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Variante ômicron da COVID-19: tudo o que você precisa saber

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Uma nova preocupação surgiu em relação ao novo coronavírus: a variante Ômicron. Detectada na África do Sul no final do ano de 2021, a variante tem sido o motivo do número de casos ter aumentado significativamente no Brasil, mesmo com o avanço das vacinas.

Atualmente, circulam pelo mundo pelo menos cinco variantes que merecem a nossa preocupação, a alfa, a beta, a gama, a delta e a ômicron. Nomes dados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para facilitar a comunicação, essas variantes são mais transmissíveis.

Como sabemos, os sintomas comuns relacionados à COVID-19 são febre, tosse seca, cansaço e perda de paladar e/ou olfato. No entanto, dor de cabeça, dor de garganta, olhos vermelhos e diarreia também são relatados. Sintomas graves apresentam dificuldade de respirar ou falta de ar, assim como perda de mobilidade e confusão mental, de acordo com a OMS.

Quanto a Ômicron, ainda não existem estudos conclusivos sobre a severidade da infecção e, por mais que já seja dito que ela se propaga mais rapidamente, ainda não temos estudos muito conclusivos por se tratar de uma variante nova.

Mas vamos entender melhor sobre essa variante e como prevenir-se dela? Neste conteúdo, falaremos sobre:

  1. Como a variante ômicron se difere das demais?
  2. As vacinas funcionam contra esta variante?
  3. Preciso tomar cuidados diferentes com a ômicron?
  4. Em caso de sintomas, o que devo fazer?
  5. Vacinados e pessoas que já tiveram COVID-19 podem contrair a variante?
  6. Como detectar a variante ômicron?
  7. Houve alguma mudança em como o vírus é transmitido?

Como a variante ômicron se difere das demais?

Segundo a epidemiologista Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para Covid-19, a ômicron desenvolveu mutações que possibilitam aderir às células saudáveis mais facilmente, com isso propaga ainda mais rápido a contaminação.

Além disso, as pessoas podem ser infectadas novamente mesmo se vacinadas ou com o histórico recente da doença. Diferente da delta, que se replica nos pulmões, a ômicron se replica nas vias aéreas superiores, o que também facilita a propagação.

No entanto, ainda não é possível ter a certeza ou medir essa propagação em comparação com o SARS-CoV-2. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, dizem que é provável que ela se propague mais facilmente pelos motivos acima. Mas, comparada a Delta, a Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido informa que ela tem a capacidade de ser mais contagiosa.

Em um estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong, a ômicron é mais contagiosa, porém pode causar quadros infecciosos mais leves.

É importante ficar atento aos sintomas dessa nova variante. De acordo com a Universidade King’s College London, no Reino Unido, entre os sintomas mais comuns, podemos observar: secreção nasal, dor de cabeça e garganta, espirro e fadiga.

As vacinas funcionam contra esta variante?

Assim que a variante surgiu, a dúvida também se instalou: será que a vacina protege contra a ômicron? Infelizmente, ainda é tudo muito recente e não há dados que cheguem a uma conclusão definitiva.

Segundo a OMS, ainda são necessárias mais pesquisas para descobrir a eficácia das vacinas contra essa nova variante. No entanto, até o momento, as vacinas reduziram a quantidade de óbitos entre os vacinados e estamos com menos casos graves. Pesquisas sugerem, ainda, que a dose de reforço é essencial para prolongar a imunidade.

O microbiologista Atila Iamarino, referência no assunto COVID-19 no Brasil, em sua coluna na Folha de São Paulo, argumenta que embora a variante ômicron seja altamente infecciosa, os dados até o momento apontam que pessoas vacinadas desenvolvem menos casos graves.

Preciso tomar cuidados diferentes com a ômicron?

Segundo especialistas, as recomendações são as mesmas: medidas de higiene, uso de máscara e evitar aglomerações. Além disso, a dose de reforço também é essencial.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacinação continua sendo a indicada como a melhor medida contra o coronavírus e suas variantes.

Os principais cuidados são:

  • Uso de máscaras durante todo o tempo e de forma correta, cobrindo a boca e o nariz;
  • Higiene das mãos, inclusive com álcool-gel;
  • Distanciamento social de no mínimo 1 metro;
  • Evitar aglomerações;
  • Isolamento se apresentar sintomas de dor de garganta, febre ou tosse.

Em caso de sintomas, o que devo fazer?

Em pessoas que foram vacinadas, a ômicron pode causar sintomas mais leves: sensação de resfriado, dor de cabeça, dor de garganta e febre baixa.

De acordo com a Universidade da Califórnia em Davis, as pessoas vacinadas e com a dose de reforço apresentam sintomas mais leves. No entanto, pessoas que não tomaram nenhuma ou não estão com o quadro de vacinas correto, pode levar a casos graves que necessitam de internações hospitalares.

De acordo com a OMS, a maioria dos pacientes apresentam sintomas leves, o que não demanda a necessidade de intervenção hospitalar ou avaliação presencial. Geralmente, o corpo consegue se curar logo após o período da infecção. Nesses casos, o deslocamento pode gerar ainda mais contaminações.

A OMS recomenda em casos leves o isolamento domiciliar. No entanto, caso apresente dificuldades intensas de respirar ou desconforto respiratório, pressão duradoura no peito ou coloração azulada nos lábios ou no rosto, procure uma emergência.

Se você é Membro Sami, lembre-se que o seu Time de Saúde está à disposição para te orientar e cuidar de você. Se apresentar algum sintoma, basta chamar por ele pelo app da Sami primeiro, evitando se expor ao risco de infecção em um pronto-socorro, se não for situação de emergência. Veja aqui mais orientações e cuidados.

Vacinados e pessoas que já tiveram COVID-19 podem contrair a variante?

De acordo com um relatório feito pela Universidade Imperial College London, a ômicron consegue se esquivar da imunidade por uma infecção anterior. Ou seja, há risco de uma nova contaminação.

De acordo com o relatório, a proteção de uma infecção passada é baixa, cerca de 19%. Já em relação às vacinas, a eficácia vai diminuindo com o passar do tempo. Segundo o estudo, com a dose de reforço a imunidade pode chegar a 80%. É importante ressaltar que o estudo ainda passa por revisões.

Como detectar a variante ômicron?

Por meio do PCR, o teste mais eficaz que detecta a Covid-19, informa, em caso de infecção, o resultado positivo, porém incomum. Chamado de SGTF, a variante apresenta uma mutação nos aminoácidos 69 e 70 da proteína Spike. Assim, por meio de um PCR específico é possível diagnosticar de qual variante se trata.

Houve alguma mudança em como o vírus é transmitido?

Como já conhecemos, o vírus é transmitido por saliva, espirro, tosse e catarro. Contato pessoal próximo sem o uso de máscara também pode transmitir a doença, assim como objetos contaminados que são levados diretamente para boca, nariz ou olhos. 

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