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Herpes: saiba o que é, como se pega e quais são os principais tipos

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Você já ouviu falar em herpes? Essa é uma doença infecciosa que tem como principal alvo de manifestação a pele. Isso porque ela costuma causar lesões e bolhas na região cutânea, preenchidas por um líquido altamente contagioso que pode infectar facilmente outras pessoas ou até mesmo outras partes do corpo do próprio infectado.

Quando o assunto é herpes, tudo irá depender da sua capacidade imunológica. Afinal, existem pessoas que até possuem o vírus causador da doença, mas nunca tiveram a condição em si, pois sua imunidade é tão forte que consegue impedir o desenvolvimento da infecção.

O herpes varia de tipo de acordo com a parte do corpo acometida. Mas existem três tipos principais da doença: o herpes genital, o herpes labial e o herpes zóster. Saiba mais nos tópicos a seguir!

  1. O que é herpes?
  2. Sinais de herpes
  3. Como se pega herpes?
  4. Herpes tem cura?
  5. Herpes: como se proteger?
  6. Herpes genital
  7. Herpes labial
  8. Herpes zóster

O que é herpes?

O herpes é uma infecção causada pelo vírus Herpes Simplex Virus, que se divide em dois subtipos: o Tipo 1 (HSV-1) e o Tipo 2 (HSV-2). Geralmente, segundo o Ministério da Saúde, a pessoa que possui essa condição teve contato com o vírus ainda na infância – a questão é que, na maioria dos casos, a doença não se manifesta logo de cara nessa fase da vida.

Essa infecção é transmitida através do toque e do beijo, e acontece da seguinte forma: ao entrar em contato com a pele, o vírus atravessa a barreira cutânea, percorre um nervo e se instala no organismo de forma inativa (isto é, sem provocar a doença) até que algum fator desencadeador possa reativá-lo. 

De modo geral, os fatores responsáveis por ativar o vírus e provocar a doença são:

  • Exposição à luz solar excessiva e intensa;
  • Fadiga física e mental;
  • Estresse emocional;
  • Febre;
  • Outras infecções que enfraquecem o sistema imunológico.

Sinais de herpes

O herpes pode atingir qualquer parte do corpo que tenha pele – resumindo, o nosso corpo todo corre o risco de apresentar a doença. Contudo, as áreas mais acometidas são as de mucosas, como os lábios e a região genital. Os principais sinais de infecção por herpes evoluem da seguinte forma: 

  1. Começa com uma coceira e ardência no local onde surgirão as lesões;
  2. Surgem áreas avermelhadas e inchadas na pele;
  3. Depois, aparecem pequenas bolhas agrupadas sobre as manchas vermelhas e preenchidas com um líquido repleto de vírus;
  4. Quando essas bolhas se rompem e o líquido é liberado (fase de maior risco de contaminação), surge uma ferida no lugar;
  5. A ferida começa a secar sozinha formando uma crosta que dará início ao processo de cicatrização.

Considerando desde o início da coceira e ardência até a fase de cicatrização, a doença costuma se manifestar por cerca de 5 a 10 dias. Ao perceber o início desses sintomas, procure um time de saúde.

Como se pega herpes?

O herpes é transmitido através de um toque ou de um beijo na pele ou na mucosa infectada. Sabe aquele líquido que fica dentro das bolhas que aparecem na pele? Pois é! Ele é um dos principais responsáveis pela transmissão da doença, já que é repleto de vírus. 

Mas não se engane: o vírus também pode ser passado de uma pessoa para a outra antes dos sintomas começarem ou até mesmo se a pessoa infectada ainda nem manifestou a doença.

Na maioria das vezes, o contato com o vírus ocorre por meio de secreções da vagina, do pênis ou do ânus ou do fluido oral de alguém infectado. Uma mãe com o vírus também pode passar a infecção para o filho no momento do parto. 

As áreas afetadas pela doença irão depender do tipo de vírus. Se for o HSV-1, há chances de surgir uma herpes labial. Como o vírus HSV-2 quase sempre se pega através do contato sexual, nesse caso, o risco maior é de herpes genital. Porém, se o HSV-1 for transmitido por contato sexual oral, ele também pode provocar um herpes genital.

E lembre-se: é preciso que o contato seja direto (e feridas abertas facilitam a entrada do vírus). Por isso, as chances de pegar herpes através de assentos sanitários, piscinas, banheiras ou toalhas úmidas são baixas. 

Herpes tem cura?

Como ainda não existe um remédio antiviral capaz de eliminar completamente o vírus do organismo, o herpes não tem cura. O que acontece é uma remissão da doença, deixando o vírus inativo. Para isso, há medicamentos que ajudam a acelerar a recuperação cutânea, amenizar os sintomas e reduzir o risco de surtos futuros. 

Quanto às lesões na pele provocadas pelo herpes, essas tendem a desaparecer à medida que o sistema imunológico consegue se recuperar – mas, dependendo da região, podem ficar algumas cicatrizes.

Durante o tratamento, o ideal é que a pessoa não fure as bolhas e evite ter relações sexuais, beijar ou falar muito próximo de outras pessoas. Além disso, é fundamental lavar bem as mãos após tocar nas feridas, pois o vírus pode acabar sendo transmitido para outras partes de seu próprio corpo, especialmente as mucosas oculares, bucal e genital.

E não se esqueça de fortalecer a sua imunidade! Hábitos saudáveis como praticar atividade física, se expor ao sol (de maneira controlada) e ter uma alimentação balanceada ajudam a potencializar as suas defesas imunológicas. Cuidar da saúde mental também é fundamental nesse processo. 

Herpes: como se proteger?

É possível se prevenir contra um tipo de herpes (a herpes zóster) através da vacinação. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), a eficácia desse imunizante é de cerca de 60% contra o surgimento da doença e 70% contra a dor crônica pós ativação da doença. Atualmente, existem dois tipos de vacina contra herpes zóster disponíveis, e você pode encontrar as especificidades de cada uma delas na nota técnica divulgada pela SBIM.

Agora, para prevenir os outros tipos de infecção, é importante evitar ter contato ou relações sexuais com pessoas que estão com o vírus da herpes ativo (principalmente na fase em que as bolhas estão estourando). Para as futuras mamães infectadas, recomendamos que conversem com o time de saúde que está acompanhando a sua gravidez para definir a melhor forma de realizar o parto sem o risco de contagiar o bebê.

Herpes genital

Essa é uma das Infecções Sexualmente Transmitida (IST) mais comuns que existe. Causada pelo vírus da herpes tipo 2 (HSV-2), esse tipo de manifestação da doença costuma provocar lesões nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos. 

Outros principais sintomas do herpes genital são desconforto, coceira, ardência, dor ao defecar (se as bolhas estiverem próximas ao ânus), vermelhidão, bolhas e caroços na virilha. Existem ainda sinais mais sistêmicos, isto é, que afetam o corpo todo, como febre, calafrio, dor de cabeça, mal-estar, perda de apetite, cansaço e dor muscular.

Herpes labial

A herpes labial, por sua vez, causa pequenas feridas no lábio, além de dor ao movimentar a boca, coceira e vermelhidão em alguma área específica do lábio e bolhas sensíveis e dolorosas na região. Esse tipo da doença é altamente transmissível. Por isso, a recomendação é que pessoas com feridas suspeitas na boca evitem beijar outras pessoas, especialmente bebês, que possuem o sistema imunológico mais imaturo.

Antes das feridas, porém, a herpes labial costuma provocar erupções na pele, formigamento, coceira e desconforto labial. Por causa desses sinais, muitas vezes é possível reconhecer a doença até 48 horas antes do aparecimento de bolhas no lábio, o que facilita o diagnóstico e acelera o processo de tratamento da condição.

Herpes zóster

A herpes zóster surge após a reativação do vírus varicela-zóster nos nervos cranianos e no nervo espinhal. Esse é o vírus causador da catapora, doença bastante comum na infância. Ele pode ficar inativo no organismo e reaparecer décadas após o quadro de catapora, geralmente depois da pessoa atingir 55 anos – mas pode acometer os mais jovens também.

A principal característica dessa doença, também conhecida como cobreiro, é provocar lesões dolorosas na pele, bolhas e vermelhidão que afetam apenas um lado corpo, coceira localizada, dor, formigamento ou queimação na região afetada e febre baixa.

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