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Problemas neurológicos: conheça os mais comuns e como tratá-los

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Para ser considerado um problema neurológico, é preciso que a condição afete o cérebro, a medula espinhal ou os nervos e terminações nervosas. Quando isso acontece, o corpo reage com alguns sinais atípicos, provocando complicações no equilíbrio, nos movimentos corporais ou até mesmo na nossa mente. 

As áreas prejudicadas pelas doenças neurológicas são extremamente importantes para o bom funcionamento do nosso organismo, e precisam ser cuidadas com muito zelo. Por isso, se desconfia que está com algum problema neurológico, converse com o seu time de saúde. Mas antes, confira os tópicos a seguir para entender um pouco mais sobre o assunto:

  1. O que são problemas neurológicos? 
  2. Quais são os problemas neurológicos mais comuns? 
  3. Problemas neurológicos: sintomas 
  4. Qual exame detecta problemas neurológicos? 
  5. Como tratar problemas neurológicos 

O que são problemas neurológicos? 

Os problemas neurológicos são aqueles que prejudicam o cérebro, os nervos periféricos ou a medula espinhal – órgãos que fazem parte do sistema nervoso central ou periférico, e são essenciais para uma vida saudável.

Afinal, se você tem reflexo, memória, consegue lidar com situações de tensão e sabe tomar decisões, tudo isso é graças ao seu sistema nervoso. Isso porque ele é o responsável por captar, interpretar e reagir aos estímulos externos, enviar comandos para outras partes do corpo e ainda arquivar informações. 

O sistema nervoso é uma rede complexa de comunicação do organismo, e quando acontece algo de errado em alguma parte dessa área, a nossa saúde fica em risco. Até o momento, já foram mapeados mais de 600 tipos de doenças neurológicas, de dores de cabeça frequentes a síndromes raras. 

Com tantos tipos de problemas neurológicos existentes, é difícil definir uma causa principal para a origem dessas condições. Entretanto, há alguns fatores que costumam provocar essas alterações no cérebro, na medula ou nos nervos, como:

  • Infecções;
  • Fatores genéticos;
  • Fatores emocionais;
  • Acidentes ou lesões físicas;
  • Doenças do sistema circulatório, como hipertensão e insuficiência cardíaca;
  • Alimentação inadequada;
  • Hábitos vida ruins, como tabagismo, alcoolismo, etc.

Quais são os problemas neurológicos mais comuns? 

Como vimos até agora, existem muitos tipos de problemas neurológicos. Alguns mais simples, como dor de cabeça, e outros mais graves e raros, como as mucopolissacaridoses. A seguir, separamos as doenças neurológicas que ocorrem com maior frequência e que possuem um nível de gravidade médio-alto. São elas:

Problemas neurológicos: sintomas 

Levando em conta que o sistema nervoso controla diversas funções orgânicas do nosso corpo, os sintomas de problemas neurológicos podem ser bem variados. Geralmente eles afetam os músculos, a sensibilidade da pele, a coordenação motora e os sentidos (visão, audição, paladar e olfato).

Para ficar mais fácil de entender, listamos a seguir os sintomas dos principais problemas neurológicos. Confira!

Sintomas Alzheimer

  • Perda de memória de acontecimentos recentes, o que também leva a repetição da mesma pergunta várias vezes;
  • Dificuldade para completar tarefas do dia a dia que antes eram simples;
  • Problemas para acompanhar conversas ou pensamentos complexos;
  • Dificuldade para se comunicar, seja falando, seja escrevendo;
  • Interpretações confusas de estímulos visuais ou auditivos;
  • Dificuldade para resolver problemas;
  • Dificuldade para dirigir e encontrar caminhos conhecidos;
  • Confusão sobre pessoas, situações e locais conhecidos;
  • Mudanças de humor ou personalidade, podendo se manifestar em irritabilidade, agressividade ou passividade;
  • Tendência ao isolamento.

Sintomas AVC

  • Fraqueza ou formigamento em um lado do corpo, comumente em áreas como rosto, braço ou perna;
  • Alteração ou dificuldade na fala (se torna confusa e de difícil compreensão); 
  • Alteração na visão total (ambos os olhos) ou parcial (em apenas um olho);
  • Tontura, seguida ou não de mudanças no equilíbrio, na coordenação ou na forma de andar;
  • Dores de cabeça fortes e intensas, com início súbito e sem motivos aparentes.

Sintomas de Epilepsia

  • Confusão mental;
  • Apagões repentinos;
  • Ranger os dentes;
  • Morder a língua;
  • Salivação em excesso;
  • Dificuldade de respirar;
  • Agressividade;
  • Contrações violentas dos músculos e rigidez muscular;
  • Incontinência urinária;
  • Perda de consciência.

Sintomas da Doença de Parkinson

  • Tremores;
  • Lentidão dos movimentos;
  • Rigidez muscular;
  • Postura curvada;
  • Desequilíbrio;
  • Tontura;
  • Dermatites;
  • Intestino preso.

Sintomas Esclerose Múltipla

  • Formigamento;
  • Dormência;
  • Dor, ardor ou coceira nos braços, pernas, tronco ou face;
  • Menor sensibilidade ao toque;
  • Perda de força ou destreza em uma perna ou mão;
  • Problemas de coordenação motora;
  • Problemas de visão;
  • Incontinência urinária;
  • Dificuldade para falar ou engolir;
  • Tontura;
  • Perda de memória.

Sintomas TDAH

  • Agitação;
  • Inquietação;
  • Distração recorrente;
  • Dificuldade para permanecer parado e/ou sentado na cadeira; 
  • Dificuldade em permanecer atento em atividades longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes;
  • Esquecimento; 
  • Dificuldade para se organizar e planejar o que precisa fazer.

Qual exame detecta problemas neurológicos? 

O exame escolhido para diagnosticar um problema neurológico irá depender de qual doença o profissional da saúde está suspeitando – a partir de uma análise dos sintomas. Mas, de modo geral, pode ser solicitado um eletroencefalograma, uma polissonografia, uma tomografia ou uma ressonância magnética.

Como tratar problemas neurológicos 

Para definir o tratamento mais adequado é preciso saber qual problema neurológico você está enfrentando. Entre medicamentos e fisioterapia, é importante fazer psicoterapia (para tratar o problema e aprender a lidar com ele), ter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente – dentro das suas limitações físicas. Essas medidas ajudam a restabelecer e manter a sua qualidade de vida.

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