Com a chegada da pandemia, mais pessoas deixam de ter acesso à saúde. Há estimativas indicando que 7 em cada 10 pessoas dependem do SUS, no Brasil. Atualmente, há cerca de 14,7 milhões de pessoas desempregadas e o Brasil é o nono país mais desigual do mundo.
Mas, o que a Sami tem a ver com isso? Tudo. “Apesar de todo o nosso esforço para fazer um plano de alta qualidade economicamente acessível, ainda não é possível abarcar a população mais vulnerável do Brasil. Isso nos preocupa, especialmente em tempos como este”, diz Vitor Asseituno, presidente da Sami.
Em parceria com o Instituto Vozes das Periferias, filiada à rede Gerando Falcões, desenvolvemos o projeto de instalar uma cabine de telemedicina para atender a população que está sem atendimento médico por conta da pandemia, o que reafirma o propósito da Sami na sociedade, que é tornar a saúde mais acessível para todos.
Dentro da operadora de saúde existe um laboratório de inovação que foi criado para apoiar a sustentabilidade no setor por meio de tecnologia e Atenção Primária à Saúde. Na unidade, o foco é pensar de forma prática em como fazer a diferença, para apoiar não só a Sami, mas outras operadoras e empresas que queiram capitanear projetos efetivos, diferenciados e inovadores.
Com isso, surgiu a UFA – Unidade Física de Atendimento, uma cabine de telemedicina plus, cujo diferencial é a realização de exames físicos de forma remota. Sua missão é transformar tecnologia em saúde e nos aproximar do futuro.
Os exames que podem ser realizados são:
- Exame de ouvidos e garganta.
- Análise da ausculta de sons pulmonares e cardíacos.
- Coleta de dados vitais, como temperatura, frequência cardíaca, pressão arterial, nível de oxigenação no sangue
- Imagens em alta resolução de lesões, queimaduras, arranhões e picadas na pele.
- Captação de sons do abdômen.
- Medidas corporais como peso e altura
Por isso, escolhemos o Vozes das Periferias, que atua na região da Vila Prudente e atende cerca de 300 famílias. O Instituto oferece atividades de esporte, cultura, qualificação profissional e geração de renda. Seus atendidos também contam com acompanhamento psicológico e assistência social.
Trabalham diariamente com ações educacionais e assistencialistas para transformar a realidade das favelas, criar pontes e gerar oportunidades. Eles estão na ponta, liderando e trabalhando duro em nome de centenas de jovens que podem ter suas vidas transformadas por organizações sociais.
Letícia Armindo, coordenadora de operações do Instituto Vozes das Periferias, ressalta a importância de uma ação como esta para pessoas com vulnerabilidade social. “Realizamos uma pesquisa e a maioria dos nossos atendidos está há mais de um ano sem acompanhamento médico, mesmo aqueles que possuem doenças crônicas. Levar esse atendimento para as comunidades é importante para garantir a integridade física dessas pessoas, principalmente em época de pandemia“.
Ao entrar na cabine, o paciente aperta um botão e, imediatamente, o vidro se torna opaco, garantindo total privacidade durante a consulta e os exames físicos. Na parte interna da cabine, existe uma iluminação UVC, com efeito antiviral e antibacteriana. A consulta é dada por um médico da Sami, via telemedicina. Dentro da UFA há uma tela grande em que paciente e médico se veem e também equipamentos para os exames, que são operados por uma enfermeira devidamente treinada.
Para saber mais sobre o projeto, assista nosso vídeo!
Criada pela Sami para todo o mercado brasileiro
A UFA foi criada pelo laboratório de inovação da Sami, mas não queremos exclusividade. Quanto mais pessoas se beneficiarem de atendimento remoto de qualidade, melhor. A ideia é servir ao brasileiro, a todos os planos de saúde e todas as empresas.
O objetivo do laboratório de inovação da Sami é desenvolver soluções para todo o mercado de saúde, com o intuito de tornar a saúde mais acessível.
O projeto pode ser disponibilizado em formato white-label para outros serviços de saúde que queiram ampliar sua presença e reduzir sinistralidade ou até mesmo por empresas em busca de promover saúde aos colaboradores dentro de seus ambientes de trabalho, para melhorar a satisfação interna e reduzir absenteísmo.