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Epilepsia: conheça os tipos, sinais e se tem tratamento

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Apagões repentinos, espasmos musculares, movimentos descontrolados e até perda de consciência. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 50 milhões de pessoas no mundo todo sofrem com esses sintomas, que são característicos da epilepsia. 

Apesar disso, ainda há muito preconceito a respeito dessa doença neurológica. E para impulsionar as informações sobre a doença, anualmente, são celebradas duas datas de conscientização: o Dia Internacional da Epilepsia, em 13 de fevereiro, e o Dia Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia, em 26 de março. 

O ato de celebrar esse dia nasce com o intuito de aprimorar o diagnóstico e melhorar a eficiência do tratamento, além de fortalecer os movimentos sobre a epilepsia, unindo associações do mundo inteiro em uma só campanha. Quer saber mais sobre a doença? A Sami te explica!

  1. O que é epilepsia?
  2. Conheça os tipos de epilepsia
  3. O que causa epilepsia?
  4. Quais são os sintomas de epilepsia?
  5. Qual a relação entre o sono e a epilepsia?
  6. Como ajudar a pessoa durante a crise de epilepsia?
  7. É possível se prevenir contra epilepsia?

O que é epilepsia?

A epilepsia é uma doença neurológica, caracterizada por alterações nos sinais cerebrais. É como se, por alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro começasse a emitir comandos errados para o corpo, que dão início a contrações musculares involuntárias, convulsões e até desmaios. 

Essas crises são resultado de uma descarga de neurônios (células que compõem o sistema nervoso e transmitem impulsos ao cérebro) fora do normal. Quando essa descarga acaba, a pessoa volta ao seu estado normal. Por isso, a epilepsia é considerada uma doença temporária e reversível.  

Conheça os tipos de epilepsia

A epilepsia atinge o cérebro em áreas distintas, e isso dá origem a diferentes tipos da doença. Confira os principais:

  • Epilepsia parcial: ocorre quando as crises ficam restritas a uma região do cérebro;
  • Epilepsia generalizada: a doença recebe esse nome quando a descarga anormal de neurônios acontece nos dois hemisférios cerebrais;
  • Epilepsia refratária: trata-se de pessoas que continuam com crises mesmo depois de usar o medicamento que controla a doença corretamente.

O que causa epilepsia?

A epilepsia surge após alguma lesão cerebral, que pode ser causada por fortes pancadas na cabeça, infecções (como a meningite), complicações durante o parto ou uso excessivo de drogas. Há ainda casos em que a epilepsia está relacionada a má formação congênita do cérebro.

Quais os sintomas de epilepsia?

Os sintomas de epilepsia variam de acordo com o tipo da doença. Mas, de modo geral, os mais comuns são:

  • Confusão mental;
  • Apagões repentinos;
  • Ranger os dentes;
  • Morder a língua;
  • Salivação em excesso;
  • Dificuldade de respirar;
  • Agressividade;
  • Contrações violentas dos músculos e rigidez muscular;
  • Incontinência urinária;
  • Perda de consciência.

Se for uma crise parcial simples, a pessoa pode apresentar movimentos descontrolados, medo repentino, desconforto no estômago ou até mesmo ver ou ouvir de maneira diferente. Em caso de crise parcial complexa, ainda há o risco de perder a consciência. 

Independente dos sintomas, é importante ter atenção ao tempo de duração de uma crise. Se passar mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência por completo, as funções cerebrais podem ser gravemente prejudicadas. Nesse caso, é importante consultar um time de saúde o mais rápido possível.

Qual a relação entre o sono e a epilepsia?

O que para muitos é um momento de descanso e relaxamento, para quem possui epilepsia, dormir pode ser um período perigoso. Afinal, muitas pessoas que convivem com a doença sofrem com crises noturnas – que podem causar até convulsões durante o sono.

Felizmente, é possível diagnosticar essa condição através de um exame chamado eletroencefalograma (EEG), que consegue avaliar a atividade elétrica do cérebro e identificar se há alguma alteração nos neurônios. A partir do diagnóstico, o profissional da saúde consegue definir o medicamento mais adequado para acabar com as crises diurnas ou noturnas e restaurar a qualidade de vida do paciente.

Como ajudar a pessoa durante a crise de epilepsia?

Lidar com uma crise de epilepsia não é fácil; e as pessoas ao redor podem ter medo e insegurança de como agir nesse momento de descontrole cerebral. Se você faz parte do grupo que não sabe como ajudar alguém com epilepsia, mas quer aprender, confira essas dicas da Associação Brasileira de Epilepsia:

  1. Procure um lugar confortável e coloque a pessoa deitada de costas;
  2. Tire objetos que possam machucá-la, como pulseira e relógio;
  3. Levante o queixo para auxiliar a passagem de ar;
  4. Folgue suas roupas;
  5. Se a pessoa estiver salivando, mantenha a cabeça para o lado, para evitar sufocamento;
  6. Não jogue água na pessoa e nem a segure, deixe ela se debater;
  7. Se você não conhece a pessoa, sempre verifique se não existe uma pulseira ou outro tipo de identificação médica de emergência que indique a causa da crise.

É possível se prevenir contra epilepsia?

Apesar de não ter uma única causa definida, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 25% dos casos de epilepsia poderiam ser evitados por meio de:

  • Cuidado perinatais para reduzir as chances de lesões no parto, a partir da 22º semana de gravidez;
  • Prevenção contra acidentes domésticos ou de trabalho;
  • Ter hábitos saudáveis que auxiliam na prevenção contra acidente vascular cerebral, como, por exemplo, alimentação balanceada e prática de atividade física.

Cuide da sua saúde e não exite em procurar ajuda médica quando algo estiver fora do normal. Sua qualidade de vida deve estar sempre em primeiro lugar! 

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