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Gripe 2023: entenda a importância da vacinação

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Você está com a carteirinha de vacinação em dia? Se não, essa é a hora de atualizar – e isso vale para todas as idades, viu. Afinal, existem vacinas que precisam ser reforçadas anualmente, e uma delas é a que oferece proteção contra o vírus da Influenza, o causador da gripe. Com o fim das estações quentes e com a chegada do frio, é comum que os casos de doenças respiratórias aumentem.

Não à toa que no dia 10 de abril a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo iniciou a campanha de vacinação contra o vírus Influenza. Ao todo, o Ministério da Saúde disponibilizou 1.489.000 doses, que serão aplicadas inicialmente nos grupos prioritários, que inclui pessoas com mais de 60 anos, crianças (com idade a partir de 6 meses e menores de 6 anos), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), imunossuprimidos e indígenas.

O imunizante estará disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas. 

Apesar de parecer uma doença “inofensiva”, dependendo da agressividade do vírus e do sistema imunológico da pessoa, a gripe pode evoluir para bronquite, pneumonia e até mesmo levar à morte. Por isso, é muito importante estar de olho na campanha de vacinação e tomar a vacina assim que for liberada para a sua faixa etária. Não espere contrair a doença para se proteger! 

Mas, caso apresente sintomas característicos de gripe, como febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo, dor de cabeça e calafrios, conserve com seu Time de Saúde e evite ir a pronto-socorros para não aumentar a disseminação do vírus.

E quando for se vacinar contra a gripe, aproveite para conferir como estão as suas outras vacinas. E se você quer saber como está a atual situação do Brasil em relação às vacinas ou se está em dúvida se a vacinação é algo realmente necessário, confira os tópicos a seguir: 

  1. Por que é importante se vacinar?
  2. Cobertura vacinal da população brasileira
  3. Calendário Nacional de Vacinação do Brasil
  4. Conheça a Sami

Por que é importante se vacinar?

As vacinas representam um grande avanço para a saúde pública. Doenças que antes eram altamente fatais, como a varíola, por exemplo, hoje, graças à vacinação, estão erradicadas e não oferecem mais risco à sociedade. 

O problema é que, de uns tempos para cá, com a crescente do movimento anti-vacina, a taxa de adesão aos imunizantes caiu preocupantemente, acendendo um alerta para os profissionais da saúde e órgãos governamentais. 

“O índice de vacinação caiu de 95% em 2015 para 59% em 2021. Estamos com taxas semelhantes àquelas observadas na década de 1980. É um retrocesso evidente que traz o risco real se observarmos o ressurgimento de diversas doenças graves que já haviam sido declaradas eliminadas ou controladas no país”, ressalta Rafaella Reggiani, médica de família da Sami.

Cobertura vacinal da população brasileira

A cobertura vacinal da população brasileira está em queda. Para se ter uma ideia, o número de brasileiros imunizados contra a poliomielite (uma doença contagiosa aguda que pode causar paralisia em adultos e crianças) caiu de 99% em 2010 para 69% em 2022. 

Uma queda semelhante foi observada na aplicação da primeira dose da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Se há 10 anos atrás a taxa de adesão era de 100%; em 2021, o número caiu para 73%. O mesmo acontece com a vacina BCG (que previne a tuberculose), que não tem 100% de cobertura desde 2015.

“A poliomielite, causada pelo poliovírus, e a meningite são doenças que já haviam praticamente desaparecido no Brasil. O último caso de pólio registrado no país, por exemplo, data de 1989. Porém, a baixa taxa de vacinação percebida nos últimos anos volta a colocar o país em alto risco”, alerta Reggiani.

Calendário Nacional de Vacinação do Brasil

Essa queda não foi ocasionada por falta de imunizantes. Pelo contrário! O Calendário Nacional de Vacinação do Brasil oferece 20 tipos diferentes de vacinas, destinados para crianças, adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. De acordo com o Ministério da Saúde, são elas:

1. BCG;

2. Hepatite B;

3. Penta;

4. Pólio inativada;

5. Pólio oral;

6. Rotavírus;

7. Pneumo 10;

8. Meningo C;

9. Febre amarela;

10. Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);

11. Tetra viral (sarampo, caxumba e rubéola e varicela);

12. DTP;

13. Hepatite A;

14. Varicela;

15. Difteria e tétano adulto (dT);

16. Meningocócica ACWY;

17. HPV quadrivalente;

18. dTpa;

19. Influenza (ofertada durante Campanha anual);

20. Pneumocócica 23-valente (Pneumo 23).

E não são só as crianças que precisam tomar vacina regularmente. Segundo Rafaella Reggiani, o esquema vacinal para adultos e idosos deve funcionar da seguinte forma:

  • Hepatite B – imunização conta com 3 doses para quem não chegou a tomar a
  • vacina quando criança ou nunca teve a doença;
  • Difteria e Tétano (dT, dupla adulto) – precisa de reforço a cada 10 anos, portanto, mesmo quem tomou quando criança precisa tomar novamente;
  • Febre amarela – administrada em dose única, é especialmente recomendada para adultos que vão viajar para regiões onde há incidência da doença;
  • Tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche) – precisa de reforço a cada 10 anos;
  • Influenza (Gripe) – dose única anual;
  • Pneumocócica – contra pneumonias, sinusite e meningites bacterianas, é indicada a partir dos 60 anos;
  • COVID-19 – atualmente, são indicadas 4 doses da vacina.

Para ter uma vida tranquila e saudável, além de se preocupar com a tríade alimentação balanceada, exercícios físicos e cuidado com a saúde mental, é fundamental manter as vacinas em dia e se proteger de doenças preveníveis. 

Conheça a Sami

Fundada em 2018, a Sami nasceu com o objetivo de democratizar o acesso à saúde de qualidade – e vem revolucionando o setor. Por meio de um modelo que alia tecnologia à saúde coordenada via time de saúde, a Sami cria uma conexão sólida entre pacientes, médicos, hospitais e laboratórios.

Com planos empresariais voltados para MEI’s e empresas de qualquer porte, a healthtech possui uma rede credenciada de referência, com hospitais como Hospital Leforte, Hospital 9 de Julho e Pro-Matre, e parceiros como Wellhub (antigo Gympass), para garantir a saúde física e mental dos membros.

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