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Quanto custa um funcionário?

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Os funcionários são parte indispensável da engrenagem que faz com que uma empresa funcione: sem a mão-de-obra qualificada, nenhum negócio vai para frente, mesmo que suas lideranças tenham conhecimento. 

Não é à toa que os responsáveis pelos Recursos Humanos das melhores empresas são muito criteriosos quando precisam contratar alguém: eles sabem a relevância de cada pessoa da equipe para o sucesso do negócio. 

Justamente por ser uma peça tão importante para qualquer empresa, é fundamental saber qual é o custo de um funcionário.

Isso porque, dessa maneira, o empreendedor pode organizar o seu caixa, especialmente se ele está pensando em começar um novo negócio. 

Com esse conhecimento, as chances de subdimensionar as despesas com a folha de pagamento diminuem, evitando que o empreendedor acabe por se endividar por não saber exatamente os encargos trabalhistas a serem pagos por cada funcionário. 

Há algumas variáveis que precisam ser consideradas na hora de determinar o custo de cada colaborador, como por exemplo:

  • Qual é o tipo de registro da empresa;
  • Quais são os benefícios obrigatórios;
  • Quais são os benefícios facultativos e quanto eles custam;
  • Quais os benefícios facultativos que vale a pena pagar.

Com essas informações, é mais difícil de a empresa contratar mais colaboradores do que conseguiria arcar a médio e a longo prazos. 

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Toda empresa precisa calcular adequadamente os custos com a folha de pagamento dos funcionários

Valor do registro para cada empresa

As pessoas jurídicas são cadastradas na Receita Federal com um tipo específico de tributação e isso impacta de forma direta em quanto o empreendedor vai pagar em relação aos encargos de cada funcionário que contratar. 

A primeira forma é o lucro real e presumido:

  • Lucro real: nesse caso, as empresas pagam imposto apenas sobre aquilo que lucram de verdade, ou seja, com o que resta a elas depois de todas as despesas serem quitadas;
  • Lucro presumido: já essas empresas pagam o seu imposto com base em tudo o que elas recebem de renda e não especificamente sobre o que é considerado lucro. 

Além dessas duas formas de tributação, a empresa também pode ser registrada como Simples Nacional, o que quer dizer que ela pagará impostos simplificados justamente por ser de porte menor. 

Cada regime de tributação tem impactos distintos no custo de cada funcionário.

Por exemplo: quem registra a sua empresa como Simples Nacional tem menos gastos ainda que pague os benefícios. Isso ocorre porque o seu imposto é menor. 

Para saber qual é o melhor regime tributário para a empresa, é sempre recomendado procurar por uma assessoria especializada. 

Benefícios obrigatórios e facultativos

Os benefícios trabalhistas estão diretamente associados ao custo de um funcionário e às despesas de cada empresa. Primeiro, é necessário focar nos benefícios que são obrigatórios, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Segundo a CLT, é obrigatório que os colaboradores registrados recebam:

  • Vale transporte: esse custo é dividido entre a empresa e o funcionário; por não ter natureza salarial, seu valor pode ser descontado em até 6% do salário do funcionário. Se for superior a isso, a diferença deve ser arcada pela empresa;
  • Décimo terceiro salário;
  • Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS): corresponde a 8% da remuneração de cada funcionário e deve ser depositado mensalmente, em conta bancária vinculada;
  • Férias: que vem a ser o famoso mês de descanso remunerado.

Esses são os únicos benefícios que a CLT cita como realmente obrigatórios. Além deles, porém, há os benefícios facultativos e estes também aumentam o custo de cada funcionário.

Geralmente, os benefícios facultativos mais comuns que as empresas oferecem são:

  • Vale refeição;
  • Vale alimentação;
  • Auxílio creche; 
  • Plano de saúde; 
  • Wellhub (antigo Gympass);
  • Vale combustível;
  • Bolsas de estudos integral ou parcial em instituições de ensino.

Justamente por serem facultativos e não haver obrigação legal sobre eles, as empresas podem estabelecer suas próprias políticas internas e fazer uma boa gestão de benefícios.

Algumas acabam decidindo oferecê-los a todos os funcionários; outras, excluem os colaboradores que ainda não foram efetivados (como, por exemplo, os estagiários). Outras aumentam os benefícios de acordo com os cargos.

Em outros casos, as empresas disponibilizam apenas os benefícios facultativos mais importantes, como o plano de saúde. 

Por que oferecer benefícios facultativos?

A ideia de economizar faz com que alguns empresários achem mais viável oferecer somente os benefícios obrigatórios, vendo os benefícios facultativos como gastos extras que devem ser evitados. 

Esse entendimento é muito equivocado porque os benefícios facultativos são importantes para assegurar que a mão-de-obra qualificada esteja satisfeita e se sinta valorizada. 

O plano de saúde é um dos benefícios facultativos mais importantes e mais procurados pelos profissionais, principalmente pelos que têm um currículo melhor e conseguem ter uma empregabilidade maior.

O plano de saúde traz inúmeros impactos positivos para colaboradores e empreendedores. Os principais são:

  • Diminuição dos afastamentos: o acesso aos serviços médicos ajuda na manutenção do bem-estar e na prevenção e controle de doenças, inclusive as crônicas. Isso diminui muito a quantidade de funcionários em licença por problemas de saúde;
  • Aumento da motivação e da produtividade: ao se sentirem valorizados, os colaboradores se dedicam mais;
  • Maior atração de mão-de-obra qualificada: os benefícios ajudam a chamar a atenção de profissionais qualificados nos processos seletivos;
  • Dedução de impostos: os custos do plano de saúde podem ser abatidos dos impostos devidos pela empresa;
  • Menor absenteísmo (ausência e faltas de funcionários provocadas por problemas de saúde).

O plano de saúde, portanto, é uma das melhores maneiras de motivar os funcionários. Ele também contribui para que a empresa tenha uma avaliação positiva não só entre os funcionários como também no mercado de trabalho como um todo. 

Conclusão

Os funcionários de todas as empresas representam um custo para os empregadores, mas ele é justificável pela importância que esses profissionais têm: afinal, independente do segmento ou do porte, toda empresa é feita pelas pessoas que nela atuam.

Mais do que um gasto, oferecer meios para aumentar o bem-estar dos colaboradores pode ser visto como um importante investimento.

Por isso, além dos custos trabalhistas e benefícios obrigatórios, é importante avaliar também a inclusão de alguns benefícios facultativos. Além de contribuir para um melhor clima organizacional, a precariedade do sistema público de saúde faz com que o plano de saúde seja considerado o principal deles.

Não por acaso ter um plano de saúde é o 3° maior desejo de consumo dos brasileiros, de acordo com uma pesquisa realizada em conjunto pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar e o Ibope.

Assim, considere essa possibilidade e busque opções de planos que possam se encaixar no seu orçamento sem comprometer a saúde financeira da sua empresa. Dica: a Sami oferece saúde de qualidade por um preço justo! Confira no link abaixo:

Se quiser saber mais sobre o tema, leia o post em que falamos sobre bons motivos para contratar um plano de saúde empresarial para seus colaboradores.

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