Um entre os diversos problemas enfrentados pela saúde nos dias atuais é a sua fragmentação.
Seja pela falta de cuidado de um plano consistente de melhorias ou pela falta de conhecimento entre as equipes e entre os pacientes de um sistema, a fragmentação da saúde é uma realidade.
Mas o que isso significa? No mundo ideal, um sistema de saúde deveria acompanhar o paciente por toda a sua jornada, desde o contato na atenção primária e após a melhora da saúde.
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Na prática, imagina o seguinte: você está com uma dor no peito. Como o sistema da saúde suplementar no Brasil geralmente não é coordenado, é você mesmo que tem que procurar o especialista para cuidar de você.
Você deve ir num cardiologista? Ou será que é algo digestivo? Ou será que é ansiedade? Na dúvida, você vai nos três. Quem está cuidando de você por completo e guiando você neste sistema? E é assim que você se encontra com o cuidado à sua saúde fragmentado.
Sabemos que não existe um sistema perfeito e sem erros, mas a realidade no Brasil é ainda mais delicada. Existe pouca transparência sobre o assunto e muitos tentam driblar o conceito da saúde fragmentada, o que torna ainda mais difícil combatê-la.
Vamos entender mais sobre o tema? Neste conteúdo, falaremos sobre:
- O que é o cuidado fragmentado à saúde?
- Quais os impactos negativos para os pacientes?
- Como o cuidado coordenado funciona?
- A Sami é o seu plano de saúde com cuidado coordenado
O que é o cuidado fragmentado à saúde?
Como vimos, um cuidado fragmentado é o contrário de um cuidado coordenado, onde existe o acompanhamento do paciente desde o começo de suas queixas e que continua depois da alta na atenção secundária ou terciária.
Um cuidado fragmentado não exige a comunicação entre os componentes de um sistema de saúde. Portanto, a equipe primária não se comunica com a secundária, tão menos com a terciária.
Os resultados não são observados e o cuidado só é acionado quando ocorre um problema com a saúde do paciente. Além disso, as intervenções só acontecem para curativas e reabilitação sobre doenças ou condições estabelecidas, diferente de um cuidado da rede de atenção à saúde, onde as intervenções têm como objetivo promover, prever, cuidar e levar em consideração os determinantes sociais da saúde.
A forma de ação de um sistema fragmentado também se diferencia: é reativa e acionada de acordo com a demanda, já uma rede de atenção e cuidado coordenado é proativa e baseada em planos de cuidado de cada indivíduo.
Seu modelo de atenção é fragmentado, ou seja: sem observar os riscos e voltado para as doenças observadas no momento. A ênfase do cuidado também tem a concentração nos profissionais, especialmente os médicos.
Quais os impactos negativos para os pacientes?
Um cuidado fragmentado pode gerar muitos riscos para o paciente, como perda de qualidade e falta de segurança. Com um cuidado fragmentado não é possível observar a continuidade de um tratamento, por exemplo, o que pode gerar crises de superbactérias em casos de antibióticos ou a ineficácia do cuidado, ressurgindo o problema inicial.
Por ser um sistema hierarquizado, a saúde fragmentada traz pontos de atenção isolados e incomunicados, o que acaba sendo incapaz de prestar uma atenção contínua à população. Além disso, é somente voltada para condições agudas ou crônicas de cada paciente.
No sistema fragmentado, a atenção primária não pode exercer o seu objetivo: coordenar o cuidado. Com isso, o foco se dá somente nas condições agudas, com a inexistência da continuidade da atenção. Sendo incapaz de responder socialmente, com efetividade e qualidade à saúde do paciente.
A negligência da atenção primária pode elevar a taxa de mortalidade de uma população. Para se ter uma ideia, em uma análise de mortalidade feita no Brasil em 1930, a taxa de morte por doenças infecciosas correspondia a 46%, em 2000 esse valor diminuiu apenas 5%. Doenças cardiovasculares também representavam uma taxa elevada, cerca de 12% de mortes, em 2000 esse valor subiu para 30%.
Como o cuidado coordenado funciona?
Diferente de uma atenção fragmentada à saúde, o cuidado integrado consiste no acompanhamento médico eficaz e investimento na promoção da saúde. Atualmente, saímos do consultório médico, após um problema agudo na saúde, com uma bateria de remédios e exames.
Com isso, achamos que esse cuidado é sinônimo de um tratamento eficaz. No entanto, um tratamento eficaz consiste em profissionais conhecerem o histórico de vida do paciente, bem como os seus determinantes sociais.
O cuidado coordenado alinha a atenção primária, realizada pelo médico de família, à secundária, acompanhada por médicos especialistas, e posteriormente ao cuidado terciário, acompanhando o paciente de perto e promovendo a saúde. Assim é possível combater novos possíveis surgimentos de outras doenças oportunistas.
Com o cuidado coordenado, as chances de recorrer ao pronto-socorro com problemas agudos ou crônicos diminui consideravelmente.
Na prática, o cuidado coordenado começa pela Atenção Primária à Saúde (APS), que prioriza o cuidado do paciente sem deixar de lado suas questões físicas, econômicas e sociais. É ela quem proporciona um cuidado de confiança que acompanha o paciente até na reabilitação, com segurança e qualidade.
O cuidado coordenado também traz a transparência pelo acompanhamento constante. Portanto, o paciente passa a ter mais controle dos aspectos que envolvem a sua melhoria e qualidade de vida.
Com o cuidado coordenado, é possível observar melhoras nos campos relacionados ao tratamento, onde o paciente participa da decisão de escolha dos medicamentos e entende para que eles servem, reduz gastos em saúde, por meio da prevenção, diminuição de dúvidas, autonomia e adesão ao tratamento.
A Sami é o seu plano de saúde com cuidado coordenado
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