Em bons sistemas de saúde, a Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada do sistema de saúde em geral. É o nível primário do sistema, que organiza o que fazer e como fazer toda a estrutura da saúde. Mas o que isso quer dizer?
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O que é a Atenção Primária à Saúde?
A atenção primária ou atenção básica é a base de um sistema de saúde. É ela quem planeja a estratégia de organização do sistema, com o intuito de não só prevenir, mas promover a saúde do paciente, com ou sem problemas e doenças urgentes.
É ela quem minimiza custos econômicos e norteia toda a demanda da saúde, se bem coordenada. Reduz o absenteísmo, assim como a taxa de sinistralidade de planos de saúde, por exemplo.
A APS é responsável pelos cuidados primários. Portanto, ao observar um paciente de perto, sabendo do que ele precisa e entendendo suas dificuldades, é possível acompanhar todo o bem-estar e qualidade de vida do indivíduo, o que evita a evolução de problemas, além de resolver cerca de 80% de todas as demandas de saúde que um paciente possa ter. Afinal, a qualidade de vida é algo essencial para a economia e produtividade.
Investir na atenção primária deve ser um dos princípios de qualquer pessoa, independente da do intuito que esteja procurando saber, seja para aumentar a produtividade da equipe como gestor, como médico, como paciente ou, até, por curiosidade.
Veja abaixo os tópicos que vamos abordar neste conteúdo:
- Quais são as vantagens do modelo de atenção primária?
- A Sami é o seu plano de saúde baseado na Atenção Primária à Saúde
Quais são as vantagens do modelo de atenção primária?
Uma boa coordenação da atenção primária traz como resultado três princípios importantes para a saúde: a comunicação, a responsabilização e a resolutividade.
Uma boa gestão da APS oferece uma comunicação assertiva e eficaz para lidar com a grande demanda de pacientes e não perder nenhuma informação entre os integrantes de todo o sistema. Além disso, ela se responsabiliza pelo relacionamento integral com o paciente, entendo as suas necessidades e condições, e optando por um meio que não está focado apenas no problema.
Por último, a resolubilidade é ter a capacidade de atender com o mesmo cuidado e zelo a maioria dos problemas de uma população, não deixando de lado nenhuma informação importante para a promoção da saúde de cada paciente.
Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, o Brasil reduziu cerca de 8,4% a razão da mortalidade materna ao investir na atenção primária com foco na saúde da mulher. Com isso, podemos perceber que uma boa gestão da atenção primária diminui a mortalidade, especialmente em relação a mortes prematuras, melhora o atendimento a grupos vulneráveis, reduz internação hospitalar e encaminha pacientes no início de alguma doença que poderia se tornar grave com o tempo sem cuidados específicos.
Além dessas, é possível destacar outras grandes vantagens para investir na atenção básica à saúde, como:
O cuidado coordenado da saúde. Garantir a continuidade da atenção à saúde diminui as chances de doenças se tornarem graves e urgentes. Por meio da equipe de saúde, o cuidado coordenado orienta o paciente e o encaminha ao especialista correto, evitando, assim, desgaste do sistema e do próprio indivíduo, podendo ser tratado da maneira correta e de forma mais rápida.
A medicina preventiva e integral. Com o objetivo de promover a saúde do paciente e prevenir doenças, a APS se torna essencial quando se torna necessário o olhar integral para o indivíduo, sem o deslocar das condições dos seus determinantes sociais, como sua situação econômica e cultural.
A medicina preventiva e integral leva em consideração todo o contexto físico e social em que o paciente vive para fazer uma análise completa das suas necessidades e integrá-lo em programas que previnem e promovem a qualidade de vida e bem-estar mental e físico.
A alta resolutividade da atenção básica. Além disso, a APS não está focada apenas na resolução de problemas e na cura do paciente. Por ser uma medicina preventiva e integral, ela se constitui no cuidado ao longo prazo, fundamentado na confiança mútua entre o paciente e a equipe de saúde.
Sendo assim, ela atende o paciente no momento do problema, trata, oferta serviços de saúde para que o paciente se mantenha com qualidade de vida e promove o seu bem-estar reconhecendo os seus determinantes.
A prevenção precoce de possíveis problemas de saúde. Um paciente já bem encaminhado dentro da atenção básica recebe todo o apoio da equipe médica, que o observa como um todo. Portanto, se algum problema genético ou frequente no ambiente em que vive pode o acometer, a APS consegue já prevenir com acompanhamento e diagnóstico precoce, reduzindo, assim, a necessidade de serviços de emergência e urgência, característicos da atenção secundária.
Essa gestão precoce também beneficia o paciente, que terá a possibilidade de tratar de algum problema com calma e todo o amparo necessário, assim como se assegurar de problemas mais graves que poderiam ocorrer no futuro.
Imagine que a APS descubra, por meio de um olhar amplo e voltado ao paciente de modo integral, uma possível doença cardíaca genética que acomete a maioria dos seus familiares com mais de 55 anos. No entanto, o paciente que, por exemplo, tem 23 anos, consegue prevenir e tratar essa doença antes mesmo de se tornar aguda, com esportes, exercícios, alimentação saudável e acompanhamento médico regular.
A prevenção precoce promove a saúde, oferece acesso coordenado a serviços necessários e traz, ainda, o tratamento apropriado de doenças com o intuito de evitar danos comuns, como complicações que poderiam ser evitadas e doenças crônicas, além de prevenir consequências negativas de tratamentos desnecessários (a prevenção quartenária).
O programa materno-infantil e o planejamento familiar. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, de 1996 a 2018, foram registrados quase 39 mil óbitos maternos, ou seja: morte de uma mulher que ocorreu durante a gestação, parto ou pós-parto no período de 42 dias, no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
Entre as causas, o Ministério da Saúde informou que 67% ocorreram por situações diretas, complicações obstétricas durante a gravidez, parto ou puerpério por intervenções desnecessárias. As causas indiretas, categorizadas por doenças pré-existentes ou que se desenvolveram durante a gestação, foram de 29%. Já o restante foi classificado como inespecífico.
A partir de 2018, o Brasil passou a investir em uma medida da atenção básica da saúde relacionado a mulher e a família, e teve como prioridade de investimento ações que reduzem a Razão de Mortalidade Materna (RMM) com acompanhamento contínuo da gestante, mulher em fase reprodutiva e após o parto.
Como resultado, o Brasil teve a redução de RMM em praticamente todas as regiões do país, sendo a maior na região Norte, de 9,1%, e a menor na região Sul, com discreta redução de 0,7%.
Sendo assim, a orientação comunitária, um dos princípios da APS, reconhece as necessidades da família sem deixar de lado seu contexto físico, econômico e social. Além disso, orienta o núcleo familiar para programas de prevenção e promoção da saúde e entende a família como uma unidade que necessita de atenção integral.
A Sami é o seu plano de saúde baseado na Atenção Primária à Saúde
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Aqui na Sami, temos como missão oferecer saúde de qualidade por um preço justo através do modelo da Atenção Primária e do Cuidado Coordenado.
Cada membro da Sami tem acesso ao seu próprio Time de Saúde, com médico pessoal e equipe de enfermagem que conhecem você de verdade e que fazem o cuidado coordenado da sua saúde junto com você e os especialistas necessários. Aqui cuidamos da sua saúde, não da sua doença.
Nossa rede credenciada, os Parceiros Clínicos da Sami, incluem opções de hospitais, maternidades, clínicas e laboratórios de qualidade, como Hospital Leforte, Hospital 9 de Julho, maternidades Santa Izildinha e Hospital Sepaco, laboratórios Labi, entre outros.
Por fim, sabemos que saúde é muito mais que a carteirinha do plano de saúde. Por isso, criamos a nossa Rede de Hábitos Saudáveis, com o aplicativo de academias e exercícios Wellhub (antigo Gympass) e o aplicativo de saúde mental Vitalk.
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