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Estou com Covid-19. E agora?

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Não sabe ainda se está com Covid-19 ou não? Veja este conteúdo do blog da Sami: Como saber se eu peguei Covid-19?

Existem alguns exames que carregam um peso maior no resultado. É bem provável que você tenha sentido medo na espera da resposta do positivo ou negativo no teste para detectar o coronavírus. Ao abrir, se depara com uma resposta nada agradável: detectável. E agora?

É importante entender que a propagação do coronavírus acontece pelo ar: tossir, gritar, falar, espirrar ou apenas respirar pode levar ou trazer o vírus para as suas vias aéreas. Ambientes fechados são os grandes vilões, já que as partículas do vírus podem ficar suspensas no ar por algum tempo.

Mesmo com estudos apontando que a via de transmissão menos comum é pelas superfícies contaminadas, ainda vale ficar atento. Medidas simples, como uso de máscaras, álcool em gel e lavar bem as mãos, são as aliadas para combater a doença.

Possivelmente, você já segue ou já ouviu falar das medidas de prevenção, mas as dúvidas continuam surgindo, certo? Até para médicos e especialistas na área, o Sars-CoV-2 ainda demanda muitos olhares.

É membro da Sami e teve exame positivo para Covid-19? Conte com o apoio do seu Time de Saúde, que vai acompanhar você durante a evolução da doença e apoiar em qualquer necessidade ou dificuldade!

Vamos entender melhor o que você deve fazer caso tenha o exame positivo para a Covid-19? Neste conteúdo, vamos falar sobre:

  1. Estou com Covid-19 e não quero contaminar as pessoas da minha casa. Que protocolo seguir?
  2. Qual máscara utilizar? Devo trocar de quanto em quanto tempo?
  3. Quais os sintomas mais comuns do novo coronavírus?
  4. Como os sintomas evoluem normalmente? Existe uma linha do tempo?
  5. Qual o tratamento para a Covid-19?
  6. A vacina me protege de pegar Covid-19?

Estou com Covid-19 e não quero contaminar as pessoas da minha casa. Que protocolo seguir?

O isolamento dentro da própria casa é fundamental para evitar a propagação do vírus. Com ou sem sintomas, o Sars-CoV-2 é muito contagioso. Mesmo em situações delicadas, como casas pequenas, pouca ventilação ou recursos, é possível prevenir e evitar o contágio.

O isolamento domiciliar é indicado para suspeitos ou confirmados de Covid-19. Não só quem testou positivo, mas também aqueles que tiveram contato com o infectado, precisam estar em isolamento.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os novos estudos sobre o vírus orientam o isolamento de 10 dias para casos assintomáticos e leves. Sendo os leves com a necessidade de ficar mais três dias após os sintomas desaparecerem.

Segundo o Ministério da Saúde, o guia de isolamento domiciliar é fundamentado no uso de máscara em ambiente compartilhado, não dividir itens pessoais e desinfetar áreas comuns. A infectologista da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Roberta Schiavon, defende que é importante isolar um quarto e banheiro de uso exclusivo para o infectado. Quando não é possível limpar imediatamente após o uso.

Roupas de cama e casuais precisam ser trocadas pelo próprio. Caso haja secreção em ambas, embale com um saco plástico e peça para levarem à máquina de lavar. Sentar no mesmo sofá, cadeira ou colchão de uma pessoa infectada ou suspeita não é o recomendado. O ideal é manter dois metros de distância da pessoa infectada pelo vírus.

Qual máscara utilizar? Devo trocar de quanto em quanto tempo?

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), as máscaras são uma medida fundamental para combater a transmissão da Covid-19 e salvar vidas.

As máscaras cirúrgicas ou médicas podem proteger com maior segurança às pessoas de serem infectadas ou transmitirem o vírus. A OMS recomenda que os seguintes grupos utilizem máscaras médicas:

  • Trabalhadores de Saúde;
  • Qualquer pessoa com suspeita;
  • Pessoas que cuidam de casos confirmados e suspeitos.

Além disso, as máscaras cirúrgicas também são recomendadas para grupos de risco quando estão em áreas de grande transmissão, como transportes públicos, farmácias, ruas que não é possível manter a distância de um metro.

Já aquelas máscaras de tecido, que encontramos com maior facilidade, podem ser usadas pelo público geral que não apresenta comorbidade e tem idade inferior a 60 anos.

Para máscaras de tecido, a mais comum, o ideal é trocar a cada duas horas. É importante ressaltar: sempre que tocar na máscara (seja para trocar ou para ajustar) lave bem as mãos.

Esta página do Governo de São Paulo tem orientações completas sobre quais máscaras utilizar e como.

Quais os sintomas mais comuns do novo coronavírus?

Segundo o OPAS, os sintomas mais comuns da Covid-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes ainda podem apresentar congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. 

Os sintomas geralmente são leves e se iniciam de maneira gradual. Portanto, a maioria, cerca de 80% das pessoas, se recuperam sem precisar de tratamento hospitalar. No entanto, uma a cada seis pessoas, de acordo com os informativos da OPAS, podem apresentar a forma grave da doença: dificuldade em respirar.

A presença de febre e/ou tosse com dificuldade de respirar ou falta de ar, devem procurar ajuda médica, bem como pressão no peito, perda da fala ou movimento.

Como os sintomas evoluem normalmente? Existe uma linha do tempo?

Colaborando com vários estudos, o médico francês Ramy Rahmé, pós-doutorando na Universidade de Paris, criou um gráfico fundamentado em vários estudos para resumir os principais sintomas da doença, que você pode conferir neste conteúdo da Veja Saúde.

Com o gráfico, é possível notar que a maioria das pessoas apresentam sintomas leves a moderados da doença. No entanto, em casos críticos que envolvem UTI e ventilação, a mortalidade chega a 50%.

Como muito se fala sobre a doença, muitas especulações também existem. Afirmativas como: “no dia 5 ou 6 os sintomas pioram. Se não piorarem, é melhor”; “no oitavo pode acontecer a perda do paladar” estão se tornando comuns e dadas como verdadeiras.

Analisando o gráfico, é possível entender a maioria das questões. Vejamos: 55% das pessoas têm a doença de maneira leve ou moderada. A partir do D4 depois do contágio, os sintomas começam a aparecer. A partir do D8, sintomas severos, como falta de ar com febre e dores no peito, podem aparecer. No entanto, apenas 10% dos casos se tornam graves, e apenas 5% críticos.

Qual o tratamento para a Covid-19?

Antes de tudo, é importante ressaltar que para o Ministério da Saúde não existe tratamento precoce para Covid-19.

De acordo com a OPAS, os tratamentos habituais nos casos graves e críticos para o novo coronavírus são o dexametasona, um corticoide que pode ajudar a reduzir o tempo do paciente no ventilador e o suporte de oxigênio.

Cloroquina ou hidroxicloroquina funciona?

Segundo a OMS, por meio do Ensaio de Solidariedade, não há benefícios para tratamento da doença com a hidroxicloroquina, regimes interferon, ritonavir e remdesivir.

Além disso, automedicação não é recomendada e nem pode ser usada como forma de prevenção ou cura para a Covid-19.

Ainda de acordo com a OMS e OPAS, os antibióticos só funcionam para infecções causadas por bactérias. Portanto, ele pode ser prescrito por médicos para prevenir ou tratar infecções causadas por bactérias secundárias ao novo coronavírus.

Sintomas leves e comuns em quadros gripais, como febre, coriza e dores de cabeça, podem ser tratados com medicamentos comuns e antigripais indicados por um médico.

A vacina me protege de pegar Covid-19?

Para estimular a imunidade, a vacina já começou a ser aplicada no Brasil. Cada vacina tem suas orientações específicas, mas a imunização geralmente pode acontecer após 10 a 20 dias da segunda dose, de acordo com a OMS.

Ainda é necessário manter as medidas de segurança para a proteção do novo coronavírus, visto que os estudos das vacinas ainda estão sendo analisados e não impede de toda população pegar o vírus novamente.

Ainda de acordo com a OMS, após a imunização por meio da vacina, a chance de pegar o vírus e ter a forma grave da doença diminui consideravelmente. Já existem estudos que demonstram a redução da internação em localidades com maior número de vacinados (incluindo a dose de reforço), mas isso não quer dizer que você não pegará mais a doença.

Mesmo para quem já teve covid-19 ainda é necessário a vacinação. Segundo a OPAS, a vacina oferece imunidade mais duradoura e traz mais benefícios se comparada à imunização natural.

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