos de demissões voluntárias, muitas vezes devido à burnout.

Para se ter uma ideia, do total de atendimentos realizados pelo Time de Saúde da Sami, 30% estão relacionados à saúde mental. “São pacientes, em sua maioria, com desgaste emocional, que precisam de acompanhamento, mas que às vezes não percebem que estão chegando no limite e que receber ajuda é necessário”, ressalta Karina Santos, médica de família da Sami.

Como a falta de bem-estar afeta a performance das pessoas no trabalho?

Uma pesquisa do Global Wellness Institute constatou que quando os trabalhadores dos EUA se sentem indispostos física ou mentalmente, isso afeta muitos aspectos de seu desempenho no trabalho:

  • 62% dizem que afeta sua capacidade de fazer o trabalho;
  • 63% afirmam que afeta seu engajamento no trabalho;
  • 62% afirmam que isso afeta sua motivação para fazer bem o trabalho.

Além disso, a mesma pesquisa também constatou que quando o ambiente de trabalho causa mal-estar nas pessoas, muitos outros aspectos de suas vidas são afetados:

  • 69% afirmam que afeta sua saúde mental e emocional;
  • 50% afirmam que afeta sua saúde física;
  • 36% que afeta sua vida familiar;
  • 35% que afeta seus relacionamentos;
  • e 66% que afeta seus níveis gerais de felicidade.

Mais que programas ou slogans: o RH precisa criar uma verdadeira cultura de bem-estar no trabalho

Segundo a Forbes, recentemente os empregadores têm comercializado uma “cultura de bem-estar” para atrair e reter os melhores talentos, trazer à tona o melhor de seus funcionários, bem como gerenciar os custos de saúde no trabalho. Infelizmente, porém, essa “cultura de bem-estar” tem sido principalmente um “slogan” ou apenas um programa genérico de saúde delegado ao departamento de RH para gerenciar taticamente os custos de saúde.

O bem-estar no trabalho real não é simplesmente um “tópico” ou “programa”, mas sim uma mentalidade, um ethos, ou a orientação cultural mais bem sucedida dentro do local de trabalho. Bem-estar não pode ser apenas palavras na parede, um programa autônomo online ou parte da descrição da cultura no website.

De acordo com um estudo da Gallup em 2019, se os funcionários tivessem mais bem-estar no 1° ano de trabalho, eles tenderiam a ter um maior engajamento e bem-estar no 2º ano. Por outro lado, se os funcionários estão lutando, isso afeta negativamente não só a eles mesmos e sua saúde no trabalho, mas a equipe e a organização.

O papel dos líderes e RHs nisso tudo

É preciso que o RH promova uma cultura de bem-estar nas organizações, que considere seus diferentes elementos. Para isso, é necessário, segundo a Gallup:

  • Diagnosticar as necessidades: identificando oportunidades de bem-estar e compreendendo as conexões entre bem-estar, processos e desempenho;
  • Priorizar intervenções: selecionando intervenções ligadas ao bem-estar que se alinhem com as necessidades dos funcionários;
  • Ativar a mudança: equipando as pessoas da organização com os conhecimentos e ferramentas para ter uma visão mais holística do bem-estar e criando (e implementando) planos de ação.

Gestores influenciam fortemente a cultura e clima organizacional, influenciando os colaboradores pelo exemplo que dão e o ambiente que criam. Portanto, se eles discutem e promovem o bem-estar como norma, então seus funcionários se envolvem mais em atividades de bem-estar. Se os líderes não estão envolvidos, então esta cascata para os funcionários não existe. Para isso, a área precisa:

People Analytics

O RH tem um importantíssimo papel em fazer propostas às lideranças conectadas com as demandas dos colaboradores, além de educá-las a liderar pelo exemplo. Dados sobre pessoas (people analytics), mapeamento de perfil, podem ajudar muito nisso, apoiando os RHs a serem mais assertivos e deixar as coisas mais claras para as lideranças.

As lideranças devem ser coerentes e fazer do bem-estar parte da norma, “a maneira de se fazer as coisas por aqui”, e incluir os funcionários no desenvolvimento disso. As organizações precisam se concentrar na criação de uma cultura onde as pessoas sintam que têm trabalho e propósito significativos, oportunidades de envolvimento com as lideranças, ambientes produtivos e que promovam o bem-estar, bem como oportunidades de crescimento e confiança na liderança. Além de, é claro, um bom salário, reconhecimento e benefícios (financeiros e não-financeiros).

Acompanhar a experiência dos colaboradores

O bem-estar é um ethos e um compromisso para criar uma força de trabalho mais saudável, mais feliz e mais produtiva. Cabe aos líderes dentro das organizações concentrarem-se em capacitar e criar as condições para que os funcionários prosperem e estejam bem pessoal, profissional, física, mental e financeiramente.

É necessário que o RH esteja munido de ferramentas que identificam e analisam o que engaja seus colaboradores, como o Radar. Nosso pulse check é rápido, 100% customizável, permite comentários, é anônimo por padrão e oferece sugestões de planos de ação para atacar os pontos de atenção, de acordo com os resultados gerados nas análises da ferramenta.

Dessa maneira, o investimento em ferramentas que medem o nível de saúde no trabalho,  bem-estar da força de trabalho, tem sido uma das práticas seguidas pelas empresas de alto desempenho e bem administradas. Os resultados financeiros positivos para uma empresa apoiam a necessidade de continuar a cultivar uma cultura de bem-estar e uma estratégia que esteja inserida no ethos da organização.

Sabemos que ser gestor(a) não é nada fácil. E por isso, a Talent Academy nasceu, justamente visando empoderá-los com dados para facilitar o seu trabalho e melhorar a experiência dos colaboradores. Conheça mais em talentacademy.com.br

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