Estamos passando por uma nova onda de COVID-19? O aumento repentino de casos da doença pode causar esse medo nas pessoas. Após alguns meses de flexibilização das medidas preventivas contra o novo coronavírus – especialmente em relação à obrigatoriedade do uso de máscara -, o Brasil volta a registrar números alarmantes de infectados.
Entre 6 e 11 de novembro de 2022, as Secretarias Estaduais de Saúde notificaram ao Ministério da Saúde 57.825 novos casos e 314 óbitos por COVID-19. A média móvel de casos diários nos últimos sete dias foi de 8.448, representando um aumento de 120% em relação à média móvel da semana anterior – que foi de 3.834. Quanto aos óbitos, a média diária teve um salto de 28% em comparação à outra semana.
Segundo o Ministério da Saúde, a circulação de novas linhagens da Variante de Preocupação (VOC) Ômicron, principalmente da sublinhagem BQ.1, BA.5.3.1, pode ser a causa para esse aumento de casos. Isso porque elas têm se mostrado mais transmissíveis do que as outras variantes, e já foram detectadas em, pelos menos, 65 países.
Essas novas “aparições” também acendem um alerta para o risco aumentado de reinfecção da doença. Por isso, o momento é de muita cautela e cuidado redobrado com a prevenção da COVID-19, feita através de uso frequente de álcool em gel, uso de máscaras de proteção e isolamento (quando necessário).
A seguir, entenda como identificar a COVID-19 e o que fazer para prevenir a doença:
- Sintomas da COVID-19
- Como se proteger da COVID-19?
- Recomendações de isolamento
- Possíveis sequelas da COVID-19
Sintomas da COVID-19
Os sintomas mais comuns são:
- Febre;
- Cansaço;
- Tosse seca;
- Congestão nasal;
- Perda de paladar ou olfato;
- Dor de garganta;
- Dor de cabeça.
A doença ainda pode provocar:
- Conjuntivite;
- Dor muscular ou nas articulações;
- Erupção cutânea;
- Náusea e/ou vômito;
- Diarreia;
- Calafrios;
- Tontura.
Como a maioria dos sintomas da COVID-19 é comum entre as principais doenças respiratórias, pode surgir a dúvida: Será que estou com COVID ou é só uma gripe? Para definir o diagnóstico, a recomendação é passar por uma avaliação do Time de Saúde.
Se for necessário realizar o teste e der positivo, confirmando que você está com COVID, fique em casa para evitar a disseminação da doença. O recurso de telemedicina pode ser seu grande aliado em caso de piora dos sintomas, pois é possível ter assistência médica sem precisar se expor.
Como se proteger da COVID-19?
O Ministério da Saúde recomenda higienização frequente das mãos com álcool 70% ou água e sabão. O uso de máscaras de proteção facial é fundamental, especialmente para pessoas que trabalham em locais fechados, com aglomerações ou em serviços de saúde.
A máscara ainda é indicada para aqueles que fazem parte do grupo de risco da doença (imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades) ou tiveram contato com pessoas que testaram positivo para COVID-19 recentemente.
O isolamento social de pessoas com suspeita ou confirmação da doença também é uma alternativa eficaz para evitar a disseminação do vírus. O período de afastamento varia de acordo com a melhora ou evolução dos sintomas. E não se esqueça de tomar a vacina e todas as doses de reforço! Esse é o principal meio de controlar o vírus e evitar casos graves da doença.
Recomendações de isolamento
O período de isolamento é variável. A indicação é que o período mínimo seja de cinco dias. Se no 5º dia completo a pessoa estiver sem sintomas respiratórios, sem febre e sem usar medicamentos antitérmicos há pelo menos 24h, deve procurar o Time de Saúde para reavaliação.
Possíveis sequelas da COVID-19
Até o dia 11 de novembro de 2022, em mais de 2 anos de pandemia, o Brasil já registrou 34.908.198 casos. Além dos sintomas, muitas dessas pessoas tiveram que lidar com algumas sequelas causadas pela doença. A mais comum é a síndrome pós-COVID-19, ou COVID longa, marcada por falta de ar, tosse persistente, pouca concentração e mais.
Há também casos de fibrose pulmonar e embolia pulmonar, problemas cardíacos, queda de cabelo, alterações cognitivas (especialmente em relação à memória), mudanças no olfato, trombose, AVC e disfunção erétil.
A COVID-19 pode afetar o nosso organismo de diversas maneiras, mas ainda é muito cedo para parametrizar todos os prejuízos que a doença traz para a saúde pública. Por isso, proteja-se! Com as medidas de prevenção, você salva a sua vida e a de outras pessoas.