Você pode até nunca ter reparado, mas em determinados locais do ambiente de trabalho existe um mapa com a disposição física da empresa e alguns círculos coloridos dispostos no decorrer das áreas ali demarcadas. Esses círculos podem ser de cinco cores diferentes e, muitas vezes, um mesmo local é sinalizado com mais de uma cor.
Essa indicação de círculos e cores é a classificação dos riscos ocupacionais que aquele determinado ambiente de trabalho da empresa oferece para o funcionário que tem que atuar ou passar por ali.
Mas você sabe o que são os riscos ocupacionais? Quais são os tipos deles e que toda empresa pode (e deve) gerenciá-los a fim de diminuir esses riscos?
Nesse post iremos explicar o que são riscos ocupacionais, como são classificados, o que a legislação diz sobre esse assunto e que medidas uma empresa pode tomar para controlá-los. Veja abaixo os tópicos do texto:
- O que são riscos ocupacionais?
- Tipos de riscos ocupacionais
- Mapa de riscos: o que é?
- Como gerenciar os riscos ocupacionais?
- Procurando plano de saúde para o seu negócio? Vem pra Sami!
O que são riscos ocupacionais?
Um levantamento do Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho revelou dados alarmantes referentes à saúde dos trabalhadores brasileiros. Entre 2012 e 2018, foi constatado que uma pessoa morreu por acidente de trabalho a cada 3 horas e 40 minutos no Brasil.
Os números são referentes a mortes de funcionários em razão de algum acidente ou doença derivados do trabalho, daí a importância em olhar com atenção para os riscos ocupacionais.
Resumidamente, podemos definir riscos ocupacionais como todo e qualquer risco à saúde de um funcionário que possa ser causado por algum elemento direto ou indireto da linha de ação do mesmo.
Isso significa que um empregado está sujeito a riscos ocupacionais tanto pela função que desempenha na empresa — o que seria um fator direto —, quanto pelo local da empresa em que ele trabalha — o que já configura como um risco indireto.
Tipos de riscos ocupacionais
Existem cinco tipos de riscos ocupacionais e eles são determinados por cores, de acordo com o Ministério do Trabalho (MTb). Veja abaixo:
- Acidentais/Mecânicos: azul;
- Biológicos: marrom;
- Ergonômicos: amarelo;
- Químicos: vermelho;
- Riscos físicos: verde.
A separação por cor serve para elencar quais as naturezas dos riscos que o trabalhador pode eventualmente enfrentar ao transitar ou trabalhar no ambiente.
Os riscos acidentais (ou riscos mecânicos) são referentes a máquinas e equipamentos sem proteção, risco de sofrer choque elétrico, de incêndio, ferramentas e iluminação que não estão apropriadas ou ainda atmosferas que podem explodir, entre outros.
Os riscos biológicos, que são sinalizados em marrom, são referentes aos riscos de bactérias, protozoários, parasitas e vírus, entre outros, dentro desse universo.
Os riscos ergonômicos seguem a lógica do próprio nome. Quando um funcionário precisa desempenhar uma função que exija esforço físico excessivo, postura inadequada durante a jornada de trabalho, jornadas extensas de atuação, levantamento e transporte de peso e trabalho noturno, para exemplificar.
Na questão dos riscos químicos, encaixam-se toda função ou local que tiver substâncias compostas ou produtos químicos que possam causar danos ao funcionário, como gases e vapores.
E, por último, temos os riscos físicos, que contemplam ameaças ao bem-estar do trabalhador por conta de radiações ionizantes, frio, calor, ruídos, vibrações, umidade e pressões anormais.
Podemos separar esses cinco tipos de riscos, de uma forma mais abrangente, em três grupos:
- Riscos operacionais;
- Riscos comportamentais;
- Riscos ambientais.
Essa divisão é importante, pois no caso de riscos ambientais — considerados aqui os riscos físicos, químicos ou biológicos e ergonômicos — existe uma portaria específica só pra eles, estabelecida em 1994: a portaria nº 25, que abrange a Norma Regulamentadora número 9, feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego e a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho.
Além dessas classificações apresentadas acima, os riscos em determinados ambientes são classificados por grau também. Um determinado setor pode apresentar risco pequeno, médio ou grande — que será indicado de acordo com o tamanho do círculo disposto no mapa de riscos da empresa.
Mapa de riscos: o que é?
A portaria nº 25 é quem norteia as empresas para criar medidas de prevenção referentes aos riscos ocupacionais, entre eles, a criação do mapa de riscos.
É essa portaria que estabelece que as empresas precisam ter um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que inclui a antecipação e reconhecimento dos riscos, estabelecimento de prioridades e metas de avaliação de controle, avaliação dos riscos e exposições dos trabalhadores, implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia, monitoramento da exposição aos riscos e registro e divulgação dos dados.
Quanto ao mapa de riscos, a portaria determina também que ele seja elaborado com os objetivos de reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa e possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
Como gerenciar os riscos ocupacionais?
O trabalho dos Recursos Humanos de uma empresa é fundamental para diminuir ao máximo os riscos ocupacionais no ambiente de trabalho.
É preciso que a empresa tenha normas de segurança bem estipuladas e, principalmente, que os funcionários cumpram essas normas.
Para isso, é papel da organização reforçar a importância desse cumprimento por parte dos colaboradores. Fixar a ideia de que essas normas são para o bem deles e que isso pode, de fato, salvar a vida do trabalhador.
Além de garantir um menor índice de acidentes, um funcionário bem adequado às normas de segurança consegue desempenhar sua função com mais confiança e sentimento de segurança.
Para isso são necessários treinamentos esporádicos e obrigatórios de instrução aos funcionários. Uma empresa também deve levar em consideração a opinião de seus colaboradores. Entender as queixas e investigar eventuais reclamações referentes à segurança
Existem situações práticas que devem ser adotadas a fim de garantir meios eficientes de prevenção e eliminação dos riscos ocupacionais, como a implantação de medidas coletivas de proteção (conhecidas como EPCs), o uso de EPIs, criar e estimular a participação de eventos para a conscientização, como a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) e Diálogo Diário de Segurança (DDS), entre outros.
A empresa deve investir ainda em exames médicos dos funcionários e inspeções sazonais dos ambientes de trabalho. Uma vez diagnosticado um problema recorrente, é possível criar uma estratégia adequada para solucioná-lo e dar continuidade ao bom andamento da rotina de trabalho.
Por último, mas não menos importante, demonstrar preocupação em promover o bem-estar corporativo. A realização de ginásticas laborais, incentivos à prática de atividades físicas fora do trabalho, pequenas pausas no expediente e promover hábitos saudáveis por meio de campanhas são pequenos exemplos de como melhorar consideravelmente a vida do trabalhador dentro da empresa.
Uma empresa que tenha todas essas preocupações com a saúde do seu colaborador tem mais chance de promover uma rotina com alta produção por parte do trabalhador e menos interrupção do trabalho por conta de eventuais acidentes, além de reduzir custos com indenizações e afastamentos.
Tudo isso joga a favor da credibilidade e imagem da empresa no mercado de trabalho. Um ambiente com baixo risco ocupacional demonstra que a empresa tem preocupação social com seus funcionários.
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