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Alopecia: o que é, causas e principais tipos

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A alopecia é a queda de cabelo em grande quantidade (mais de 100 fios por dia),  de determinadas áreas do corpo, principalmente no couro cabeludo, fazendo com que se torne possível visualizar os espaços que antes eram cobertos por pelos ou cabelos. Essa condição acontece de forma repentina e é percebida por essa queda excessiva de cabelos.

Pode acometer qualquer região do corpo, afetando áreas como sobrancelhas, axilas e pelos das pernas. No entanto, a alopecia é mais comum na cabeça, causando acentuada queda de cabelo, resultando em calvície, ou deixando alguns “buracos” sem cabelos. Ainda que seja mais incidente em homens, a alopecia pode atingir homens e mulheres.

Alguns pacientes possuem níveis leves de alopecia, que não causam nenhum tipo de incômodo. Outros podem ter um grau mais acentuado, levando a um desconforto estético.

  1. O que causa alopecia? 
  2. Alopecia areata
  3. Alopecia androgenética 
  4. Eflúvio telógeno
  5. Alopecia por tração

O que causa alopecia? 

A queda de cabelo pode acontecer devido a diversas situações, como fatores genéticos, micose no couro cabeludo, uso de medicamentos, estresse excessivo, reação hormonal pós parto, uso de produtos químicos inadequados, falta de proteínas, ferro, biotina e zinco ou até mesmo algumas doenças, como hipotireoidismo, hipertireoidismo.

É importante que a causa da alopecia seja identificada pelo dermatologista, pois assim é possível que o tratamento mais adequado para a causa seja indicado e, assim, seja possível prevenir a queda de mais fios e favorecer o crescimento do cabelo.

Alopecia areata

Alopecia areata é uma doença inflamatória que provoca a queda de cabelo. Diversos fatores estão envolvidos no seu desenvolvimento, como a genética e a participação autoimune. Os fios começam a cair, resultando em falhas circulares sem pelos ou cabelos.

A extensão dessa perda varia, sendo que, em alguns casos, poucas regiões são afetadas. Em outros, a perda de cabelo pode ser maior. Há casos raros de alopecia areata total, nos quais o paciente perde todo o cabelo da cabeça; ou alopecia areata universal, na qual caem os pelos de todo o corpo. 

A alopecia areata não é contagiosa. Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro. A evolução da alopecia areata não é previsível. O cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo que haja perda total. Cada caso é único. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, estudos sugerem que cerca de  5% dos pacientes perdem todos os pelos do corpo.

Tratamento para alopecia areata

Diversos tratamentos estão disponíveis para a alopecia areata. Medicamentos tópicos podem ser associados a tratamentos mais agressivos. Corticóides injetávies podem ser usados nas áreas afetadas do couro cabeludo ou do corpo. Isso será definido juntamente com o time de saúde. 

Os tratamentos visam controlar a doença, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Eles estimulam o folículo a produzir cabelo novamente, e precisam continuar até que a doença desapareça.

Alopecia androgenética 

Alopecia androgenética, ou calvície, é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. É relativamente frequente na população. Homens e mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na adolescência, só é aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos. 

Apesar do termo “andro” se referir ao hormônio masculino, na maioria das vezes os níveis hormonais se mostram normais nos exames de sangue. A doença se desenvolve desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos.

A queixa mais frequente na alopecia androgenética é a de afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida, pode haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Porém, em geral, são sintomas discretos. Nos homens, as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal (entradas).

Tratamento para alopecia androgenética 

Baseia-se em estimulantes do crescimento dos fios e em bloqueadores hormonais. O objetivo do tratamento é estacionar o processo e recuperar parte da perda. Nos casos mais extensos, um transplante capilar pode melhorar o aspecto estético.

Eflúvio telógeno

É uma condição que se caracteriza pelo aumento da queda diária de fios de cabelo. Seu aumento é visto principalmente naquele bolo que cai no chuveiro ou fica na escova quando penteamos. 

Sua causa está associada a algum evento que aconteceu três meses antes do início da queda. Nesse caso, ao invés de termos 100-120 fios caindo por dia, temos 200-300 fios, dependendo do paciente e da causa da queda.  Os principais causadores de eflúvio telógeno são: pós-parto, febre, infecção aguda, sinusite, pneumonia, gripe, dietas muito restritivas, doenças metabólicas ou infecciosas, cirurgias, especialmente a bariátrica, e estresse.

Tratamento para eflúvio telógeno

O eflúvio dura de dois a quatro meses, caso não haja outra doença associada. E, de um dia para o outro, há uma aparente melhora. Na teoria, não seria preciso tratamento. Porém, se o paciente tem alguma condição associada, como alopecia androgenética (calvície) ou a alopecia senil (rarefação que surge após os 60 anos), é preciso fazer tratamento com estimulantes de crescimento capilar para recuperar o volume e o comprimento dos fios.

Alopecia por tração

A alopecia por tração é um tipo de queda de cabelo que ocorre devido ao aumento da tensão no folículo capilar, resultante de uma arrancada incomum do cabelo. A alopecia por tração é geralmente causada por penteados distintos, como o uso de rabos de cavalo apertados, coques, tranças apertadas e extensões.

Tratamento para alopecia por tração

A parte mais importante do tratamento da alopecia de tração é interromper precocemente a tensão dos cabelos, alertando os pacientes para evitar esse trauma que cause dor. Se necessário, deve ser feito com pouca frequência e por curtos períodos.

Para o tratamento, deve-se consultar um médico que recomendará o melhor método baseado na quantidade de perda de cabelo e seriedade do caso.

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