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Esclerose múltipla: o que é, sintomas e como diagnosticar

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O dia 30 de maio é celebrado internacionalmente como o Dia da Esclerose Múltipla. A data foi criada pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla, e tem como objetivo fomentar a conscientização sobre essa doença neurológica grave, mas ainda pouco conhecida pela população, além de dar luz aos desafios enfrentados por quem possui a doença.

De acordo com o Departamento de Saúde Coletiva da Unifesp, estima-se que cerca de 40 mil a 50 mil brasileiros convivam com a esclerose múltipla. Quer saber como essa doença se manifesta e como funciona o tratamento? Confira os tópicos a seguir:

  1. O que é esclerose múltipla? 
  2. Sintomas de esclerose múltipla
  3. O que causa esclerose múltipla?
  4. O que piora a esclerose múltipla? 
  5. Como diagnosticar esclerose múltipla? 
  6. Tratamento para esclerose múltipla 

O que é esclerose múltipla? 

A esclerose múltipla (também identificada pela sigla EM) é uma doença crônica e autoimune. Isto é, o próprio sistema imunológico começa a “atacar” os neurônios, prejudicando a estrutura e o funcionamento dessas células, que são fundamentais para o bom funcionamento do organismo. 

Para exemplificar: quando uma pessoa possui esclerose múltipla, é como se seus neurônios não conseguissem mais se comunicar com o cérebro. O grande problema é que esse processo é irreversível e piora ao passo que envelhecemos. 

E é justamente por essa caraterística que a doença é classificada como degenerativa. Essa perda de comunicação pode afetar todas as partes do corpo, sendo extremamente debilitante em seus estágios mais avançados. 

Sintomas de esclerose múltipla

Como dito anteriormente, a esclerose múltipla pode afetar diferentes partes do corpo, provocando sintomas como:

  • Fadiga;
  • Dormências ou formigamentos;
  • Dor ou queimação na face;
  • Problemas visuais, como visão borrada, mancha escura no centro da visão de um olho, embaçamento ou perda visual ou visão dupla;
  • Problemas motores, como: perda da força muscular, dificuldade para andar, espasmos e rigidez muscular;
  • Falta de coordenação para se movimentar ou andar;
  • Tonturas e desequilíbrios;
  • Dificuldade para controlar a bexiga (retenção ou perda de urina) ou intestino;
  • Problemas de memória, de atenção e de processamento de informações;
  • Alterações de humor;
  • Depressão;
  • Ansiedade.

O que causa esclerose múltipla?

A causa exata para esclerose múltipla ainda não foi definida. Porém, existem alguns fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver a doença, como a predisposição genética. Tem ainda alguns fatores ambientais, como:

Se os fatores citados acima aconteceram durante a adolescência, as chances de desenvolver a esclerose múltipla na vida adulta são ainda maiores.

O que piora a esclerose múltipla? 

Os sintomas da esclerose múltipla tendem a piorar naturalmente. Mas existem algumas condições que podem acelerar esse processo, mesmo se a doença estiver controlada, como estresse, falta de sono, infecções, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e até mesmo tomar banhos quentes frequentemente (pois o superaquecimento pode agravar os sintomas). 

Por isso, para conviver bem com a doença e desacelerar a sua progressão, é importante cuidar da saúde mental, fazer higiene do sono, evitar bebidas alcoólicas e tabagismo, tomar banhos mornos e manter uma alimentação balanceada.

Como diagnosticar esclerose múltipla? 

O melhor exame de imagem para diagnosticar a esclerose múltipla é a ressonância magnética. Isso porque ele é capaz de detectar as áreas de falta de comunicação dos neurônios no cérebro e na medula espinhal. Porém, a ressonância magnética não consegue detectar a quanto tempo a pessoa tem a esclerose múltipla, se o quadro está estável ou não, ou se precisa de tratamento imediato.

Sendo assim, o time de saúde pode solicitar alguns exames complementares para descobrir esses dados que a ressonância não fornece e, com isso, conseguir planejar o tratamento mais eficaz para o paciente.

Tratamento para esclerose múltipla 

Infelizmente, não há cura para a esclerose múltipla. Mas isso não significa que o paciente não terá qualidade de vida! Com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e evitar que a doença evolua ou prejudique mais neurônios.

Geralmente, o tratamento é dividido em duas fases: reduzir o período da fase aguda (quando os sintomas estão mais fortes) e aumentar o intervalo de tempo entre um surto e outro. Na primeira fase, são usados corticosteróides para reduzir a intensidade dos surtos. No segundo caso, é a vez dos imunossupressores e imunomoduladores, pois ajudam controlar a destruição dos neurônios e espaçar as crises da doença. 

Conviver com a esclerose múltipla não é fácil. Mas com dedicação e uma rede de apoio repleta de carinho e cuidado, é possível driblar os desafios da doença e ter uma vida plena. 

Por isso, além do tratamento medicamentoso, vale a pena apostar em terapias complementares, como fisioterapia e psicoterapia. Manter uma rotina ativa de atividades físicas também é fundamental, com exercícios que respeitam o limite do seu corpo – yoga, pilates e treinos funcionais são ótimos nesse caso. E não se esqueça da alimentação saudável, ela é a chave para ter um sistema imunológico forte.

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