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Intoxicação alimentar: causas, sintomas e como tratar

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É bem provável que você ou alguém próximo já tenha sofrido com intoxicação alimentar. Este problema surge após ingestão de algum alimento ou líquido contaminado por bactérias, vírus, fungos ou até toxinas. 

Com a entrada desses invasores, o corpo começa a manifestar sintomas como náuseas, vômitos e diarreias. Infelizmente, o consumo de água e comida contaminadas é bastante comum. Para se ter uma ideia, em 2021, a água que abastecia a capital do Rio de Janeiro e os municípios da Baixada Fluminense foi contaminada por geosmina.

Isso deixou grande parte da população com intoxicação alimentar, mesmo aqueles que moravam em casas com filtro. Existem algumas formas de identificar, tratar e prevenir a intoxicação alimentar. Confira:

  1. Sintomas de intoxicação alimentar
  2. O que causa intoxicação alimentar
  3. Conheça os perigos da intoxicação alimentar
  4. Tratamentos para intoxicação alimentar
  5. Como prevenir uma intoxicação alimentar

Sintomas de intoxicação alimentar

Entre os sintomas de intoxicação alimentar estão: 

  • Náuseas;
  • Vômito; 
  • Diarreia;
  • Dor abdominal;
  • Mal-estar. 

Em alguns casos, também há presença de febre. Esses sintomas costumam aparecer cerca de uma hora após a ingestão do alimento ou da água contaminados por fungos, bactérias ou toxinas. Quando o agente patológico é um vírus, os sintomas de intoxicação alimentar podem demorar até três dias para se manifestarem.

Em casos mais graves, também é possível apresentar sintomas como paralisia, formigamento, tontura, desidratação e sangue na urina ou nas fezes.

Se você está com enjoos, vomitando e evacuando fezes líquidas mais de três vezes por dia, com dores abdominais, febre baixa e cansaço excessivo, procure seu Time de Saúde.

O que causa intoxicação alimentar

A intoxicação alimentar pode ser causada por vírus (como o rotavírus), bactérias (como Salmonella, Shigella, a E. coli, Staphylococcus), fungos e toxinas. Esses agentes contaminam a água ou um alimento e, ao entrar em contato com a nossa flora intestinal, provocam a doença. 

Isso costuma acontecer durante o preparo do alimento, no armazenamento incorreto e, até mesmo, na manipulação na hora do consumo. Você costuma comer na rua sem lavar as suas mãos? Pois saiba que corre grande risco de pegar uma intoxicação alimentar.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um terço da população apresentará, pelo menos, um episódio de intoxicação alimentar. Isso sem contar com a suspeita de subnotificação, já que nem todos os casos precisam de atendimento de emergência, sendo tratados em casa.

Conheça os perigos da intoxicação alimentar

Apesar de ser comum e acometer indivíduos em qualquer idade, a intoxicação alimentar precisa ser levada à sério. Crianças e idosos são os principais grupos de risco quando são contaminados por toxinas que levam à gastroenterite.

Os problemas causados pela diarreia e vômito constante podem ser graves: como vimos, pode provocar desidratação, bem como paralisia e sangue nas fezes ou urina. Em alguns casos, pacientes precisam ficar internados por conta de uma intoxicação alimentar e, sem auxílio médico, a doença pode levar à morte.

Tratamentos para intoxicação alimentar

Infelizmente, não existe um remédio para a intoxicação. Ou seja, é necessário aliviar os sintomas e esperar. Comer alimentos leves e beber bastante água é essencial para evitar o ciclo da doença.

O maior perigo da intoxicação é a desidratação. Por isso, água, água de coco, soros e frutas são recomendados à vontade. Para lidar com o problema em casa, não esqueça de:

  • Manter uma dieta leve e livre de gorduras;
  • Ingerir muitos líquidos (aqui vai uma dica: soro caseiro é ótimo para repor os nutrientes perdidos);
  • Repousar para ajudar o corpo a se recuperar.
  • Alguns remédios aliviam a dor, febre e os sintomas comuns, como náusea e vômito. Nesses casos, é essencial o auxílio médico. Não se automedique, pois isso pode mascarar os sintomas mais graves e o difícil diagnóstico no pronto-socorro.

Independente da causa do problema, a maneira de lidar com ele é parecida. No entanto, crianças e idosos precisam de atenção especial devido à baixa imunidade natural do grupo e ao fato deles desidratarem com mais facilidade.

Como prevenir uma intoxicação alimentar

Hábitos simples de higiene na hora de armazenar, lavar, manipular e conservar os alimentos são milagrosos para evitar uma intoxicação alimentar. Mas alguns cuidados extras são sempre bem-vindos, como:

  • Lavar as mãos após usar o banheiro e, até mesmo, antes de mexer nos alimentos;
  • Higienizar corretamente verduras e hortaliças com água. Fique atento caso o produto esteja sujo ou seja muito manipulado no mercado. Frutas também precisam ser higienizadas;
  • Tente evitar, ao máximo, o consumo de carnes cruas ou mal passadas. Caso coma, saiba da procedência e do cuidado com o manuseio.

 Em mercados e ruas, tente sempre:

  • Verificar se os alimentos em conserva estão em bom estado, às vezes é possível olhar pelo vidro. Não confie somente na data de validade, combinado?
  • Não comprar produtos com embalagens danificadas ou amassadas;
  • Certifique-se de que nenhum item esteja com fungo. Mesmo que consiga tirá-lo, os outros alimentos também já foram contaminados (não sendo visível a olho nu);
  • Não beba diretamente de latas;
  • Sempre higienize as mãos ao levar qualquer alimento à boca. O álcool gel é nosso grande aliado.

Agora que você já conhece os perigos da intoxicação alimentar e como se proteger, cuide da sua saúde e garanta sua qualidade de vida!

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