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Câncer de Pele: quais cuidados fazem a diferença?

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Evitar a exposição excessiva ao sol é a principal forma de evitar o câncer de pele. No entanto, segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), mais de 60% dos brasileiros se expõem ao sol sem qualquer proteção. 

O câncer de pele não é apenas estético, por normalmente ser detectado a partir de anomalias na pele. O maior risco que ele representa é a metástase – quando células cancerosas “soltam-se” do tumor original, vão para outras partes do corpo e formam novos tumores – que pode acontecer quando o câncer evolui.

Existem alguns sinais sugestivos de tumor de pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença pode se manifestar através de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação. Outra forma pode ser uma lesão pigmentada pré-existente que aumenta de tamanho, tem a cor alterada e cria bordas irregulares.

Como funciona o protetor solar?

A radiação ultravioleta (UV) é o principal agente causador de danos no DNA das células, sendo mais forte em países de clima tropical ou com altitudes elevadas. Segundo dados da Universidade Federal Regional do Rio de Janeiro (UFRRJ) o fator de proteção solar (FPS), índice que determina o tempo que uma pessoa pode se expor ao sol após passar o produto sem ficar vermelha, funciona da seguinte forma: 

O FPS15 bloqueia a maior parte (quase 94%) dos raios UVB. Os produtos com FPS maior tem como maior diferencial o tempo em que o filtro solar continua absorvendo raios UVB. Em uma estimativa de tempo, um FPS15 tem duração aproximada de 15 minutos e um FPS30 tem duração de 30 minutos, por exemplo.

Cuidados que você deveria incluir na rotina

Para o médico e líder de Saúde Populacional da Sami, Gustavo Landsberg, os pacientes precisam ficar atentos com a forma que se expõem ao sol diariamente: “Boa parte das pessoas que têm o hábito de usar protetor solar diariamente não sabem que é preciso reaplicar o protetor a cada 3 horas, mesmo em dias nublados”. Além disso, Landsberg aponta que nos momentos de lazer é que essas pessoas erram mais: “muita gente deixa para aplicar o protetor na praia, ao chegar na areia, sendo que o produto leva alguns minutos para aderir a pele”.

Quando você vai à praia ou piscina e fica na sombra, também é preciso ter cuidado com a exposição aos raios solares. Eles podem refletir na areia por exemplo e atravessar a sua barraca ou guarda-sol: Materiais de algodão ou lona absorvem até 50% da radiação ultravioleta, enquanto materiais de nylon praticamente não oferecem proteção. No entanto, o Dr Gustavo Landsberg aponta que “isso não significa que você deve parar de frequentar esses lugares. Na verdade, isso mostra a importância de passar o protetor solar, principalmente quando você vai ficar exposto aos raios solares por muito tempo”.

Cuidar da sua pele desde jovem é importante na prevenção da doença. Como os efeitos da radiação são cumulativos, quanto maior a idade, maior é a tendência a ter lesões cancerosas. Segundo o INCA, quando se cuida da pele até os 18 anos, cerca de 85% dos casos de câncer podem ser evitados

Como a medicina pode ajudar na prevenção ao câncer de pele?

A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

No entanto, segundo o INCA, não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pele traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado. Segundo um painel independente de especialistas norte-americanos, o Força-Tarefa de Saúde Preventiva (USPSTF), a maioria das lesões de pele que levam a uma suspeita de câncer e são excisadas (removidas da pele) durante o rastreamento não são cancerígenas. Além disso, entre os riscos e danos potenciais do rastreamento está o diagnóstico incorreto ou excessivo e os efeitos adversos de cosméticos e tratamentos excessivos. 

Por outro lado, a atenção primária pode fazer a diferença na vida dos pacientes. Segundo o USPSTF as intervenções de aconselhamento comportamental em um ambiente de atenção primária resultam em melhores comportamentos e maior uso de protetor solar. O Dr. Gustavo Landsberg afirma que “certas vezes os pacientes demonstram preocupação com algumas pintas e marcas novas que percebem pelo corpo. Antes de alarmar o paciente, nós verificamos seu histórico familiar ou pessoal de câncer de pele. Levamos em consideração alguns fatores relevantes, como ter pele e olhos claros ou ser ruivo ou loiro e consideramos a evolução da lesão que foi notada pelo paciente, buscando colher o máximo de informações antes de direcionar o paciente a fazer algum procedimento incisivo”.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Brasil registra cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele a cada ano, o que representa mais de 30% de todos os casos de câncer no país. Felizmente, apenas 3% desses diagnósticos correspondem ao melanoma, o tipo mais agressivo. Os outros tipos, chamados de câncer de pele não melanoma, tem baixa letalidade, mas constituem um sério problema de saúde pública por ser tão comum na população.

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