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Tudo o que você precisa saber sobre alergia alimentar

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Coceiras, vermelhidão na pele, placas avermelhadas, inchaço, nariz entupido, diarreia ou prisão de ventre. Todos esses sintomas podem estar relacionados a alguma alergia alimentar.

Na maioria dos casos, essas alergias são leves e podem passar despercebidas, visto que suas reações podem diminuir após algumas horas do consumo do alimento, nem sempre necessitando de medicamento para aliviar os sintomas.

No entanto, quando os sintomas são graves, uma alergia alimentar pode levar o indivíduo a graves problemas de saúde, inclusive à morte. Sensação como falta de ar, dificuldade de respirar e fechamento da glote precisam de acompanhamento médico urgente para evitar maiores problemas.

Mas quais são os principais sintomas de uma alergia alimentar? Além disso, como saber se tenho alguma? Existe diferença entre alergia e intolerância? Essas e outras perguntas são comuns e, neste artigo, vamos esclarecer algumas. Vamos lá?

  1. Quais são os sintomas de alergia alimentar?
  2. Como saber se tenho alergia a algum alimento?
  3. Qual a diferença entre alergia e intolerância alimentar?

Quais são os sintomas de alergia alimentar?

Os sintomas podem ser bastantes diversos e variar de acordo com o indivíduo. Por isso, não é possível bater o martelo de que algum sintoma é característico de uma alergia alimentar, principalmente os sintomas leves.

Eles podem variar a reações na pele, sintomas gastrointestinais e sintomas respiratórios. Sendo esse último pouco abordado. Apenas um médico conseguirá definir sua intolerância alimentar após observar seu quadro e sintomas.

No entanto, os sintomas mais comuns são:

  • Sintomas leves: espirros, coriza e nariz entupido, aftas, ardor ou queimação ao evacuar, lacrimejamento dos olhos, inchaço nos olhos e rosto, erupções cutâneas, dores no estômago e diarreias.
  • Sintomas graves: dificuldade de respirar, coceira e vermelhidão na pele, inchaço na boca, nariz e olhos, dores no abdômen, náuseas, sensação de oclusão na garganta, chiado ao respirar, vômitos, aumento dos batimentos cardíacos, sensação de desmaio, tontura, sudorese intensa e confusão mental.

Muitos negligenciam a alergia alimentar não encarando-a como doença. Mas, como vimos, seus sintomas podem ser muito graves e levar a óbito. Em casos extremos, basta apenas entrar em contato com o alimento que o indivíduo possui alergia para provocar reações graves.

A ingestão acidental também é comum e pode colocar a vida da pessoa em risco, levando à anafilaxia. Justamente por muitos não valorizarem a gravidade da alergia alimentar que o problema pode se tornar ainda mais grave, quando poderia ser evitado.

O risco da alergia alimentar se torna ainda maior quando existem doenças associadas, como a asma e doenças cardiovasculares. Esse risco é ainda maior em bebês, crianças e adolescentes, quando a alergia alimentar pode causar esofagite eosinofílica, uma complicação da alergia alimentar caracterizada pelo grande número de eosinófilos (células que desempenham a função de resposta ao organismo em reações alérgicas).

Quando a esofagite eosinofílica acontece, o próprio corpo causa inflamação no esôfago podendo possibilitar o endurecimento ou estreitamento do órgão, dificultando a deglutição.

De acordo com estudos, 70% dos adultos com esofagite eosinofílica têm histórico positivo para alguma alergia, seja ela respiratória ou alimentar.

Como saber se tenho alergia a algum alimento?

É importante entender que existem dois tipos de reações alimentares, as alérgicas e as não-alérgicas. As reações alérgicas ou tóxicas são causadas por uma reação ao alimento ou componente presente nele. Já uma reação não-alérgica é causada quando o corpo apresenta alguma intolerância ou hipersensibilidade.

Alguns alimentos são mais propícios a causar alergia, como: ovo, trigo, peixe, camarão, crustáceos, amendoim, semente de girassol, leite, soja e castanhas. Portanto, um bom caminho para avaliar uma alergia é se autoanalisando após consumir esses tipos de alimentos, sejam puros ou misturados em outras comidas, mas nada substitui o exame médico.

A alergia alimentar, na maioria das vezes, é descoberta após a pessoa se expor ao alimento causador de reações. Isso acontece porque não temos o hábito de fazer testes que podem identificar uma alergia alimentar desde cedo, mesmo sendo o mais recomendado.

O ideal, e sempre recomendado por médicos, é realizar testes de alergia alimentar. Atualmente, alergologistas oferecem diversos tipos de testes, como:

Teste de puntura

Seguro, rápido e pouco incômodo, o teste consiste em uma leve picada feita com agulha e gostas de alérgenos pingados no antebraço. O resultado é feito com a avaliação da reação alérgica no local.

Teste intradérmico

Gotas de alérgicos são aplicadas na pele e observa-se a reação. Geralmente é mais utilizado quando precisam descobrir alergias a fungos, bactérias e insetos.

Teste de IgE total

Por meio de uma amostra de sangue é medido o nível de anticorpos relacionados à alergias e parasitoses.

Teste de IgE específico

Também por meio da amostra de sangue, o soro sanguíneo é selecionado e testado com alérgenos específicos.

Teste de contato

Muito usado para avaliar alergias na pele, o exame aplica alguns reagentes sob a pele limpa.

Qual a diferença entre alergia e intolerância alimentar?

Após saber que existem dois tipos de reações alimentares (as alérgicas e as não-alérgicas) pode ter surgido a dúvida: qual a diferença entre alergia e intolerância alimentar?

Por mais que os sintomas sejam parecidos, o tipo de resposta que o corpo dá em relação ao alimento é diferente. Por exemplo, na alergia alimentar, há o desenvolvimento de uma resposta inflamatória poucos minutos após o consumo do alimento.

É importante ressaltar que, de acordo com dados, a intolerância alimentar é muito mais comum que a alergia, podendo atingir pessoas sem antecedentes ou histórico familiar.

No caso da alergia, o corpo entende o alimento como um invasor e produz anticorpos para atacá-lo. Já na intolerância, é observado a dificuldade do corpo em ingerir ou absorver algum nutriente presente em alimentos, geralmente pela falta de alguma enzima, como a lactase, gerando intolerância a leite e seus derivados.   

Entre as diferenças, também podemos observar a velocidade em que os sintomas aparecem. Em uma alergia, as reações são quase imediatas em comparação à intolerância, que apresenta uma janela de tempo maior.

Além disso, a alergia alimentar, que muitas vezes é hereditária, é mais frequente na infância quando a criança entra em contato com o nutriente. Já a intolerância, na maioria das vezes, acomete adultos.

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