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Como saber se eu peguei COVID-19?

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O exame de COVID-19 retornou positivo? Saiba o que fazer aqui: Estou com COVID-19. E agora?

A pandemia de COVID-19 se tornou uma preocupação global nos primeiros meses de 2020. Isolamento social virou palavra de ordem e cuidados sanitários redobrados viraram essenciais para a sobrevivência. Ainda assim, o novo coronavírus acabou infectando milhões de pessoas mundo a fora.

Embora os sintomas da COVID tenham suas particularidades, é possível confundi-los com outras viroses, alergias e doenças graves. É sobre isto que vamos falar neste conteúdo. Veja abaixo os tópicos que vamos abordar:

  1. O que fazer quando começarem a aparecer sintomas?
  2. Quais sinais devo me atentar?
  3. Tive contato, posso ser assintomático?
  4. Como fazer o teste? Qual teste fazer?
  5. Devo ir ao hospital ou não?

O que fazer quando começarem a aparecer sintomas?

A primeira indicação em caso de sintomas é ficar em casa e praticar o isolamento social, válido inclusive para casos de sintomas mais leves. Evitando contato com outras pessoas, busca orientação médica entrando em contato com sistema de telesaúde da sua cidade ou pelo número disponibilizado pela secretaria de saúde local. Evite contato com outras pessoas e use sempre máscaras indicadas para proteção contra a doença.

Quais sinais devo me atentar?

Febre, tosse seca e cansaço são os sintomas mais comuns. Entre os sintomas menos comuns estão a dor de garganta, desconforto e perda de paladar ou olfato. Falta de ar e dor no peito são considerados sintomas graves. É preciso monitorar o surgimento de qualquer sintoma para tomar os cuidados necessários com a doença.

Pode ser outra coisa?

Sim. Sintomas mais comuns como tosse, febre e coriza também são sintomas de síndromes gripais ou resfriados. Em geral, doenças respiratórias se manifestam de formas parecidas no início. Os principais sintomas do resfriado são: coriza, febre baixa e dor na garganta, além de espirros. Os principais sintomas da gripe são: forte dor no corpo, febre alta, nariz entupido e cansaço. Portanto, é importante não descartar a possibilidade de ser COVID-19 e ficar atento a outros sinais que se manifestem nos dias seguintes.

Tive contato, posso ser assintomático?

Sim, nem todas as pessoas que são contaminadas pelo novo coronavírus manifestam os sintomas. Há pessoas que passam pelo período de infecção assintomáticas e isso é perigoso porque faz com que elas acreditem não estar doentes, mantenham contato com outras pessoas e acabam infectando mais gente.

Todos aqui em casa tivemos contato com uma pessoa infectada e estamos com sintomas. Fizemos o exame no dia 3 de sintomas, depois de termos muito contato uns com os outros. O resultado deu positivo, mas um de nós deu negativo. O que fazer?

O isolamento é o primeiro passo para impedir a infecção de se espalhar pelos outros membros da família. É preciso um monitoramento rígido para não permitir que essas pessoas contaminadas cruzem com quem não está infectado. Se for preciso sair do isolamento por algum motivo, evitem passar por perto ou manter contato. É essencial o uso da máscara o tempo inteiro e também é importante higienizar as mãos sempre que possível.

Tive contato com uma pessoa sintomática numa reunião familiar. Todos os outros familiares deram positivo, mas eu não. O que faço? Tenho que me isolar?

A orientação para quem não testou positivo para COVID-19 ainda é a de tomar todos os cuidados necessários: evitar aglomerações, lavar sempre as mãos ou higienizar com álcool gel, usar máscara e evitar contato com pessoas que estão infectadas com a doença. A auto quarentena é um procedimento que pode ser adotado por quem teve falso negativo.

Meu filho deu negativo, mas teve sintomas depois de contato com um doente. Considero que ele está com COVID?

Toda pessoa que manifesta sintomas da doença precisa adotar os protocolos de isolamento social, até que seja provado, por meio de exame, se a pessoa está ou não com COVID-19.

Um colega de meu filho teve COVID na escola. Até quando preciso ficar de olho no meu filho? Há um período máximo de incubação? 

O monitoramento por sinais que indiquem infecção por COVID deve ser constante. O período de incubação pode ser de dois a 14 dias.

Como fazer o teste? Qual teste fazer?

Testes para detecção do Sars-Cov-2 podem ser encontrados em farmácias e postos de saúde, além de hospitais e postos selecionados pelas secretarias de saúde municipais. O teste mais conhecido é o molecular RT-PCR. Nesse teste, é coletada uma amostra de secreção respiratória do paciente por meio do swab, introduzido no nariz. O RT-PCR deve ser feito entre a primeira semana e o 12º dia de sintomas. 

Mais conhecido como teste rápido, o antígeno tem resultado liberado em até 30 minutos com o mesmo processo do RT-PCR: coleta de secreção respiratória por meio de swab.

Há ainda o teste de sorologia, que diferentemente o CPR, sinaliza a presença de anticorpos da doença ao invés do vírus. A orientação é que a coleta de sangue seja feita após os primeiros sete dias de sintomas. Nos testes sorológicos, são detectados os anticorpos IgA, IgM e IgG. Os dois primeiros tipos são identificados após a primeira semana de sintomas, enquanto o segundo identifica os anticorpos depois de duas semanas de exposição ao vírus.

Como evitar contaminar outros antes do resultado

Quem está com suspeita de COVID deve se isolar e evitar ter contato com outras pessoas. Em necessidade de sair, para exames ou visita ao médico, buscar sempre manter distância e sempre higienizar as mãos.

Quais as chances de um falso negativo? O que fazer nesses casos

Considerado padrão ouro de confiabilidade, o teste molecular RT-PCR tem 90% de confiabilidade. Por outro lado, a precisão do resultado de um teste rápido é menor, podendo apresentar mais falsos positivo ou negativo. Você pode refazer o teste rápido depois de um dois dias e conferir se os resultados batem. Se os dois resultados forem diferentes, é válido um terceiro e último teste. De toda forma, é sempre mais seguro seguir as recomendações de isolamento e cuidados sanitários.

Devo ir ao hospital ou não?

Fique em casa e se isole em caso de sintomas leves. A orientação é procurar a emergência mais próxima em caso de sintomas graves. 

Ir ao hospital nem sempre é o mais indicado em caso de contaminação por COVID-19. Procure se sua cidade conta com um serviço de telesaúde e comunique o nível de gravidade. Em caso de sintomas leves, a auto-quarentena é mais adequada. O hospital é uma opção para tratamento em casos graves, principalmente se a ocupação de unidades hospitalares na sua cidade estiver alta.

Na Sami, os membros têm um Time de Saúde à disposição, que acompanha, escuta e se interessa pelas dúvidas e preocupações. Então nada de esperar ter um problema de saúde grave pra falar com ele. Se precisar, eles já sabem: é só chamar no aplicativo da Sami.

Para qual hospital? Em qual médico?

O atendimento por meio dos telefones disponibilizados pelas secretarias de saúde devem indicar o local mais próximo ao paciente. O atendimento presencial pode ser em um posto de saúde ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, se a unidade hospitalar estiver mais distante.

Particular ou SUS?

Se você tem um plano de saúde, procure o atendimento disponibilizado pelo seu convênio. Em caso contrário, não se preocupe. O Sistema Único de Saúde (SUS) atende a todas as pessoas que busquem atendimento médico nos postos de saúde e nas UPAs, ou nos hospitais para casos mais graves.

Referências

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