A Sami, operadora de saúde digital com foco em pequenas e médias empresas (PMEs) e microempreendedores individuais (MEI) de São Paulo, está oferecendo viagens gratuitas de Uber para os clientes que precisarem de locomoção para a primeira consulta médica presencial com o seu Time de Saúde. A medida complementa o serviço de telemedicina já incluso no plano para garantir a segurança dos pacientes, enquanto vivemos ainda a pandemia do Covid-19.
Na prática, funciona assim: o membro da Sami entra em contato com o Time de Saúde e, caso a equipe entenda que exista a necessidade de uma consulta presencial, faz a liberação do voucher para a viagem gratuita.
As viagens de Uber começaram a ser oferecidas em fevereiro sem data para terminar. O objetivo é incentivar o cuidado com a saúde, especialmente nesta fase emergencial. “O modelo da Sami se baseia no olhar integral para a saúde da pessoa, e na relação de confiança entre ela e seu médico pessoal. Nós enxergamos a pessoa por inteiro, considerando contexto, emoções, possibilidades e limitações. Por isso, não basta oferecer serviço médico, temos que ajudar nossos membros a aproveitá-lo ao máximo. Viabilizar o acesso ao médico é nosso dever”, diz Vitor Asseituno, médico presidente da Sami.
“A nossa proposta desde o começo é ser muito mais que um plano de saúde, e de fato participar da vida das pessoas. Pensar na jornada da pessoa desde que ela sai de casa é uma das maneiras de fazer isso”, complementa Gustavo Costa, diretor de Operações da startup. “A Uber para Empresas se encaixou perfeitamente no que estávamos buscando como solução para dar uma experiência melhor para nossos clientes, de forma prática e segura”, complementa.
O Time de Saúde da Sami é composto por médico(a), enfermeiro(a) e coordenador(a) de saúde. Cada paciente tem um Time de Saúde fixo, que o acompanha por toda a vida e cuida da sua saúde de forma integral, conhecendo-o mais a cada dia e criando uma relação próxima, de confiança. O paciente fala com seu Time de Saúde online ou no consultório. No celular, a conversa é por chat, áudio ou vídeo.
OMS alerta para risco em interrupções de tratamentos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para o risco de muitos tratamentos e cuidados preventivos contra doenças crônicas terem sido interrompidos devido à pandemia de Covid-19. Em condições normais, essas enfermidades respondem por 71% das mortes por ano no mundo – 41 milhões de óbitos. O surgimento e a disseminação do coronavírus tendem a piorar o cenário, considerando que diabéticos, hipertensos e outros doentes crônicos são mais vulneráveis ao vírus.
“As pessoas passaram a evitar ir a hospitais ou outros serviços de saúde (consultórios, clínicas, laboratórios) com medo de se contaminarem. O problema é que muitos daqueles que precisam de acompanhamento médico podem piorar de suas condições de saúde – e pessoas que estão com sintomas em casa podem ficar sem diagnóstico e apenas descobrir uma doença quando ela já evoluiu”, afirma a Dr. Vitor Asseituno.
Para Tavane Gurdos, Head da Uber para Empresas na América Latina, as viagens pela plataforma são uma boa opção para que as pessoas possam ir ao médico. “Desde o início da pandemia, a Uber tem desenvolvido iniciativas para fazer com que as viagens na plataforma estejam de acordo com as recomendações das autoridades públicas de saúde quando informamos, por exemplo, que todos precisam usar máscara e que os usuários devem sentar apenas no banco traseiro e, com isso, temos percebido um aumento no número de empresas que oferecem viagens de Uber a seus clientes e funcionários para que eles possam se locomover pelas cidades em segurança. Ao levar os pacientes da Sami ao médico com viagens da Uber, eles não precisam depender de familiares para que possam ir às consultas e também evitam se aglomerar no transporte público.”, explicou Tavane.
O que dizem os clientes
“Confesso que fiquei bastante surpreso. Não estou acostumado a ganhar esse tipo de cortesia em nenhum lugar. A cada dia que passa fico mais satisfeito em ter feito a escolha certa para cuidar da minha saúde e da minha família”, conta Lucas Chaves de Matos, empreendedor e membro da Sami desde novembro de 2020.
A também empresária Cláudia Garcia, membra Sami desde dezembro de 2020, foi surpreendida pela ação. “Achei essa solução sensacional. Como não estava esperando, acabei pagando minha ida ao hospital, mas agora vou usar o voucher para minha próxima consulta, quando for necessário”, conta.