Recentemente, abordamos sobre o absenteísmo, um hábito muito comum em empresas, que acontece quando os funcionários faltam constantemente ao trabalho, com ou sem justificativa. Mas e quando seu funcionário está sempre presente, mas é improdutivo?
De acordo com o dicionário, existe um termo para explicar a ação de estar presente no trabalho, mas sem produzir ou exercer de maneira mais demorada que o normal suas habilidades: presenteísmo.
Às vezes, não é tão simples reconhecer funcionários que apenas batem o cartão, mas estão desconectados das suas tarefas, principalmente em grandes organizações. No entanto, é algo bastante comum no meio corporativo e que pode prejudicar o desenvolvimento de processos e crescimento da empresa, bem como atrapalhar o desenvolvimento de uma equipe.
Nos dias atuais, como empreendedores ou gestores, é essencial entender e saber lidar com o assunto. Para a área de Recursos Humanos pode ser, inclusive, um sinal de alerta para a função e motivação do funcionário. Será que ele está sendo motivado? Está na função que almeja? Ou é um problema pessoal? Independente do fator, uma gestão estratégica precisa estar atenta tanto ao bem-estar dos funcionários como ao resultado da equipe.
É sobre esses temas que falaremos neste conteúdo. Veja abaixo os tópicos que vamos abordar:
- O que é presenteísmo?
- E agora, como identificar com o presenteísmo?
- Como controlar o presenteísmo na equipe?
- Invista na saúde dos seus colaboradores com um plano de saúde Sami
O que é presenteísmo?
A época em que produtividade era sinônimo de presença já passou. Afinal, nem sempre estar no escritório determina o quanto seu funcionário está engajado nas tarefas demandadas a ele.
Toda empresa, ao fechar contrato com um colaborador, espera que ele se dedique completamente ao trabalho durante o horário estipulado, geralmente de oito horas diárias. Com o passar do tempo, falta de reconhecimento, valorização, pressão no ambiente, problemas pessoais ou, até mesmo, doenças, o colaborador pode se tornar incapaz de desempenhar suas funções como antes, de modo a suprir com as expectativas do empregador.
Como desvio do padrão de comportamento esperado, o presenteísmo é o termo dado ao problema do funcionário bater o ponto sem estar em condição para desempenhar sua função. Já esteve em algum lugar, mas com os pensamentos voando longe? É algo comum para os seres humanos, seja por estresse, tédio e preocupações.
No entanto, há situações em que o presenteísmo está mais constante que o normal, havendo um desequilíbrio. Quando a situação se torna crônica, o problema passa a ser parte da empresa, principalmente em setores que necessitam da criatividade do colaborador ou da atenção plena para não ocorrerem falhas no processo.
E agora, como identificar com o presenteísmo?
O presenteísmo apresenta estudos recentes, ainda assim tem sua definição clara por ser evidente em todo mercado de trabalho. É bem possível você identificar alguém com a síndrome ou se identificar apenas lendo este texto, por exemplo.
É importante saber diferenciar que o presenteísmo não tem relação com a má conduta do colaborador. Ele não está se recusando a trabalhar de propósito, ou seja, não é uma causa intencional, em grande maioria.
Esse comportamento está muito associado à Síndrome de Burnout, uma condição psicológica que apresenta extremo cansaço físico e emocional, sendo caracterizado como crônico. Mas nem é necessário ir tão longe: empregados que já foram expostos a uma carga de trabalho exaustiva, estão com um nível de estresse muito alto ou são pouco valorizados podem apresentar o presenteísmo.
Isso ocorre quando o colaborador perde a vontade e o prazer de realizar suas tarefas cotidianas ou perde a conexão com aquilo que antes amava fazer. Com isso, ele não consegue engajar com a equipe, se irrita com facilidade e não consegue engatar novos projetos.
O presenteísmo não acontece de uma hora para outra, é de modo gradativo. Portanto, se nota que um colaborador passou a estar mais desmotivado, estressado e cansado que o costume e em períodos maiores que o normal, é importante estar atento.
Além disso, é importante estar alerta com o excesso de horas extras. Em um estudo publicado em 2002 pelo professor Graham Lowe, o presenteísmo acontece, ainda, em situações em que o funcionário vai trabalhar mesmo doente ou muito cansado. Lowe ainda retrata que ficar mais tempo que o combinado no trabalho o faz sentir comprometido e seguro, provando o seu valor.
Líderes engajados e estratégicos sabem que é essencial investir no bem-estar do seu funcionário. Com isso, promover em um relacionamento próximo pode ser o primeiro passo para identificar com mais clareza quando seu colaborador apresentar os primeiros sintomas de presenteísmo.
Mudanças de comportamento e queda de produtividade estão entre os primeiros sinais que podem ser observados, já que impactam diretamente no alcance de metas e relacionamento com a equipe. Outro fator que pode ser observado é quanto a incidência de erros. Sabemos que todos erram e é algo natural de todo ser humano. Mas o seu funcionário passou a errar detalhes que antes não eram comuns? É bom ficar de olho e entender que ele pode estar enfrentando algum problema.
Sintomas físicos, como dores de cabeça constantes e dores musculares, também podem vir acompanhados do comportamento, visto que o estresse e a ansiedade trazem sintomas no corpo. De acordo com a mais antiga associação de pesquisa e desenvolvimento da prevenção e tratamento do estresse no mundo, ISMA-BR, aproximadamente 23% da população adulta é presenteísta e apresenta problemas relacionados à ansiedade e angústia.
Demitir é a solução?
Contraditoriamente, o colaborador estressado não deseja perder o emprego. Engana-se quem pensa que o funcionário esgotado e presenteísta quer ser demitido. Na verdade, ele se sente aterrorizado ao pensar que pode ser cortado da organização, o que explicam as horas extras e a alta quantidade de entrega de trabalho, porém sem qualidade, por exemplo.
O que acontece é que o colaborador com o comportamento se vê sem saída ao se deparar com a possibilidade de ser demitido e, ao mesmo tempo, de permanecer na mesma função por muito tempo, sem visão de crescimento.
Como controlar o presenteísmo na equipe?
Percebeu que seus colaboradores passaram a entregar muito mais tarefas que o habitual e deixaram de lado o padrão de qualidade que antes existia ou, então, estão executando tarefas de modo automático, com erros frequentes e falta de criatividade? É necessário ficar atento e saber como controlar.
Um dos modos de lidar com o problema, se ainda não tiver, é abrir um canal de comunicação transparente entre os colaboradores e a gestão, onde eles possam se abrir e se sentirem confortáveis para expor suas opiniões, sem retaliações.
Caso já tenha, que tal uma pesquisa de opinião? Pode ser, inclusive, de modo anônimo para o funcionário se sentir mais confortável em se expor.
Investir na comunicação é essencial para lidar com o presenteísmo, não só para evitá-lo como também para reconhecer um funcionário com o comportamento. Em empresas que trabalham no modelo home office, dedicar tempo em encontros presenciais pode ser uma boa saída.
Outra sugestão é a cultura do feedback. Críticas com a intenção de aperfeiçoar o funcionário são sempre bem-vindas, mas nunca deixe de valorizar e elogiar por cada trabalho ou meta atingida. Nas conversas do feedback é possível explorar oportunidades e problemas a serem resolvidos.
Objetividade e propósito também são necessários para o colaborador não cair no ócio. Tédio pode levar a falta de motivação para cumprir tarefas cotidianas. Por isso, invista em propósitos individuais e coletivos.
Não podemos deixar de lado que a qualidade de vida e bem-estar da sua equipe precisa ser um dos principais fatores que demandam a sua atenção. Eles estão sendo bem-amparados? Estão confortáveis com o ambiente de trabalho? Se sentem motivados a serem criativos? Invista em tarefas que criem elos entre as equipes, ambientes inovadores, práticas relaxantes e que diminuam o estresse e a pressão.
Invista na saúde dos seus colaboradores com um plano de saúde Sami
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