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O que é o Médico de Família?

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Antigamente, era muito comum que as pessoas tivessem um médico que cuidava delas a vida inteira e conhecia bem o histórico de cada uma. Era comum até que ele fosse conhecido como “médico da família”. Pode perguntar aos seus tios, avós ou conhecidos mais velhos… Com o tempo, isso ficou cada vez mais raro e, em muitos casos, a relação médico-paciente se tornou distante e automatizada.

Mas você sabia que há uma especialidade médica que resgata essa relação de proximidade e confiança entre médicos e pacientes? Não? Então você precisa saber “o que é o médico de família” e como ele pode atuar para melhorar sua qualidade de vida.

Há várias respostas possíveis para explicar o que é o médico de família. A primeira delas enfatiza a resolutividade clínica – termo complicado, não? Vale explicar o que é isso…

Na área da Saúde, a resolutividade se refere à capacidade das equipes em reconhecer as necessidades de saúde e atuar para tratá-las.

Dessa forma, se considerarmos esse aspecto, o médico de família e comunidade pode ser definido como o médico generalista que resolve de 80 a 90% dos problemas de saúde das pessoas.

Outra forma de explicação é baseada naquele antigo ditado que diz que “é melhor prevenir do que remediar”.

Assim, é possível dizer que o médico de família e comunidade é aquele que foca na prevenção e na promoção de saúde dos pacientes.

Ainda não acabou… Dá para explicar o que é o médico de família de outra maneira – e essa reforça a questão do relacionamento entre médico e paciente.

Dessa forma, o médico de família e comunidade é aquele que conhece o paciente de perto e é sensível ao seu contexto familiar e social. Muitos vão dizer que essa é uma visão “romântica” da Medicina. Mas, antes de tudo, essa é uma forma muito eficiente de cuidar da saúde das pessoas. Essa é a principal diferença entre médico de família e clínico geral.

Por último, existe também uma resposta clássica, meio saudosista, que é aquela que remete ao “médico de antigamente”. Essa definição sempre vem acompanhada de algum exemplo dos nossos avós ou parentes que moram no interior.

Todas essas definições estão corretas e explicam o que o médico de família faz. Mas é importante ressaltar que algumas delas se baseiam nos mais prestigiados estudos científicos.

Agora, pode confessar… Essas respostas ainda não esclarecem bem como o médico de família atua, certo?

Mas afinal, o que o Médico de Família faz?

Mesmo depois de ler as definições acima, é provável que ainda não tenha ficado claro o que é o médico de família e comunidade, nem o que ele faz.

Mas não se preocupe. Nem sempre é fácil entender a atuação do médico de família, principalmente por causa do modelo que temos na saúde privada atualmente.

Por conceito, o médico de família e comunidade é “o especialista que atende os problemas relacionados com o processo saúde-enfermidade, de forma integral, contínua e sobre um enfoque de risco, no âmbito individual e familiar”.

Essa é uma definição resumida do que encontramos no site da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).

O médico de família e comunidade pode resolver de 80 a 90% das necessidades de saúde de um paciente

Ainda assim, a ideia não fica muito clara. Afinal, se você tem dor de cabeça com frequência, nada mais lógico do que procurar diretamente um neurologista, não? E se tem dor nas costas, por que não ir logo num ortopedista?

Por que você procuraria um médico de família sem nem saber direito o que ele faz? Aliás, médico de família e comunidade é uma especialidade médica? É natural fazer todas essas perguntas quando estamos acostumados ao modelo do sistema de saúde privada.

Entenda o que o Médico de Família pode fazer pela sua saúde

Para entender bem o que faz o médico de família e como ele pode ser importante para cuidar da nossa saúde, precisamos refletir: atualmente, os planos de saúde ajudam você a ser mais saudável?

Ou você só pensa no plano na hora que surge algum problema e aí você sai procurando especialistas sem nenhuma orientação?

A relação de proximidade e confiança com o médico praticamente não existe e você trata seus problemas de saúde de forma isolada e pontual.

Vamos a um exemplo prático: digamos que você tenha uma dor de cabeça e procure um neurologista. Você vai à consulta, ele pede alguns exames, receita alguns remédios e você melhora. Depois, você sente dores nas costas e passa pelo mesmo processo com o ortopedista: consulta, exames e remédios. Aliviou, ufa, ainda bem…

Porém, depois de umas semanas, as dores retornam e você agenda novas consultas para daqui a um mês. A essa altura, além da preocupação com a dor, você também vai se preocupar com o tempo a ser gasto para ir a essas consultas. E pensa: “meu chefe não vai gostar muito, mas é questão de saúde…”.

Após um mês com as dores, você vai às consultas e os médicos receitam os mesmos remédios e exames da outra vez. Mais preocupação… Afinal, você perdeu quase um dia inteiro para fazer um raio-X. Outro ponto importante: apesar de simpáticos, os médicos nem lembravam de você ou das suas queixas…

Ao fim da consulta, você aproveita e pede ao ortopedista um check up geral, justamente para aproveitar a ida ao médico. Aí você sai de lá feliz, com vários pedidos de exames.

Um tempo depois, no neurologista, a rotina é a mesma… Talvez você faça os exames ou nem isso… Muitas vezes, sequer volta ao médico para mostrar os resultados… É cansativo, não é?

Dizem por aí que “se temos um médico, temos um médico; se tivermos dois, teremos meio; se tivermos três, teremos médico nenhum”… É exatamente assim que a gente sente até descobrir que o que esse tal de “médico de família” pode fazer pela nossa saúde.

O médico de família é especialista em cuidar de pessoas, independente do sexo, idade ou condição de saúde

Isso acontece porque o médico de família e comunidade se especializou em cuidar de pessoas, não importando o sexo, a idade ou condição de saúde apresentada. Ele constrói uma relação com os pacientes e considera cada um deles dentro do seu próprio contexto e histórico de vida.

Dessa forma, o médico de família consegue abordar adequadamente tanto a dor de cabeça quanto as dores nas costas. E se você precisar fazer exames ou um check-up completo, ele também vai orientar sobre isso.

Isso confirma aquele ponto que a gente citou lá no comecinho e que fala que o médico de família e comunidade pode resolver entre 80 e 90% dos problemas de saúde.

Cuidado coordenado e medicina preventiva

Por conhecer você de perto, o médico de família consegue avaliar sua saúde de forma integral, em vez de avaliar seus problemas isoladamente.

Assim, no exemplo que demos, ele poderia, por exemplo, avaliar que todas as suas dores começaram justamente quando você mudou de chefe no trabalho. Ou que são causadas por um problema na sua postura…

Ao fazer o acompanhamento constante da sua saúde, o médico de família pode atuar de forma preventiva, realizando um tratamento proativo e coordenado, orientando você sobre o tratamento com outros médicos e a necessidade de realizar exames.

Mais do que isso: ao levar em conta seu histórico de saúde e todo o contexto da sua vida, o médico de família e comunidade faz um plano terapêutico personalizado, buscando seu bem-estar.

Com cuidado coordenado e foco na prevenção, o médico de família cuida de você e não só da sua doença. Mais do que ser “especialista em gente”, o médico de família é especializado em você!

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