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Sami capta R$ 90 milhões em nova rodada e avança com modelo baseado em atenção primária à saúde

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 Focada em manter satisfação dos clientes em 95% e acelerar expansão de seu modelo de sucesso para empresas maiores, healthtech lança novo canal de vendas via corretores, e estima ultrapassar a marca de 27 mil membros ainda em 2023

A Sami, operadora que é a revolução dos planos de saúde, acaba de anunciar a captação de R$ 90 milhões (cerca de US$ 18 milhões) em nova rodada liderada pela Redpoint eventures e Mundi Ventures, com a participação da Alumni Ventures, Endeavor Catalyst, Digital Horizon, Tau Ventures, e acompanhada pelos atuais investidores monashees, Valor Capital, Kevin Efrusy (Accel), Ricardo Marino (Itaú), Mancora Ventures, Mauro Figueiredo (ex-Diretor da Bradesco Saúde) e Brad Otto (ex-executivo do CVC da UnitedHealth Group, dona da Amil).

Com os recursos, a healthtech, que foi fundada por Guilherme Berardo e pelo médico Dr. Vitor Asseituno – e passou a operar em 2020 -, visa oferecer uma experiência cada vez mais positiva a seus mais de 18 mil membros ativosimplementando novas ferramentas tecnológicas e otimizando as já existentes -, e também reforçar as estratégias de expansão no mercado de empresas maiores, seguindo firme em seu propósito que é democratizar o acesso à saúde de qualidade no país – com a expectativa de, ainda neste ano, ultrapassar a marca de 27 mil membros.

“Em um momento tão difícil de captação de investimento para as startups, essa captação reforça o destaque e a performance da Sami e a confiança dos investidores no potencial da empresa”, afirma Vitor Asseituno, presidente da Sami.

De acordo com Javier Santiso, fundador da Mundi Ventures – fundo de venture capital europeu com mais de €500M sob gestão e um portfólio de 65 empresas investidas ao redor do mundo, como WeFox (Alemanha) e Betterfly (Chile)-, a abordagem da Sami chamou muito a atenção pelos detalhes como foi desenhada, bem como a experiência do time e sua capacidade de execução.

“O Brasil é o terceiro maior mercado privado de saúde do mundo (apenas atrás de Estados Unidos e China) e entendemos que a Sami é a empresa com melhor tecnologia e produto para disruptar o setor, especialmente em um momento em que os incumbentes estão sofrendo bastante”, ressalta Santiso.

Este investimento inaugura sua presença no Brasil, ao mesmo tempo que marca o objetivo de investir US$100 milhões na América Latina através de um fundo local focado em investimentos early stage na região, liderado pela Rafaela Andrade, ex-Goldman Sachs e ex-Diretora Financeira do QuintoAndar. 

Expansão B2B com novo canal de vendas, via corretores

E falando em inaugurar, com a entrada de capital da Mundi e dos demais investidores, a Sami, que vende apenas planos empresariais (a partir de uma vida), também anuncia que a oferta dos seus planos de saúde não se restringe mais ao formato online e de venda direta, como era até recentemente. A partir de agora, os produtos também serão oferecidos por corretores especializados em saúde, movimentação que faz parte da estratégia que torna a Sami uma empresa multicanal.

“Construímos uma base de produtos e operação sólida o suficiente nesses dois anos para partirmos para uma escala maior, e temos que estar onde o cliente quer comprar, seja no digital, seja no telefone, seja no corretor”, contextualiza Guilherme Berardo, CEO da companhia, que acredita que o novo canal de prospecção de membros representará até metade das vendas da healthtech até o final do ano. 

Modelo diferenciado coloca Sami no rumo do breakeven

Segundo o Dr. Vitor Asseituno, para manter sustentável o crescimento da companhia, humanização, inovação e equilíbrio continuarão sendo palavras de ordem. “A Sami está promovendo uma mudança de cultura de saúde no Brasil. Nosso modelo, já praticado em países como Canadá e Inglaterra, ainda é novidade por aqui”, conta.

“Aliamos ciência, tecnologia e atenção primária, oferecendo ao membro, via aplicativo, atendimento personalizado guiado por um time de saúde – formado por médico de família, coordenador e enfermeiro. A jornada de nossos membros é baseada em seu histórico de saúde e socioeconômico, e os cuidados preventivos e proativos são direcionados considerando tudo isso, para que a gente consiga olhar para a saúde dele de fato, de maneira integral, e não só tratar doenças”, completa.

95% dos atendimentos de atenção primária da Sami são online, e para quem tem dúvidas se o modelo “diferente” da companhia agrada ou não os clientes, Dr. Vitor Asseituno, presidente da empresa, destaca: “Chegamos a 95% no índice de satisfação dos clientes (CSAT) com o time de saúde – cuja resolutividade dos casos ultrapassa 80% e nos ajuda muito a escalar. Estamos quebrando paradigmas e fomentando a saúde no ambiente digital. E temos sido bem sucedidos nessa mudança.”

A taxa média de sinistralidade da Sami, por exemplo – que é a relação entre o custo dos procedimentos realizados pelos pacientes versus o valor pago pela operadora – se destaca ante a de outras health techs e dos concorrentes que vendem planos tradicionais.

“Nos últimos 12 meses, tivemos uma frequência de internação 39% menor do que as grandes seguradoras, e 9% abaixo das operadoras verticalizadas. E a taxa média de sinistralidade das operadoras convencionais é de cerca de 85%, enquanto o percentual da Sami está em 71%”, afirma o CEO da companhia, que complementa: “Já estamos num nível maduro e daqui para a frente nosso sinistro deve se manter nesse patamar, bem mais saudável do que a maior parte do setor.”

Com todas essas novidades, a Sami se vê cada vez mais sólida no mercado. “Estamos mirando o breakeven e acreditamos que é provável que ele aconteça até o próximo ano, graças ao nosso modelo diferenciado. Fechamos 2022 muito bem, com um faturamento anualizado de R$ 60 milhões, e queremos chegar a R$120 milhões neste ano,”  conclui Guilherme Berardo.

Sobre a Sami

Fundada em 2018, a Sami nasceu com o objetivo de democratizar o acesso à saúde de qualidade e vem revolucionando o setor de planos de saúde. Por meio de um modelo que alia tecnologia à saúde coordenada via time de saúde, cria uma conexão sólida entre pacientes, médicos, hospitais e laboratórios.

Com planos empresariais voltados para MEI’s e empresas de qualquer porte, a healthtech possui uma rede credenciada de referência, com hospitais como Beneficência Portuguesa e Oswaldo Cruz, e parceiros como Gympass, para garantir a saúde física e mental dos membros.

Tendo entre seus investidores os fundos DN Capital (UK), Redpoint eventures, Canary, Valor Capital Group e monashees, em 2020 recebeu o que até então era o maior investimento Série A em saúde da história da América Latina, e com o Série B  chega a quase R$ 290 milhões captados.

Sobre a Redpoint eventures

A Redpoint eventures é uma gestora de venture capital que investe em startups da América Latina. A empresa trabalha com empreendedores visionários que usam tecnologia para criar novos mercados e resolver problemas em mercados já existentes. Com uma equipe experiente no mercado local e em parceria com dois fundos do Vale do Silício, nos EUA (Headline e Redpoint), a gestora ajuda seus empreendedores a garantir capital, talento e crescimento para que seu negócio tenha mais sucesso, mais rápido.

Fundada em 2012, a Redpoint eventures investe nas primeiras rodadas de financiamento das startups (estágios seed, early e growth), gere mais de R$ 1,2 bilhão e tem mais de 40 empresas em seu portfólio, incluindo Gympass, Rappi, Creditas, Minuto Seguros, Resultados Digitais, Olist, Pipefy e Accountfy. Como parte de sua missão de apoiar o ecossistema empreendedor local, são também co-fundadores do Cubo (www.cubo.network), o segundo maior hub de inovação do mundo, baseado em São Paulo, onde fica a sede da gestora. Para mais informações, visite www.rpev.com.br.

Sobre a Mundi Ventures

A Mundi Ventures é uma gestora de venture capital europeu de €500M sob gestão, com foco em startups de tecnologia em estágios early e growth e conta com um portfólio de 60+ empresas investidas ao redor do mundo como WeFox (Alemanha), Klarna (Sweden), Job and Talent (Spain), Betterfly (Chile), Element (UK), Boltech (Singapura), Ole Life (USA), Raincoat (Porto Rico), Floodmap (Austrália), entre outros.

Seu fundo Global Insurtech Fund II foca no mercado de seguros (insurtechs) e tecnologias adjacentes ao setor de seguros e tem como principais investidores grupos seguradores europeus com forte atuação na América Latina e Ásia.

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