Você é daqueles que não consegue deixar um docinho de lado? Saiba que não está sozinho. Um estudo recente publicado pelo Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, mostrou que o consumo de açúcar aumentou 200% em crianças e 54% em adultos nos últimos 10 anos.
Uma maneira de driblar essa vontade de doces é optar por adoçantes naturais, que não causam aumento nos níveis de glicose no sangue e possuem menos calorias que o açúcar convencional.
Já abordamos por aqui que o açúcar pode ser um dos grandes vilões da nossa saúde. Hoje, elaboramos um artigo com adoçantes naturais que você pode utilizar sem medo de comprometer sua qualidade de vida.
Que tal começar um novo hábito de consumo? Conheça algumas opções de adoçantes naturais:
- Xilitol
- Stévia
- Eritritol
- Frutose
- Sorbitol
- Agave
- Mel
- Açúcar do coco
- Farinha de coco
- Xarope de bordo
- Adoçantes artificiais
Xilitol
Entre os adoçantes naturais, é bem provável que você já tenha ouvido falar do xilitol. Proveniente do milho, mas também de cogumelos e microorganismos, o xilitol pode ir ao fogo e tem o poder de adoçar semelhante ao açúcar.
Com 40% menos calorias que o açúcar refinado comum, ele pode ser seu aliado para controlar o índice glicêmico e reduzir o consumo de açúcar.
Stévia
Seu nome é derivado das folhas da planta Stevia, típica da América do Sul. Com vários compostos doces, a stévia também traz um amargor que pode ser desagradável para alguns.
Eritritol
O adoçante natural eritritol é produzido a partir da fermentação da glucose e tem baixo teor calórico. Por isso, pode ser uma boa alternativa para pessoas com diabetes. Além disso, o eritritol tem 70% do poder adoçante do açúcar natural e resiste a altas temperaturas.
Frutose
É bem provável que você já tenha ouvido falar da frutose. Estima-se que ela é 170 vezes mais doce que a sacarose por ser extraída do mel e de frutas. Apesar de natural, ela precisa ser utilizada moderadamente, pois aumenta o nível de açúcar no sangue.
Sorbitol
Esse adoçante natural é extraído de algas marinhas e frutas, como a maçã e a ameixa. Cerca de 50% mais doce que a sacarose, ele pode ser usado em geleias, biscoitos, balas e refrigerantes.
No entanto, não pode ser consumido por pessoas com diabetes e tem ação laxativa caso ingerido em excesso. Também não é recomendado a ingestão por mulheres grávidas ou que estão em fase de amamentação.
Agave
Se você costuma frequentar mercados que vendem produtos naturais, já deve ter se deparado com o agave. Açúcar extraído de uma planta mexicana, seu poder adoçante é maior que o açúcar convencional.
Com baixo índice glicêmico, ainda que cause a elevação rápida dos níveis de açúcar no sangue, o agave é rico em frutose, o que pode gerar ganho de peso e aumentar o colesterol ruim (LDL).
Vale ressaltar que o agave comercializado na maioria dos supermercados não é o mesmo que o adoçante natural feito pelos mexicanos, devido ao processo em que o fluido do açúcar é exposto.
Mel
Já chegou a adoçar uma fruta com o mel? Um dos adoçantes naturais mais conhecidos, o mel puro é fonte de enzimas, antioxidantes, ferro, zinco, cálcio, fósforo e vitaminas. Seus nutrientes auxiliam, ainda, na neutralização de radicais livres e promovem o crescimento de bactérias boas para a flora intestinal.
Açúcar do coco
Uma outra opção natural é o açúcar do coco. Extraído da flor do fruto quando aquecida, esse tipo de açúcar é muito comum em lojas de produtos naturais. Com baixo índice glicêmico, ele é rico em fontes minerais, como potássio, ferro e vitaminas.
Farinha de coco
Obtida como subproduto do leite de coco, pesquisas já apontaram que a farinha de coco possui baixos índices glicêmicos e ajuda na prevenção e controle do diabetes. Livre de glúten e rico em fibras e proteínas, a farinha de coco pode ser considerada um dos melhores adoçantes naturais.
Xarope de bordo
Usado como alternativa para o açúcar branco e o mel, ele é mais conhecido no mundo como maple syrup, que é a seiva circulante das árvores de bordo. O xarope é pouco conhecido, mas a planta em que ele é extraído é bastante famosa e estampa a bandeira do Canadá. Pode ser utilizado em receitas e sua produção se concentra no país de origem.
Adoçantes artificiais
Atualmente, existem alguns tipos de adoçantes artificiais presentes em mercados e com bastante procura. Apesar dos adoçantes naturais serem vistos como menos nocivos que os adoçantes feitos em laboratórios, ainda não há pesquisas que comprovem essa afirmativa.
Pelo contrário, do ponto de vista da segurança, não há diferenças significativas entre os grupos. Portanto, o melhor adoçante para você é aquele que melhor se adapta ao seu paladar. Entre as opções mais conhecidas, temos:
Sacarina
Muito utilizada em produtos industrializados ou como adoçante em geral.
Aspartame
Apesar de ser liberado como adoçante de uso geral, o aspartame não é recomendado para assados, nem pode ser utilizado por pessoas que contenham fenilcetonúria, que é um defeito metabólico gerado, geralmente, da enzima hepática.
Sucralose
Talvez o mais conhecido entre os adoçantes artificiais, a sucralose é muito utilizada em padarias, bebidas, gelatinas e sobremesas.
Você já experimentou algum substituto do açúcar abordado acima? Conta para a gente!