Por Emanuela Araujo
Em dezembro de 2019, o Vitor Asseituno me convidou para um café.
A gente já se conhecia antes. Trabalhamos juntos com eventos de tecnologia e gestão de Saúde. E durante anos, um dos pontos mais abordados nesses eventos era relacionamento. Especificamente, as relações entre operadora de saúde (“convênio”), rede credenciada e beneficiário, muitas vezes relações confusas, desalinhadas e até prejudiciais.
No papo com o Vitor, ele me apresentou a Sami. Lembro de ter ficado encantada com a proposta de solução e o propósito da companhia, que me pareceu uma solução excelente para aquelas discussões que eu tanto assistia nos eventos. E então ele me convidou para concorrer à posição de Diretora de Finanças.
Na época, meu foco estava na carreira profissional. Gravidez, maternidade, nada disso estava no horizonte. Novos desafios e iniciativas, isso sim.
Meu foco estava 100% na carreira
Desde que comecei a trabalhar, sempre tive clareza de que queria desenvolver uma carreira executiva e me dediquei anos aos estudos e ao trabalho. Sim, assim como muitas mulheres, meu foco durante muito tempo foi a minha carreira profissional. E estava bastante feliz com minhas escolhas.
A proposta da Sami naquele momento fazia total sentido para a minha carreira e, óbvio, aceitei participar do processo seletivo.
Foi assim que conheci o Gui Berardo, CEO, e outras lideranças da Sami. Foram entrevistas muito legais, e à medida que conversava com eles tinha mais certeza de que queria fazer parte do time.
Durante o processo, comecei a sentir meu corpo diferente. Fiz um teste e descobri que estava grávida. E agora?!
Como eu reagi ao descobrir que estava grávida
Acho que este foi um dos momentos mais marcantes da minha vida, como mulher e também como profissional. Lembro da minha felicidade em descobrir que seria mãe pela primeira vez. Mas também fiquei preocupada, porque isso poderia influenciar na minha contratação.
Todas já escutamos tantas histórias absurdas de mulheres que ficaram em segundo plano profissionalmente, ou que não foram aprovadas em processos seletivos, ou que tiveram remunerações renegociadas em projetos pelo simples fato de estarem grávidas. E até mesmo histórias de mulheres que foram desligadas após a licença-maternidade.
Talvez seria a minha vez de sentir isso na pele, temi.
Como a empresa reagiu ao descobrir
Foi com esse frio na barriga que mandei uma mensagem para o Vitor. Disse que queria muito fazer parte da Sami, mas que não poderia deixar de contar esse pequeno grande detalhe! A resposta dele? “Manu, parabéns! Deus te abençoe muito! Estou muito feliz! Vamos acelerar para você vir, poder organizar tudo e sair [de licença-maternidade] tranquila”.
Desde então, faço parte de um time incrível, que tem o compromisso muito claro de cuidar das pessoas, construir confiança em todos os seus relacionamentos e que respeitou não só a minha gestação, como acolhe com carinho a minha Analu a cada reunião em que preciso estar com ela no colo!
A gente erra? Muito! Inclusive nos relacionamentos, faz parte. Dói, mas ensina. Somos um time novo, numa jornada nova, e aprendemos o tempo todo. Isso que é incrível. Aqui, me sinto acolhida e com permissão pra ser mulher, mãe, humana. Isso significa permissão pra testar e aprender, acolhimento no tombo e celebração na vitória. E muitos sorrisos genuínos toda vez que Analu invade a reunião.
Emanuela Araujo é mãe da Ana Luiza. Executiva, juntou-se à Sami no início de 2020 para estruturar o time de Finanças. Formada em Direito, é também pós-graduada em Marketing e Comunicação Integrada pela Universidade Mackenzie, em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral, e MBA em Finanças pela FGV. Apaixonada por vinhos e viagens, adora bater longos papos sobre esses assuntos!
Parabéns Manu pelo depoimento. Tenha certeza que nada acontece por acaso. Deus está sempre nos direcionando.
Oi Cidinha! Muito obrigada pelo carinho. De fato, nada é por acaso!!! Beijos
Caramba, cada dia que passa, me sinto mais feliz por fazer parte da Sami. Que história linda essa da Manu e da Analu! <3
Tenho certeza que esse é o caminho. Obrigada por compartilhar!
Oi, Mel! Obrigada pelo carinho <3 Esse acolhimento genuíno dos Samers é incrível mesmo!