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Confira o que é candidíase e como se proteger dessa doença

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Quando ouvimos falar em candidíase, logo pensamos em coceira, ardor ou vermelhidão nas partes íntimas. Mas sabia que a vagina e o pênis não são as únicas vítimas dessa infecção? Pois é! A condição é causada pelo fungo Candida, que possui diferentes subtipos e pode atingir diversas partes do corpo, da boca às unhas dos pés.

E você provavelmente já conhece esses outros tipos de manifestação da candidíase, só que com nomes diferentes (como sapinho ou micose, respectivamente). Os sintomas apresentados também variam de acordo com a área acometida. 

Essa doença é bastante comum, principalmente no verão, devido às altas temperaturas e a umidade constante – ao frequentar praias e piscinas, por exemplo. 

E para te ajudar a se proteger dessa doença, a seguir, vamos explicar como a candidíase age no organismo, o que fazer para tratar e se dá para prevenir essa infecção. E se você quiser saber mais sobre algum tipo específico de candidíase, como a micose, não se preocupe! É possível conferir em algum artigo aqui do nosso blog ou falar com o time de saúde. Vamos lá?

  1. O que é candidíase?
  2. Tipos de candidíase
  3. Sintomas da candidíase
  4. O que causa candidíase?
  5. Candidíase de repetição
  6. Como acabar com a candidíase rápido?
  7. Como tratar candidíase?
  8. É possível prevenir a candidíase?

O que é candidíase?

Candidíase é o nome dado a infecção causada pelo fungo Candida, que costuma afetar os órgãos genitais, a boca, a pele e as unhas. E cuidado para não confundir: essa condição, mesmo a que atinge a região íntima, não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), pois é possível ter candidíase sem nunca ter tido algum tipo de contato sexual.

Afinal, os fungos estão presentes em todas as pessoas, mas a sua proliferação está associada, geralmente, a imunidade baixa, aumento dos níveis de estrogênio no organismo e outros fatores externos. 

Existem algumas condições que favorecem o enfraquecimento das defesas do sistema imunológico. Por isso, pessoas com estresse excessivo, diabetes, gripe, alimentação desbalanceada ou que utilizam medicamentos imunossupressores têm mais chances de desenvolver candidíase.

Tipos de candidíase

A Candida atinge o corpo de formas diversas, e isso resulta em diferentes tipos de candidíase, sendo os principais:

Candidíase vaginal

Esse é o tipo mais frequente de candidíase, associada especialmente a sistema imunológico enfraquecido ou flora vaginal desequilibrada. 

Candidíase masculina

É isso mesmo: homens também podem ter candidíase. Nesse caso, a condição é mais conhecida como balanopostite, e tem como origem a má higiene ou o diabetes.

Candidíase cutânea ou intertrigo

Como o próprio nome sugere, essa candidíase acomete a pele, e se desenvolve a partir de pequenas lesões no tecido cutâneo em áreas de calor e umidade constante, como axilas e a parte interna da coxa, criando um ambiente perfeito para a proliferação de fungos. A candidíase cutânea também pode afetar as unhas (dando origem a micose de unha).

Candidíase oral (sapinho)

Sapinho é um termo bastante popularizado para indicar a candidíase oral, que afeta principalmente a boca, mas pode se espalhar para outras partes do sistema digestivo, como a garganta e o esôfago. 

Candidíase sistêmica 

Esse é o tipo mais grave da infecção, quando os fungos passeiam através da corrente sanguínea e chegam até partes do organismo que não possuem nenhum fungo ou bactéria naturalmente. A candidíase sistêmica geralmente acontece como consequência de uso indevido de cateter venoso central, exposição a antibióticos de amplo espectro e hemodiálise. 

Sintomas da candidíase

Os sintomas da candidíase também variam de acordo com o tipo da doença. Considerando todas as variações da infecção, os principais sinais são:

  • Coceira, ardência e inchaço vaginal ou na ponta do pênis;
  • Corrimento vaginal branco, espesso e sem cheiro;
  • Dor na relação sexual;
  • Feridas na pele do pênis;
  • Manchas brancas dentro da boca e na língua;
  • Aftas;
  • Coceira e queimação na região das dobras do corpo, como virilha e axila;
  • Unhas amareladas, fracas e quebradiças (micose de unha);
  • Febre, fadiga, confusão mental, calafrios e hipotensão (candidíase sistêmica).

O que causa candidíase?

Como falamos até o momento, a causa para a candidíase é um fungo. Nesse tópico, porém, é importante darmos atenção redobrada às condições que favorecem o desenvolvimento desse microrganismo.

Se tratando de candidíase genital, por exemplo, o uso de roupas íntimas úmidas (como ao ficar muito tempo com sunga ou biquíni molhado) e a má higiene são as principais vilãs. Já em caso de candidíase cutânea, os fatores de risco são uso de sapatos abafados, roupas apertadas e tecidos sintéticos, além de queimaduras extensas e o atrito com a pele. A candidíase oral, por sua vez, é favorecida por sistema imune fraco e uso de medicamentos.

Percebeu que a umidade e o calor são fatores comuns para o surgimento da maioria dos tipos de candidíase? É exatamente por isso que essa condição tende a ser mais comum no verão, quando essas duas variáveis estão em abundância. 

Candidíase de repetição

Você já teve candidíase quatro vezes ou mais no mesmo ano? Se sim, isso indica candidíase de repetição, ou candidíase crônica, como também é chamada. Essa ocorrência é mais comum entre as mulheres, e costuma ser provocada por condições que alteram a flora vaginal – como alimentação rica em açúcar e higiene íntima inadequada – ou que prejudicam o sistema imune, como o diabetes e o uso de antibióticos.

A candidíase de repetição também pode ser mais comum durante a gestação, como resposta às alterações hormonais que o corpo da gestante sofre nesse período. Aí, nesse caso, é essencial identificar e tratar a doença o quanto antes, a fim de evitar que o bebê se contamine durante o parto e tenha candidíase já ao nascer.

Como acabar com a candidíase rápido?

Ao perceber os sintomas já sabe, né? O primeiro passo é procurar um profissional da saúde. Ele irá indicar o tratamento mais adequado para o seu caso. Até existem algumas soluções caseiras que prometem acabar com a infecção, seja na pele, na região íntima ou na boca. Mas, para ter certeza do diagnóstico e não correr o risco de piorar a situação, fale com o time de saúde, esse é o caminho mais rápido para acabar com a candidíase.

Como tratar candidíase?

O tratamento da candidíase, independentemente da área acometida, é feito com uso de pomadas antifúngicas ou medicamentos antimicóticos de uso local. Em casos de candidíase de repetição, além desse tratamento, é necessário fazer uma mudança no estilo de vida, para eliminar da rotina os agentes que estão causando essa infecção recorrente.

Opções caseiras, especialmente para candidíases genitais, como banhos de assento com camomila ou bicarbonato de sódio, até podem aliviar os sintomas temporariamente, mas não tratam a condição. Por isso, elas não substituem o tratamento indicado pelo médico. 

É possível prevenir a candidíase?

Sim! As medidas de prevenção consistem tanto em fortalecer o sistema imunológico quanto em eliminar os fatores externos que favorecem a proliferação desse fungo. Com isso, é importante tomar algumas precauções:

  • Siga uma dieta balanceada, reduzindo o consumo de açúcar – principalmente o derivado de produtos industrializados;
  • Tenha cautela ao usar antibióticos. Esse medicamento só deve ser receitado por um profissional da saúde e, ainda assim, é importante comunicá-lo caso já tenha tomado antibiótico alguma vez no ano;
  • Pratique atividades físicas, mas tenha cuidado com os ambientes úmidos da academia e com os sapatos fechados;
  • Evite usar roupas apertadas e de tecido sintético, especialmente na região íntima (prefira roupas de algodão);
  • Tente não usar roupas íntimas molhadas por muito tempo, como maiôs, biquínis e sungas;
  • Mantenha uma higiene íntima adequada;
  • Evite usar perfumes íntimos;
  • Durma bem;
  • Evite situações estressantes;

E lembre-se de reforçar esses cuidados durante o verão, hein! Afinal, você não quer que a candidíase atrapalhe uma das épocas mais divertidas do ano, né? 

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