Como você está neste texto, provavelmente você já sabe que em bons sistemas de saúde, onde o cuidado da saúde de uma população é coordenado, existem diferentes níveis de atenção, certo?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu três níveis de atenção: a atenção primária, a atenção secundária e a terciária, que se distinguem pelo nível de complexidade do problema do paciente.
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De modo resumido, a atenção primária atende seus pacientes sempre que necessário, sendo o primeiro contato do paciente, solucionando a maioria dos quadros leves e de baixa complexidade. Além disso, orienta a população em relação a promoção da saúde e da qualidade de vida, fazendo também o cuidado coordenado da saúde com os níveis de atenção mais complexos.
Já a atenção secundária está focada em níveis intermediários, ou seja: de média complexidade. Geralmente, estamos falando aqui de clínicas especializadas e hospitais de pequeno porte. Este nível de atenção é focado em eventos que necessitam de uma orientação mais especializada, além de alguns casos de urgência e emergência.
Acima deste, está o atendimento terciário, que é sobre o que vamos falar neste conteúdo. Veja abaixo os tópicos que vamos abordar:
- O que é a atenção terciária à saúde?
- Quando o atendimento hospitalar é recomendado?
- Qual é a diferença entre urgência e emergência?
- Quando o atendimento hospitalar não é uma boa opção?
- A Sami é o seu plano de saúde baseado na atenção primária e cuidado coordenado
O que é a atenção terciária à saúde?
A atenção terciária, como o próprio nome diz, está um nível acima da secundária. Portanto, ela atende pacientes encaminhados da categoria anterior e que estão com quadro de saúde instável, risco de vida ou que precisam de intervenção altamente especializada.
Nela enquadram-se pacientes já internados e que apresentam pioras ou que não respondem aos tratamentos em centros de terapias, bem como pacientes que necessitam de exames e cirurgias mais invasivas. Pacientes que também precisam de cuidados constantes para a reabilitação também se encaixam nesta fase.
O setor terciário geralmente é representado por hospitais de grande porte e que fornecem toda a estrutura necessária para que o paciente se recupere bem e de maneira adequada. Eles possuem tecnologia de ponta e equipamentos avançados, como ressonância magnética e equipamentos de suporte e monitoramento à vida, entre outros.
Quando o atendimento hospitalar é recomendado?
Vamos entender melhor o que é uma internação hospitalar.
Apesar de parecer óbvio, existem algumas regrinhas que diferem uma internação de uma Day Clinic. A intenção hospitalar é caracterizada pela ocupação de um leito por mais de um dia. Existem condições em que pacientes são internados para procedimentos cirúrgicos ou que ficam até menos de 24 horas ocupando um leito e sendo supervisionado, sendo caracterizado como Day Clinic.
Mas e um atendimento ambulatorial hospitalar? É considerado assim apenas quando o paciente vai ao hospital e não demanda a internação hospitalar ou Day Clinic, mesmo sendo urgência ou emergência ou atendimento programado, em casos de encaminhamento.
Para um bom funcionamento de um sistema de saúde, precisamos de uma boa coordenação, mas, também, da consciência da população em relação ao uso dos sistemas de saúde. Portanto, existem duas condições que o atendimento hospitalar deve ser procurado: de modo espontâneo, mas em caráter de urgência ou emergência, ou por encaminhamento médico, por meio de uma consulta anterior.
Assim, devemos procurar um hospital quando em casos críticos ou agudos. Resfriados, febres baixas ou com menos de três dias, por exemplo, não são quadros que se encaixam em caráter emergencial ou de urgência.
Nesses casos, um atendimento primário ou secundário pode atender você de modo mais eficaz e orientá-lo para restauração completa da saúde, além de proteger você da exposição à quadros infecciosos mais graves na sala de emergência de um hospital.
Qual é a diferença entre urgência e emergência?
Muitos não sabem a diferença entre a urgência e emergência quando vão à procura de um atendimento hospitalar, acham, inclusive, que resultam na mesma assistência.
Apesar das palavras terem o mesmo significado praticamente, na saúde elas são diferenciadas pelo conceito. A grande diferença entre as duas é que uma traz ameaça imediata à vida e a outra oferece ameaça futura.
A emergência é dada quando há risco de vida iminente. Já a urgência se dá quando há um risco futuro caso o problema não seja tratado brevemente e, com isso, gerar uma emergência. Vamos entender quais situações a emergência e a urgência se diferenciam?
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Emergência
Como vimos, a emergência necessita de atendimento imediato. Portanto, quando existem dois pacientes em estado grave, mas um em estado de urgência e outro de emergência, o paciente que apresenta risco de vida imediato terá atendimento prioritário, independente da ordem de chegada.
São exemplos de riscos que solicitam atendimento emergencial:
- Picadas e mordidas de cobras e outros animais peçonhentos;
- Convulsões;
- Dores intensas no peito, abdômen e cabeça;
- Agressões físicas;
- Acidentes de trânsito ou quedas;
- Reação alérgica grave (quando há fechamento da glote, por exemplo);
- Choques elétricos;
- Cortes profundos;
- Hemorragia;
- Infarto;
- Falta de ar grave;
- Sangue em vômitos, fezes ou urina;
- Intoxicação (seja por alimento ou remédios);
- Desmaio;
- Formigamento acompanhado de perda de função em braços ou pernas;
- Queimaduras;
- Afogamento;
- Febre alta (acima de 39ºC) e permanente.
Urgência
São situações de urgência quando em pacientes graves e que precisam de atendimento rápido, mas sem risco de vida próximo. No entanto, se não cuidado, se torna um caso emergencial. Podemos ter como exemplos:
- Crise de bronquite asmática;
- Retenção urinária em idosos;
- Torções e luxações;
- Fraturas;
- Transtornos psiquiátricos;
- Dor no abdômen moderada;
- Febres acima de 38 graus com persistência de 48 horas ou mais;
- Mais de um episódio de vômito em 12 horas;
- Dores na coluna;
- Diarreia;
- Dores no ouvido ou cabeça.
Quando o atendimento hospitalar não é uma boa opção?
Precisamos avaliar inicialmente se o caso em questão se encaixa em urgência ou emergência e necessita de atendimento rápido; se sim, não tenha dúvidas e procure um atendimento hospitalar.
Porém, existem casos em que a atenção primária ou secundária seja mais adequadas para o seu problema.
Nos anos de 2020 e 2021, estamos no meio de uma pandemia. Mas mesmo em anos mais “comuns”, principalmente, em épocas quando viroses e doenças sazonais crescem, a procura e o risco de contaminação em prontos-socorros crescem também.
Por isso, em casos de menor gravidade, evite o ambiente hospitalar, procurando por atendimentos primários e secundários. O ideal é manter e preservar a sua qualidade de vida.
A Sami é o seu plano de saúde baseado na atenção primária e cuidado coordenado
Aqui na Sami, temos como missão oferecer saúde de qualidade por um preço justo através do modelo da Atenção Primária e do Cuidado Coordenado.
Cada membro da Sami tem acesso ao seu próprio Time de Saúde, com médico pessoal e equipe de enfermagem que conhecem você de verdade e que fazem o cuidado coordenado da sua saúde junto com você e os especialistas necessários. Aqui cuidamos da sua saúde, não da sua doença.
Nossa rede credenciada, os Parceiros Clínicos da Sami, incluem opções de hospitais, maternidades, clínicas e laboratórios de qualidade, como Hospital Leforte, Hospital 9 de Julho, maternidades Santa Izildinha e Hospital Sepaco, laboratórios Labi, entre outros.
Por fim, sabemos que saúde é muito mais que a carteirinha do plano de saúde. Por isso, criamos a nossa Rede de Hábitos Saudáveis, com o aplicativo de academias e exercícios Wellhub (antigo Gympass) e outros benefícios.
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